Sobre ofício e cosmopolíticas : quando a vida no trabalho se torna defensável?
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/270765 |
Resumo: | O tema da defesa da vida que se afigura como defensável pelas práticas nos diversos segmentos do cotidiano ganha a tônica de nossas inquietações, especialmente no campo do trabalho. Como cuidar do trabalho é o mote de nossa indagação no presente distópico.É inviável sustentarmos uma gramática colonial, com suas naturalizações de participação, do pressuposto da cisão entre indivíduo/meio, e pensarmos o trabalho sem considerarmos outras cosmopolíticas. Gramática ainda hegemônica e que sustenta lógicas dos processos de trabalho há séculos em nosso país. Fizemos uma opção: olhar a gravidade dos ofícios no presente, criando ferramentas de análise. A ideia de ofício vai ao encontro das cosmopolíticas, pois analisar problemáticas do trabalho contemporâneo implica levar em conta a extrema precarização dos processos de trabalho -da vida. Que vida é defensável? A vida como potência é afirmada quando o trabalho é operador de saúde, do contrário trata-se de necropolítica. |
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Silva, Fabio Hebert daAmador, Fernanda SpanierPrudente, JéssicaBarros, Maria Elizabeth Barros de2024-01-10T03:35:57Z20221809-8894http://hdl.handle.net/10183/270765001189302O tema da defesa da vida que se afigura como defensável pelas práticas nos diversos segmentos do cotidiano ganha a tônica de nossas inquietações, especialmente no campo do trabalho. Como cuidar do trabalho é o mote de nossa indagação no presente distópico.É inviável sustentarmos uma gramática colonial, com suas naturalizações de participação, do pressuposto da cisão entre indivíduo/meio, e pensarmos o trabalho sem considerarmos outras cosmopolíticas. Gramática ainda hegemônica e que sustenta lógicas dos processos de trabalho há séculos em nosso país. Fizemos uma opção: olhar a gravidade dos ofícios no presente, criando ferramentas de análise. A ideia de ofício vai ao encontro das cosmopolíticas, pois analisar problemáticas do trabalho contemporâneo implica levar em conta a extrema precarização dos processos de trabalho -da vida. Que vida é defensável? A vida como potência é afirmada quando o trabalho é operador de saúde, do contrário trata-se de necropolítica.The theme of life’s defense, which seems defensible through practices in daily life’s different segments, is at the forefront of our concerns, specially in the field of work. How to take care of work is the motto of our inquiryin the dystopian present. Thinking work without taking other cosmopolitics into account is unfeasible, as is sustaining a colonial grammar, with its naturalization of participation and its assumption of the individual/environment split. This still hegemonic grammar sustains the logic of work processes in our country for centuries past. We made a choice: to look at the gravity of crafts in the present, creating analytical tools. The idea of craft is in line with cosmopolitics, because analyzing contemporarywork problems implies taking into account the extreme precariousness of work processes –of life. What life is defensible? Life as potency is affirmed when work is a health operator, otherwise, it is necropolitics.application/pdfporMnemosine. Rio de Janeiro: UERJ, 2006-. Vol. 18, n. 2 (2022), p. 119-135.Clínicas do trabalhoCosmopolíticaCraftCosmopoliticsContemporary workSobre ofício e cosmopolíticas : quando a vida no trabalho se torna defensável?About craft and cosmopolitics : when does work life is defensible?info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001189302.pdf.txt001189302.pdf.txtExtracted Texttext/plain47884http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270765/2/001189302.pdf.txt6b85bf1fe8b2d954a7321d9e992197b0MD52ORIGINAL001189302.pdfTexto completoapplication/pdf222965http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/270765/1/001189302.pdf32263c7158a45e04a7c2f1f2f8ba103dMD5110183/2707652024-01-11 04:25:05.489338oai:www.lume.ufrgs.br:10183/270765Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-01-11T06:25:05Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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