A citologia na prevenção do câncer anal
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/129954 |
Resumo: | O câncer anal não tem sido considerado problema de saúde pública. No entanto, sua incidência vem aumentando em pessoas que praticam sexo anal receptivo, promíscuos e portadores de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HPV (papilomavírus humanos) e HIV (vírus da imunodeficiência humana). Nos últimos anos, em vários países, a incidência do câncer anal aumentou 1,5 vezes entre os homens e triplicou nas mulheres. Embora a literatura não reforce o rastreamento de rotina das lesões intraepiteliais anais nas populações de risco, seu uso racional baseia-se no sucesso obtido com o rastreamento por meio da citologia cervical na redução da incidência do câncer cervical. Neste artigo revisamos os métodos diagnósticos disponíveis e as possibilidades de tratamentos das lesões precursoras anais a fim de prevenir a evolução para o câncer anal. Os aspectos biológicos das lesões precursoras anais são semelhantes aos das lesões cervicais. Dessa forma, como o ginecologista é o principal responsável pelo acompanhamento das mulheres, poderia exercer um papel importante na prevenção do câncer anal mediante a realização de um diagnóstico precoce. |
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Chaves, Eunice Beatriz MartinCapp, EdisonCorleta, Helena von EyeFolgierini, Heloisa Jesse2015-11-19T02:40:41Z20110100-7254http://hdl.handle.net/10183/129954000953030O câncer anal não tem sido considerado problema de saúde pública. No entanto, sua incidência vem aumentando em pessoas que praticam sexo anal receptivo, promíscuos e portadores de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HPV (papilomavírus humanos) e HIV (vírus da imunodeficiência humana). Nos últimos anos, em vários países, a incidência do câncer anal aumentou 1,5 vezes entre os homens e triplicou nas mulheres. Embora a literatura não reforce o rastreamento de rotina das lesões intraepiteliais anais nas populações de risco, seu uso racional baseia-se no sucesso obtido com o rastreamento por meio da citologia cervical na redução da incidência do câncer cervical. Neste artigo revisamos os métodos diagnósticos disponíveis e as possibilidades de tratamentos das lesões precursoras anais a fim de prevenir a evolução para o câncer anal. Os aspectos biológicos das lesões precursoras anais são semelhantes aos das lesões cervicais. Dessa forma, como o ginecologista é o principal responsável pelo acompanhamento das mulheres, poderia exercer um papel importante na prevenção do câncer anal mediante a realização de um diagnóstico precoce.Anal cancer was not considered a neoplasm of public health concern until recently. Nevertheless, it may be object of attention in groups in which its incidence is increasing: people who have anoreceptive intercourse, promiscuous people and people who have sexual transmitted diseases (HPV and HIV infection). The incidence of anal cancer increased 1.5 fold among men and tripled among women in recent years. Although there is no strong literature evidence that document the value of screening for ASILs (anal squamous intraepithelial lesions) in the risk population, the rationale screening relies upon the success of cervical cytology screening in the reduction of cervical cancer incidence. It was reviewed the availability of screening modalities that effectively diagnosis the precursor lesion and the possibility of treatments that can prevent ASILs from progressing to anal cancer. The biologic consequences of anal dysplasia or ASIL are considered analogous of those of cervical dysplasia so the gynecologists may contribute to this diagnosis and to the prevention of anal cancer.application/pdfporFemina : Rio de Janeiro. Vol. 39, n. 11 (2011), p. 532-537Neoplasias do ânusPrevenção primáriaAnus neoplasmsPrimary PreventionA citologia na prevenção do câncer analinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000953030.pdf000953030.pdfTexto completoapplication/pdf238856http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129954/1/000953030.pdfdadcad0ae6f1cc5915484922133819b0MD51TEXT000953030.pdf.txt000953030.pdf.txtExtracted Texttext/plain29088http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129954/2/000953030.pdf.txt618f844f032d123b65880b176e1b90a2MD52THUMBNAIL000953030.pdf.jpg000953030.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/129954/3/000953030.pdf.jpg1ef413aef375ee104b73fac898a7f5e1MD5310183/1299542018-10-25 09:17:23.151oai:www.lume.ufrgs.br:10183/129954Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-25T12:17:23Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O câncer anal não tem sido considerado problema de saúde pública. No entanto, sua incidência vem aumentando em pessoas que praticam sexo anal receptivo, promíscuos e portadores de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente HPV (papilomavírus humanos) e HIV (vírus da imunodeficiência humana). Nos últimos anos, em vários países, a incidência do câncer anal aumentou 1,5 vezes entre os homens e triplicou nas mulheres. Embora a literatura não reforce o rastreamento de rotina das lesões intraepiteliais anais nas populações de risco, seu uso racional baseia-se no sucesso obtido com o rastreamento por meio da citologia cervical na redução da incidência do câncer cervical. Neste artigo revisamos os métodos diagnósticos disponíveis e as possibilidades de tratamentos das lesões precursoras anais a fim de prevenir a evolução para o câncer anal. Os aspectos biológicos das lesões precursoras anais são semelhantes aos das lesões cervicais. Dessa forma, como o ginecologista é o principal responsável pelo acompanhamento das mulheres, poderia exercer um papel importante na prevenção do câncer anal mediante a realização de um diagnóstico precoce. |
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