What is the appropriate time to measure outcome and process factors in psychodynamic psychotherapy?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Camila Piva da
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Padoan, Carolina Stopinski, Hauck, Simone, Teche, Stefania Pigatto, Eizirik, Claudio Laks
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/225142
Resumo: Introdução: Diferentes instrumentos e formas de medir fatores relacionados ao progresso e à efetividade da psicoterapia psicodinâmica (PDT) têm sido amplamente discutidos na literatura. No entanto, não há diretrizes estabelecidas sobre o tempo apropriado para que essas medidas sejam realizadas. Objetivos: O objetivo deste estudo é problematizar qual o momento apropriado para medir resultados iniciais (sintomas, relações interpessoais e papel social) e fatores de processo (aliança) nos estágios iniciais da PDT. Métodos: Realizou-se estudo de coorte naturalista que acompanhou 304 pacientes durante os primeiros seis meses de psicoterapia. A aliança terapêutica foi avaliada após quatro sessões; sintomas, relações interpessoais e papel social foram avaliados na entrevista de entrada e após 12 e 24 sessões. Resultados: Nossos resultados indicam que quatro sessões foram suficientes para medir a dimensão do vínculo da aliança terapêutica, enquanto que é necessário mais tempo para medir adequadamente outros aspectos da aliança terapêutica, como tarefas e objetivos. No entanto, 12 sessões de tratamento revelaram-se suficientes para detectar melhora em todas as dimensões dos instrumentos de resultados com tamanhos de efeito moderados, e esses ganhos se mostraram estáveis na 24ª sessão. Conclusão: De acordo com nossos achados, 12 sessões parecem ser suficientes para acessar os ganhos iniciais na PDT, porém mais estudos são necessários para avaliar o tempo apropriado de medir todos os aspectos da aliança terapêutica. São necessários mais estudos para avaliar o tempo apropriado para avaliar os ganhos intermediários e de longo prazo em relação a sintomas, função interpessoal e função social.
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