Dinâmicas temáticas, disciplinares, espaciais e temporais dos Estudos Fronteiriços no Brasil : teses e dissertações (2000-2014)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dorfman, Adriana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: França, Arthur Borba Colen, Rocha, Rafael Port da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170022
Resumo: O Portal Unbral Fronteiras reunia, no final de 2016, 611 teses e dissertações dedicadas aos Estudos Fronteiriços Brasileiros, defendidas entre 2000 e 2014 em 20 instituições de ensino superior públicas. Essa produção foi descrita em aspectos ligados às dinâmicas temporais de produção, pertencimento disciplinar, local de produção e lugar tematizado, lançando-se mão de extrações da base de dados, tratamento das coletas e produção de cartogramas, nuvens de palavras, gráficos e redes, além de revisão bibliográfica. A produção sobre fronteiras é relevante em Porto Alegre, São Paulo, Santa Maria, Brasília e Rio de Janeiro, visto que a expansão universitária ainda não amadureceu seus frutos. Os momentos de maior expansão estiveram ligados às políticas federais para a fronteira, seja provocando discussão, seja viabilizando-a. A condição fronteiriça alimenta as perguntas, de modo que mesmo pequenos volumes de fomento para pesquisa trazem grandes respostas em termos de número de trabalhos Observou-se uma clara interdisciplinaridade dos Estudos Fronteiriços, bem como uma tendência aplicada e profissionalizante. Existe uma grande dispersão nos temas, ainda que seja possível detectar uma relação com as discussões realizadas pela Geografia, História, Ciências Políticas e Relações Internacionais e Antropologia etc. Vocabulário e conceitos usados variam muito, em forma e conteúdo, o que mostra que o diálogo interno no campo não está estabelecido. Vê-se uma correlação entre produção e densidades demográficas e institucionais na fronteira. O Paraguai aparece como tema relevante, e as cidades-gêmeas são objeto de cerca de 1/5 das obras. A propinquidade é muito forte, especialmente para as universidades localizadas na fronteira. Já os campi distantes da fronteira se dedicam a objetos geográficos mais dispersos, em diferentes escalas. Como perspectiva, espera-se dar seguimento à construção da comunidade dos Estudos Fronteiriços.
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