Ouvindo vozes : registros de um percurso pela saúde mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/33375 |
Resumo: | Neste ensaio apresento algumas pontuações sobre a “aprendizagem” da escuta e os modos de atenção e de promoção à saúde mental. Partindo da perspectiva da Reforma Psiquiátrica, da Saúde Mental Coletiva e da noção de co-engendramento entre o si e o mundo, conforme proposta por Virgínia Kastrup (1999) busco argumentar como podemos problematizar a escuta enquanto uma tecnologia relacional que opere como dispositivo de encontro. Iniciando a discussão a partir de algumas experiências no campo da saúde mental, das concepções de sujeito e de subjetividade no contemporâneo, construo com o leitor uma reflexão sobre os modos de operação de uma tecnologia relacional como a escuta para além da dicotomia sujeito/objeto, normalidade/ loucura ou ainda clinica/ usuário de saúde mental. A interlocução com Emerson Merhy (1997, 2003) também nos auxiliar a tensionar o uso de tecnologias leves e os modos de atenção e produção de subjetividade e de saúde. Essa problematização se refere a ética do “fazer saber” em saúde mental e o modo como temos operado a produção de diferença e de autoria à partir de uma escuta para além do modo-indivíduo contemporâneo em direção a proposta de uma escuta mais sensível em um “fazer com”. |
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