Perfil sócio-demográfico e clínico da relação normatizada internacional de pacientes em ambulatório de enfermagem em anticoagulação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mezzomo, Jeniffer
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/35956
Resumo: Introdução: Embora o uso do anticoagulante oral seja efetivo para evitar a ocorrência de eventos cardioembólicos, o uso dessa terapia implica em acompanhamento sistemático para alcançar e manter a estabilidade do exame de Relação Normatizada Internacional (RNI) e evitar complicações. Objetivos: Caracterizar o perfil dos pacientes e a estabilidade da RNI em um ambulatório de anticoagulação conduzido por enfermeiros. Relacionar as características sócio-demográficas e clínicas com o tempo que os pacientes levaram para atingir a RNI no nível alvo terapêutico. Métodos: Estudo coorte histórico, conduzido em ambulatório de enfermagem de hospital público e universitário em Porto Alegre, RS. Foram coletados do prontuário eletrônico, dados sócio-demográficos, clínicos, medicações em uso, indicação da anticoagulação, valores da RNI, tempo de acompanhamento no ambulatório e complicações trombóticas. Foram incluídos pacientes de ambos os sexos, idade < 18 anos. Resultados: Incluiram-se dados de 144 pacientes, idade média de 59 ± 15 anos, 89 (62%) do sexo masculino. A principal indicação para o uso de anticoagulante oral foi a fibrilação atrial (40%) e o anticoagulante de maior uso foi a varfarina sódica (96,5%); Cinqüenta por cento da amostra tinha até cinco anos de escolaridade e a maioria encontrava-se profissionalmente inativa (61,8%). 75 (52%) tinham HAS; drogas que potencializam o anticoagulante como ácido acetilsalicílico e sinvastatina foram utilizadas por 66 (46%) e 56 (39%), respectivamente; 63% dos pacientes atingiram a primeira RNI no alvo terapêutico até a quinta consulta; a mediana do tempo que os pacientes levaram para atingir o alvo terapêutico foi de dois meses; não houve diferença estatística quando relacionadas às características sócio-demográficas e clínicas com o tempo (meses) para atingir o RNI no alvo terapêutico; 59% dos pacientes estiveram com a RNI no alvo terapêutico em menos de 50% das consultas. Conclusões: A maioria dos pacientes era do sexo masculino e anticoagulados por fibrilação atrial; 41% dos pacientes estiveram à maioria das consultas com a RNI no alvo terapêutico. São necessárias estratégias nas consultas de enfermagem para que o acompanhamento seja efetivo em atingir e manter a RNI no alvo terapêutico, evitando ocorrência de complicações.
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