Produção científica do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade representada na Web of Science
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/112090 |
Resumo: | Apresenta, por meio de uma análise bibliométrica, as características das produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade, indexadas na base de dados Web of Science (WoS), de 1985 a 2013. Analisa a evolução dessa produção ao longo dos anos, os idiomas, os tipos de documentos, as áreas do conhecimento, os periódicos e instituições a ela relacionados em ambos os países. Recuperou-se 2.110 documentos do Brasil, 2.631 da Espanha e, dentre eles, 36 em colaboração entre os dois países. Os resultados mostram que, embora a Espanha tenha publicado um número maior de documentos, o Brasil é pioneiro em estudos sobre sustentabilidade. Em ambos os casos, houve aumento significativo da produção a partir da primeira década de 2000. O idioma inglês representa 74,98% da produção do Brasil, 89,55% da Espanha e 91,67% da colaboração entre os dois países. A produção brasileira é composta de 78,34% de artigos e a espanhola de 78,75%. As principais fontes escolhidas no Brasil para publicação de artigos são periódicos brasileiros, sendo a Revista Brasileira de Ciência do Solo a mais representativa. Por sua vez, a Espanha tem suas publicações espalhadas por periódicos predominantemente europeus, sendo o holandês Ecological Economics o que contém o maior número de artigos. Nos dois países notou-se escolha descentralizada de revistas, ou seja, muitas revistas que possuem poucos artigos. As áreas do conhecimento onde os documentos são publicados são relacionadas aos âmbitos ambiental, econômico e social, nos quais está calcada a sustentabilidade. Percebeu-se uma multidisciplinaridade em ambos os países, embora as principais áreas da produção do Brasil sejam mais tendenciosas para o lado ambiental. As principais instituições dos dois países que mais publicam no tema são, em sua maioria, universidades. No Brasil, a Universidade de São Paulo é a que possui maior produção (16,07%), enquanto na Espanha é o Consejo Superior de Investigaciones (7,87%) e, na produção colaborativa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (16,67%). Conclui-se que as produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade apresentam características bastante similares e que estão, em geral, de acordo com a produção mundial. Destaca-se a baixa colaboração no tema entre os dois países. |
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Scatigno, Alessandra de LacerdaVanz, Samile Andrea de Souza2015-03-17T01:57:14Z2014http://hdl.handle.net/10183/112090000953227Apresenta, por meio de uma análise bibliométrica, as características das produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade, indexadas na base de dados Web of Science (WoS), de 1985 a 2013. Analisa a evolução dessa produção ao longo dos anos, os idiomas, os tipos de documentos, as áreas do conhecimento, os periódicos e instituições a ela relacionados em ambos os países. Recuperou-se 2.110 documentos do Brasil, 2.631 da Espanha e, dentre eles, 36 em colaboração entre os dois países. Os resultados mostram que, embora a Espanha tenha publicado um número maior de documentos, o Brasil é pioneiro em estudos sobre sustentabilidade. Em ambos os casos, houve aumento significativo da produção a partir da primeira década de 2000. O idioma inglês representa 74,98% da produção do Brasil, 89,55% da Espanha e 91,67% da colaboração entre os dois países. A produção brasileira é composta de 78,34% de artigos e a espanhola de 78,75%. As principais fontes escolhidas no Brasil para publicação de artigos são periódicos brasileiros, sendo a Revista Brasileira de Ciência do Solo a mais representativa. Por sua vez, a Espanha tem suas publicações espalhadas por periódicos predominantemente europeus, sendo o holandês Ecological Economics o que contém o maior número de artigos. Nos dois países notou-se escolha descentralizada de revistas, ou seja, muitas revistas que possuem poucos artigos. As áreas do conhecimento onde os documentos são publicados são relacionadas aos âmbitos ambiental, econômico e social, nos quais está calcada a sustentabilidade. Percebeu-se uma multidisciplinaridade em ambos os países, embora as principais áreas da produção do Brasil sejam mais tendenciosas para o lado ambiental. As principais instituições dos dois países que mais publicam no tema são, em sua maioria, universidades. No Brasil, a Universidade de São Paulo é a que possui maior produção (16,07%), enquanto na Espanha é o Consejo Superior de Investigaciones (7,87%) e, na produção colaborativa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (16,67%). Conclui-se que as produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade apresentam características bastante similares e que estão, em geral, de acordo com a produção mundial. Destaca-se a baixa colaboração no tema entre os dois países.This work presents, through a bibliometric analysis, characteristics of scientific productions in Brazil and Spain about Sustainability, indexed on the Web of Science (WoS) database from 1985 to 2013. It analyses the evolution of this production throughout the years, the languages, the type of documents, the areas of expertise, journals and institutions related to it on both countries. 2,110 documents have been recovered in Brazil, 2,631 in Spain and among them 36 were in collaboration between both countries. The results show that, even though Spain has more documents, Brazil is a pioneer on studies about Sustainability. On both cases, there has been a significant increase of production from the first decade of 2000. The English language represents 78.75% of production in Brazil, 89.55% in Spain and 91.67% on the ones produced with the collaboration of both countries. Out of the Brazilian production 78.34% are articles, being the Spanish 78.5%. The main sources chosen to publish the articles in Brazil are the Brazilian journals, being the Revista Brasileira de Ciência do Solo the most relevant. Spain, on the other hands, publishes on journals that are predominantly European, being the dutch Ecological Economics the one that has the highest number of articles. It was observed that on both countries there was a decentralized decision on journals, where lots of them have only a few articles. The areas of knowledge where the documents are published are related to environmental, economic and social terms, where Sustainability is based. There has been noticed a multidisciplinarity on both countries, even though the main areas of production in Brazil tend to be on the environmental