Investitação do potencial efeito neuroprotetor de nanocápsulas poliméricas contendo phloretin em um modelo ex vivo da Doença de Alzheimer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234305 |
Resumo: | A Doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente relacionada ao envelhecimento. Quanto à fisiopatologia, a DA está, principalmente, relacionada ao aparecimento de placas senis compostas por agregados do peptídeo β-amiloide (βA) e de emaranhados neurofibrilares compostos pela proteína tau hiperfosforilada. Tais achados parecem promover neuroinflamação crônica através da ativação das células gliais e prejudicar diferentes vias de sinalização celular levando, consequentemente, à morte celular. Na tentativa de melhor compreender os mecanismos celulares e moleculares desencadeados pelo peptídeo βA, a cultura organotípica combina a preservação da multiplicidade celular original do tecido cerebral e de suas conexões interneurais, permitindo assim, sua utilização para estudo da toxicidade do peptídeo βA, bem como do potencial efeito neuroprotetor de compostos como o phloretin, um polifenol presente em diversos vegetais e frutas. Por outro lado, uma limitação para sua administração é a baixa solubilidade, que prejudica, assim, sua absorção. Visto isso, uma estratégia para o carreamento de fármacos para o cérebro e outros órgãos é o emprego de nanopartículas. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o potencial efeito neuroprotetor de nanocápsulas de phloretin sobre a toxicidade do peptídeo βA1-42 em cultura organotípica de hipocampo de ratos Wistar. O presente estudo demonstrou que as nanocápsulas de phloretin (NC PHL) reduziram a morte celular induzida pelo peptídeo βA1-42 através da redução da incorporação de iodeto de propídeo (IP). Após investigar possíveis vias de sinalização envolvidas, foi verificado que as NC PHL impediram a ativação da proteína GSK-3β, reduziram o imunoconteúdo da proteína GFAP, marcadora de astrócitos reativos, e atenuaram a diminuição do imunoconteúdo da proteína pré-sináptica sinaptofisina induzida pelo peptídeo βA1-42. Com isso, diante dos resultados promissores de neuroproteção do flavonoide phloretin em sua forma nanoencapsulada neste modelo de toxicidade do peptídeo βA1-42, mais estudos serão realizados para esclarecer estes e outros mecanismos envolvidos. |
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