Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pigossi, Kymberlly de Souza
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238880
Resumo: Antecedentes e justificativa: a literatura odontológica ainda carece de protocolos clínicos de ozonização da água considerando a instabilidade da molécula e a necessidade de manutenção da concentração adequada para que as propriedades antimicrobianas sejam garantidas. Objetivo: avaliar a viabilidade da água ozonizada em diferentes temperaturas e regimes de ozonização ao longo do tempo. Metodologia: Foram realizados três experimentos. Primeiramente, a água foi ozonizada a 55μg/mL durante 5 minutos e mantida em dois locais diferentes com faixa de temperatura entre 21 e 23ºC e 5 e 10ºC . No segundo experimento a água foi mantida somente sob refrigeração e aumentou-se a concentração de O3 no aparelho para 70μg/mL. Nessa fase, o processo de ozonização teve durabilidade de 5 e 10 minutos em amostras distintas. Finalmente, o último experimento gerou duas amostras de água ozonizada com aparelho regulado em 70μg/mL com tempo de ozonização de 10 minutos, porém com temperatura do refrigerador ainda menor. Procedeu-se a análise da concentração desse gás em meio aquoso através de kit específico nos períodos de 5, 10, 15, 30, 60 minutos e 2, 4 e 6 horas. Outras variáveis mensuradas foram o tempo de ozonização e a quantidade de ozônio produzida pelo aparelho. Resultados: ao avaliar a influência da temperatura ambiente em relação a sua estabilidade, as amostras de água ozonizada que foram mantidas sob refrigeração mostraram maior estabilidade com o passar do tempo quando comparadas a amostras que foram mantidas à temperatura ambiente. O tempo de ozonização também influenciou a estabilidade da solução, visto que a água ozonizada por 10 minutos permaneceu viável por mais tempo, quando comparada a água ozonizada por 5 minutos. Ao avaliar temperatura ainda menor do refrigerador (próxima a 0oC) em concentração otimizada da água ozonizada 70μg/mL, observou-se viabilidade da solução por um período de 2 horas. Conclusão: ozonização com água bidestilada em temperatura próxima de 0oC a 70μg/mL por 10 minutos parece favorecer a manutenção da concentração com propriedades antimicrobianas, possibilitando a viabilidade para seu uso com fins terapêuticos
id UFRGS-2_d6651742eed2fd4e310a003bd30f5ac0
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238880
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Pigossi, Kymberlly de SouzaCavagni, Juliano2022-05-24T04:43:33Z2019http://hdl.handle.net/10183/238880001111902Antecedentes e justificativa: a literatura odontológica ainda carece de protocolos clínicos de ozonização da água considerando a instabilidade da molécula e a necessidade de manutenção da concentração adequada para que as propriedades antimicrobianas sejam garantidas. Objetivo: avaliar a viabilidade da água ozonizada em diferentes temperaturas e regimes de ozonização ao longo do tempo. Metodologia: Foram realizados três experimentos. Primeiramente, a água foi ozonizada a 55μg/mL durante 5 minutos e mantida em dois locais diferentes com faixa de temperatura entre 21 e 23ºC e 5 e 10ºC . No segundo experimento a água foi mantida somente sob refrigeração e aumentou-se a concentração de O3 no aparelho para 70μg/mL. Nessa fase, o processo de ozonização teve durabilidade de 5 e 10 minutos em amostras distintas. Finalmente, o último experimento gerou duas amostras de água ozonizada com aparelho regulado em 70μg/mL com tempo de ozonização de 10 minutos, porém com temperatura do refrigerador ainda menor. Procedeu-se a análise da concentração desse gás em meio aquoso através de kit específico nos períodos de 5, 10, 15, 30, 60 minutos e 2, 4 e 6 horas. Outras variáveis mensuradas foram o tempo de ozonização e a quantidade de ozônio produzida pelo aparelho. Resultados: ao avaliar a influência da temperatura ambiente em relação a sua estabilidade, as amostras de água ozonizada que foram mantidas sob refrigeração mostraram maior estabilidade com o passar do tempo quando comparadas a amostras que foram mantidas à temperatura ambiente. O tempo de ozonização também influenciou a estabilidade da solução, visto que a água ozonizada por 10 minutos permaneceu viável por mais tempo, quando comparada a água ozonizada por 5 minutos. Ao avaliar temperatura ainda menor do refrigerador (próxima a 0oC) em concentração otimizada da água ozonizada 70μg/mL, observou-se viabilidade da solução por um período de 2 horas. Conclusão: ozonização com água bidestilada em temperatura próxima de 0oC a 70μg/mL por 10 minutos parece favorecer a manutenção da concentração com propriedades antimicrobianas, possibilitando a viabilidade para seu uso com fins terapêuticosBackground: the dental literature still lacks clinical protocols for water ozonation considering the instability of the molecule and the need to maintain adequate concentration for antimicrobial properties. Objective: to evaluate the viability of ozonated water at different temperatures and ozonation regimes over time. Methods: Three experiments were carried out. First, the water was ozonated at 55μg/mL for 5 minutes and held at two different locations with temperatures between 21 and 23ºC or 5 and 10ºC. In the second experiment the water was only kept under refrigeration and the O3 concentration in the apparatus was increased to 70μg/mL. In this phase, the ozonation process had a durability of 5 and 10 minutes in different samples. Finally, the last experiment generated two samples of ozonated water with 70μg/mL regulated apparatus with