Religiosidade e qualidade de vida em pacientes com transtornos psicóticos internados em hospital terciário : um estudo naturalístico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fortunatti, João Antonio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274099
Resumo: CONTEXTO: A literatura ainda é escassa sobre a associação entre religiosidade e qualidade de vida em pacientes psicóticos sendo majoritariamente encontrados estudos em pacientes ambulatoriais. OBJETIVOS: 1) examinar a associação entre religiosidade e qualidade de vida em pacientes psicóticos hospitalizados nesse grupo; 2) avaliar se a gravidade e a agudização do quadro, as quais motivaram a internação, podem influenciar as relações entre religiosidade e qualidade de vida. METODOLOGIA: O estudo, de caráter naturalístico, foi realizado na unidade psiquiátrica terciária do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Brasil. 251 pacientes com 18 anos ou mais, internados entre junho de 2011 e dezembro de 2013, apresentando sintomas psicóticos, participaram do estudo. A metodologia adotada foi a naturalística, portanto sem interferência da equipe de pesquisa no tratamento. As avaliações, realizadas por psiquiatras e residentes treinados, na admissão e na alta hospitalar e incluíram a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D), a Clinical Global Impression (CGI) para avaliar gravidade dos sintomas, a Global Assessment of Functioning (GAF) para avaliar funcionalidade, e o Instrumento para avaliar de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-Bref), na admissão e no período da alta, e a Escala de Religiosidade de Duke (DUREL) coletada na alta. RESULTADOS: De toda a amostra do estudo, 57% apresentavam diagnóstico de Esquizofrenia e transtornos relacionados e 22,7% e 20,3% pacientes apresentavam Transtorno Bipolar com sintomas psicóticos e Transtorno Depressivo com sintomas psicóticos, respectivamente. Na admissão, foi encontrada uma associação entre uma maior religiosidade contribuindo para uma piora da qualidade de vida, especificamente no domínio psicológico ([95%CI] 0.24 - 0.349; p < 0.05). Todavia, na alta foi encontrado que um maior índice de religiosidade intrínseca se associou a uma maior qualidade de vida, em relação ao todos os domínios: físico ([95%CI] - 0.377 - - 0.86; p < 0.005); psicológico ([95%CI] - 0.508 - - 0249; p < 0.001); de relações pessoais ([95%CI] - 0.399 - - 0.111; p < 0.001); e ambiental ([95%CI] - 0.403 - - 0.118; p < 0.001). Após análise de regressão múltipla, foi encontrado que maiores escores na HAM-D (p<0,001) se associaram a menor pontuação no domínio psicológico da qualidade de vida na baixa. Na admissão, os pacientes com o diagnóstico de Esquizofrenia e Transtornos relacionados, em comparação aos outros diagnósticos, apresentaram maior pontuação no domínio psicológico da qualidade (p<0,001). Entretanto, na alta, não houve diferença estatisticamente significativa entre os diagnósticos em todos os âmbitos da qualidade de vida. CONCLUSÃO: Os achados do estudo apresentados na alta corroboram o que há na literatura em pacientes com Transtornos Psicóticos em acompanhamento ambulatorial: maiores índices de religiosidade intrínseca estão associados a maior qualidade de vida. Todavia, o achado na admissão de menor religiosidade intrínseca estar correlacionada com maior qualidade de vida, no domínio psicológico, pode estar associado a vieses no desenho do estudo, do instrumento de religiosidade ou ao coping religioso negativo, bem como aos sintomas psicóticos ainda não tratados.