field. The main institutions from both countries that publish on this area are mostly Universities. In Brazil, the Universidade de São Paulo is the one that has the highest production (16.07%), while in Spain it is the Consejo Superior de Investigaciones (7.87%) and on the cooperative production , the Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (16.67%). The conclusion is that the production of Brazil and Spain on Sustainability present similar characteristics and that they are, in general, in accordance with the worldwide production. It needs to be taken in consideration the fact that there is low collaboration between the countries on this matter.Presenta, a través de un análisis bibliométrico, las características de las producciones científicas de Brasil y de España sobre sostenibilidad indexadas en la base de datos Web of Science (WoS) hasta el año de 2013. Analiza la evolución de esta producción a lo largo de los años, los idiomas, los tipos de documentos, las áreas de conocimiento, los periódicos e instituciones relacionados con ella en ambos países. Se recuperó 2.110 documentos de Brasil, 2.631 de España y, entre ellos, 36 en colaboración entre los dos países. Los resultados muestran que, aunque España tenga publicado un número mayor de documentos, Brasil es pionero en estudios sobre sostenibilidad. En ambos los casos, hubo un aumento significativo de la producción desde la primera década de 2000. El idioma inglés es 74,98% de la producción de Brasil, 89,55% de España y 91,67% de la colaboración entre los dos países. La producción brasileña se compone de 78,34% de artículos y la española de 78,75%. Las principales fuentes elegidas en Brasil para publicación de artículos son periódicos brasileños, siendo la Revista Brasileira de Ciência do Solo la más representativa. A su vez, España tiene sus publicaciones dispersas por periódicos predominantemente europeos, siendo el holandés Ecological Economics lo que contiene el mayor número de artículos. En los dos países se observó elección descentralizada de revistas, o sea, hay muchas revistas que tienen pocos artículos. Las áreas de conocimiento donde los documentos son publicados son relacionadas con las esferas ambiental, económica y social, en los cuales está conectada la sostenibilidad. Se notó una multidisciplinaridad en ambos países, aunque las principales áreas de la producción de Brasil sean más sesgadas para el lado ambiental. Las principales instituciones de los dos países que más publican en el tema son, en su mayoría, universidades. En Brasil, la Universidade de São Paulo es la que tiene mayor producción (16,07%), mientras en España es el Consejo Superior de Investigaciones (7,87%) y, en la producción en colaboración, la Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (16,67%). Se concluye que las producciones científicas de Brasil y de España sobre sostenibilidad presentan características muy similares y que están, en general, de acuerdo con la producción mundial. Se destaca la baja colaboración en el tema entre los dos países.application/pdfporProdução científicaBibliometriaBrasilEspanhaBibliometricsSustainabilityScientific productionWeb of ScienceSpainBibliometríaSostenibilidadProducción científicaWeb of ScienceEspañaProdução científica do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade representada na Web of Scienceinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Biblioteconomia e ComunicaçãoPorto Alegre, BR-RS2014Biblioteconomiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000953227.pdf000953227.pdfTexto completoapplication/pdf944834http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112090/1/000953227.pdff982c69ad603814e90a007c8b5fa2ea6MD51TEXT000953227.pdf.txt000953227.pdf.txtExtracted Texttext/plain136970http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112090/2/000953227.pdf.txt301ac943dd6b3b0c4f93f4266c2cec1aMD52THUMBNAIL000953227.pdf.jpg000953227.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1074http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/112090/3/000953227.pdf.jpg13ce486539a3792fcf846b61d162ae7eMD5310183/1120902023-04-01 03:29:47.074785oai:www.lume.ufrgs.br:10183/112090Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-04-01T06:29:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Apresenta, por meio de uma análise bibliométrica, as características das produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade, indexadas na base de dados Web of Science (WoS), de 1985 a 2013. Analisa a evolução dessa produção ao longo dos anos, os idiomas, os tipos de documentos, as áreas do conhecimento, os periódicos e instituições a ela relacionados em ambos os países. Recuperou-se 2.110 documentos do Brasil, 2.631 da Espanha e, dentre eles, 36 em colaboração entre os dois países. Os resultados mostram que, embora a Espanha tenha publicado um número maior de documentos, o Brasil é pioneiro em estudos sobre sustentabilidade. Em ambos os casos, houve aumento significativo da produção a partir da primeira década de 2000. O idioma inglês representa 74,98% da produção do Brasil, 89,55% da Espanha e 91,67% da colaboração entre os dois países. A produção brasileira é composta de 78,34% de artigos e a espanhola de 78,75%. As principais fontes escolhidas no Brasil para publicação de artigos são periódicos brasileiros, sendo a Revista Brasileira de Ciência do Solo a mais representativa. Por sua vez, a Espanha tem suas publicações espalhadas por periódicos predominantemente europeus, sendo o holandês Ecological Economics o que contém o maior número de artigos. Nos dois países notou-se escolha descentralizada de revistas, ou seja, muitas revistas que possuem poucos artigos. As áreas do conhecimento onde os documentos são publicados são relacionadas aos âmbitos ambiental, econômico e social, nos quais está calcada a sustentabilidade. Percebeu-se uma multidisciplinaridade em ambos os países, embora as principais áreas da produção do Brasil sejam mais tendenciosas para o lado ambiental. As principais instituições dos dois países que mais publicam no tema são, em sua maioria, universidades. No Brasil, a Universidade de São Paulo é a que possui maior produção (16,07%), enquanto na Espanha é o Consejo Superior de Investigaciones (7,87%) e, na produção colaborativa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (16,67%). Conclui-se que as produções científicas do Brasil e da Espanha sobre sustentabilidade apresentam características bastante similares e que estão, em geral, de acordo com a produção mundial. Destaca-se a baixa colaboração no tema entre os dois países. |
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