ozonation time of 10 minutes, but with an even lower refrigerator temperature. After obtaining the water in each experiment, the concentration was analyzed through a specific kit in the periods of 5, 10, 15, 30, 60 minutes and 2, 4 and 6 hours. Results: the samples of ozonated water that were maintained under refrigeration showed greater stability throughout time when compared to samples that were maintained at room temperature. The ozonation time also influenced the stability of the solution, since the ozonated water for 10 minutes remained viable longer when compared to the ozonated water for 5 minutes. When evaluating an even lower temperature of the refrigerator (close to 0oC) in optimized concentration of 70μg/mL of ozonated water, the solution was viable for a period of 2 hours. Conclusion: ozonation with bidistilled water at a temperature close to 0oC in 70μg/mL for 10 minutes seems to maintain the concentration with antimicrobial properties, allowing the viability for its use with therapeutic purposes.application/pdfporOzônioUso terapêuticoManutençãoOzone/therapeutic useMaintenanceEfeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111902.pdf.txt001111902.pdf.txtExtracted Texttext/plain71482http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238880/2/001111902.pdf.txtb13fd3a31ebe1c54d1b3d32ea7726488MD52ORIGINAL001111902.pdfTexto completoapplication/pdf1500312http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238880/1/001111902.pdfeb3706ec4ff88879484b8aa9ebb2e514MD5110183/2388802022-05-25 04:41:17.743778oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238880Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-25T07:41:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
title Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
spellingShingle Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
Pigossi, Kymberlly de Souza
Ozônio
Uso terapêutico
Manutenção
Ozone
/therapeutic use
Maintenance
title_short Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
title_full Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
title_fullStr Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
title_full_unstemmed Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
title_sort Efeito de diferentes tempos de ozonização e temperaturas sobre a viabilidade de água ozonizada para fins terapêuticos em odontologia
author Pigossi, Kymberlly de Souza
author_facet Pigossi, Kymberlly de Souza
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pigossi, Kymberlly de Souza
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cavagni, Juliano
contributor_str_mv Cavagni, Juliano
dc.subject.por.fl_str_mv Ozônio
Uso terapêutico
Manutenção
topic Ozônio
Uso terapêutico
Manutenção
Ozone
/therapeutic use
Maintenance
dc.subject.eng.fl_str_mv Ozone
/therapeutic use
Maintenance
description Antecedentes e justificativa: a literatura odontológica ainda carece de protocolos clínicos de ozonização da água considerando a instabilidade da molécula e a necessidade de manutenção da concentração adequada para que as propriedades antimicrobianas sejam garantidas. Objetivo: avaliar a viabilidade da água ozonizada em diferentes temperaturas e regimes de ozonização ao longo do tempo. Metodologia: Foram realizados três experimentos. Primeiramente, a água foi ozonizada a 55μg/mL durante 5 minutos e mantida em dois locais diferentes com faixa de temperatura entre 21 e 23ºC e 5 e 10ºC . No segundo experimento a água foi mantida somente sob refrigeração e aumentou-se a concentração de O3 no aparelho para 70μg/mL. Nessa fase, o processo de ozonização teve durabilidade de 5 e 10 minutos em amostras distintas. Finalmente, o último experimento gerou duas amostras de água ozonizada com aparelho regulado em 70μg/mL com tempo de ozonização de 10 minutos, porém com temperatura do refrigerador ainda menor. Procedeu-se a análise da concentração desse gás em meio aquoso através de kit específico nos períodos de 5, 10, 15, 30, 60 minutos e 2, 4 e 6 horas. Outras variáveis mensuradas foram o tempo de ozonização e a quantidade de ozônio produzida pelo aparelho. Resultados: ao avaliar a influência da temperatura ambiente em relação a sua estabilidade, as amostras de água ozonizada que foram mantidas sob refrigeração mostraram maior estabilidade com o passar do tempo quando comparadas a amostras que foram mantidas à temperatura ambiente. O tempo de ozonização também influenciou a estabilidade da solução, visto que a água ozonizada por 10 minutos permaneceu viável por mais tempo, quando comparada a água ozonizada por 5 minutos. Ao avaliar temperatura ainda menor do refrigerador (próxima a 0oC) em concentração otimizada da água ozonizada 70μg/mL, observou-se viabilidade da solução por um período de 2 horas. Conclusão: ozonização com água bidestilada em temperatura próxima de 0oC a 70μg/mL por 10 minutos parece favorecer a manutenção da concentração com propriedades antimicrobianas, possibilitando a viabilidade para seu uso com fins terapêuticos
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-24T04:43:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/238880
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001111902
url http://hdl.handle.net/10183/238880
identifier_str_mv 001111902
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238880/2/001111902.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238880/1/001111902.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv b13fd3a31ebe1c54d1b3d32ea7726488
eb3706ec4ff88879484b8aa9ebb2e514
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447309308133376