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A metodologia adotada foi a naturalística, portanto sem interferência da equipe de pesquisa no tratamento. As avaliações, realizadas por psiquiatras e residentes treinados, na admissão e na alta hospitalar e incluíram a Escala Breve de Avaliação Psiquiátrica (BPRS), a Escala de Depressão de Hamilton (HAM-D), a Clinical Global Impression (CGI) para avaliar gravidade dos sintomas, a Global Assessment of Functioning (GAF) para avaliar funcionalidade, e o Instrumento para avaliar de Qualidade de Vida da OMS (WHOQOL-Bref), na admissão e no período da alta, e a Escala de Religiosidade de Duke (DUREL) coletada na alta. RESULTADOS: De toda a amostra do estudo, 57% apresentavam diagnóstico de Esquizofrenia e transtornos relacionados e 22,7% e 20,3% pacientes apresentavam Transtorno Bipolar com sintomas psicóticos e Transtorno Depressivo com sintomas psicóticos, respectivamente. Na admissão, foi encontrada uma associação entre uma maior religiosidade contribuindo para uma piora da qualidade de vida, especificamente no domínio psicológico ([95%CI] 0.24 - 0.349; p < 0.05). Todavia, na alta foi encontrado que um maior índice de religiosidade intrínseca se associou a uma maior qualidade de vida, em relação ao todos os domínios: físico ([95%CI] - 0.377 - - 0.86; p < 0.005); psicológico ([95%CI] - 0.508 - - 0249; p < 0.001); de relações pessoais ([95%CI] - 0.399 - - 0.111; p < 0.001); e ambiental ([95%CI] - 0.403 - - 0.118; p < 0.001). Após análise de regressão múltipla, foi encontrado que maiores escores na HAM-D (p<0,001) se associaram a menor pontuação no domínio psicológico da qualidade de vida na baixa. Na admissão, os pacientes com o diagnóstico de Esquizofrenia e Transtornos relacionados, em comparação aos outros diagnósticos, apresentaram maior pontuação no domínio psicológico da qualidade (p<0,001). Entretanto, na alta, não houve diferença estatisticamente significativa entre os diagnósticos em todos os âmbitos da qualidade de vida. CONCLUSÃO: Os achados do estudo apresentados na alta corroboram o que há na literatura em pacientes com Transtornos Psicóticos em acompanhamento ambulatorial: maiores índices de religiosidade intrínseca estão associados a maior qualidade de vida. Todavia, o achado na admissão de menor religiosidade intrínseca estar correlacionada com maior qualidade de vida, no domínio psicológico, pode estar associado a vieses no desenho do estudo, do instrumento de religiosidade ou ao coping religioso negativo, bem como aos sintomas psicóticos ainda não tratados.CONTEXT: The literature is still scarce on the association between religiosity and quality of life in psychotic patients, with studies predominantly found in outpatient populations. OBJECTIVES: 1) To examine the association between religiosity and quality of life in hospitalized psychotic patients in this group; 2) To assess whether the severity and exacerbation of the condition, which led to hospitalization, can influence the relationships between religiosity and quality of life.. METHODOLOGY: 251 patients aged 18 or older, hospitalized between June 2011 and December 2013, presenting psychotic symptoms, participated in the study. The adopted methodology was naturalistic, therefore without interference from the research team in the treatment. The assessments, conducted by psychiatrists and trained residents, at admission and discharge, included the Brief Psychiatric Rating Scale (BPRS), the Hamilton Depression Scale (HAM-D), the Clinical Global Impression (CGI) to assess symptom severity, the Global Assessment of Functioning (GAF) to assess functionality, and the World Health Organization Quality of Life Instrument (WHOQOL-Bref), at admission and during the discharge period. Additionally, the Duke University Religion Index (DUREL) was collected at discharge. RESULTS: From the entire studied sample, 57% were diagnosed with Schizophrenia and related disorders, and 22,7% and 20,3% patients had Bipolar Disorder with psychotic symptoms and Depressive Disorder with psychotic symptoms, respectively. Upon admission, a link was observed between higher religiosity and a decline in quality of life, particularly in the psychological aspect ([95%CI] 0.24 - 0.349; p < 0.05). However, at discharge, it was found that a higher level of intrinsic religiosity was associated with greater quality of life across all domains: physical ([95%CI] - 0.377 - - 0.86; p < 0.005); psychological ([95%CI] - 0.508 - - 0249; p < 0.001); personal relationships ([95%CI] - 0.399 - - 0.111; p < 0.001); and environmental ([95%CI] - 0.403 - - 0.118; p < 0.001). After multiple regression analysis, it was found that higher scores on the HAM-D (p < 0.001) were associated with lower scores in the psychological domain of quality of life at discharge. At admission, patients diagnosed with Schizophrenia and related disorders, compared to other diagnoses, had higher scores in the psychological domain of quality of life (p < 0.001). However, at discharge, there was no statistically significant difference between diagnoses in all aspects of quality of life. CONCLUSION: The study findings presented at discharge supports what is in the literature for patients with Psychotic Disorders in outpatient care: higher levels of intrinsic religiosity are associated with greater quality of life. However, the finding at admission that lower intrinsic religiosity is correlated with higher quality of life in the psychological domain may be associated with biases in the study design, the assessment instrument, or negative religious coping, as well as to untreated psychotic symptoms.application/pdfporReligiosidadeEspiritualidadeTranstornos psicóticosQualidade de vidaPsychosisSchizophreniaBipolar disorderDepressionReligiositySpiritualityQuality of lifeHospitalizationReligiosidade e qualidade de vida em pacientes com transtornos psicóticos internados em hospital terciário : um estudo naturalísticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisHospital de Clínicas de Porto AlegrePorto Alegre, BR-RS2023especializaçãoPrograma de Residência Médica em Psiquiatriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001198692.pdf.txt001198692.pdf.txtExtracted Texttext/plain68299http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274099/2/001198692.pdf.txtac1104630889d6f453a5e28cf9691136MD52ORIGINAL001198692.pdfTexto parcialapplication/pdf1345630http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274099/1/001198692.pdf41d7444fa0893669fcb0f9ff6ab68ec8MD5110183/2740992024-03-24 04:57:57.462049oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274099Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-03-24T07:57:57Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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