A política externa da Turquia para a União Europeia de 2007 a 2017
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/204525 |
Resumo: | A Turquia localiza-se no ponto de encontro entre a Ásia e a Europa, dispondo de uma localização geográfica estratégica na cena internacional. Suas relações exteriores durante o século XX, no entanto, foram marcadas por limitarem-se a uma relação quase exclusiva com o Ocidente, mais expressivamente com a Europa. Neste sentido, a busca pela adesão à União Europeia determinou sua conduta diplomática até o ano de 2007, quando se identifica uma inflexão na sua política externa para o velho continente. Paradoxalmente, o mesmo partido que conquistou a abertura das negociações de adesão em 2005, antiga aspiração do establishment kemalista, afastou-se do projeto de integração, estagnando o processo de europeização turco e dando início a uma política externa de cunho multilateralista e pragmático. Diante deste contexto, esta pesquisa questiona de que forma a política externa da República da Turquia para a União Europeia alterou-se no período 2007- 2017. Para tanto, argumenta-se que, diante de seus impasses internos, a Turquia identificou, em meio a sua bem-sucedida política de diversificação de parceiros e em vista das respostas europeias adotadas em relação à conduta do governo AKP, que seu objetivo de aderir ao bloco está cada vez mais incerto e, portanto, adotou uma agenda de atuação externa para a Europa mais independente deste fim. |
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Dichuta, Rodrigo MiliszewskiVizentini, Paulo Gilberto Fagundes2020-01-18T04:14:18Z2018http://hdl.handle.net/10183/204525001097142A Turquia localiza-se no ponto de encontro entre a Ásia e a Europa, dispondo de uma localização geográfica estratégica na cena internacional. Suas relações exteriores durante o século XX, no entanto, foram marcadas por limitarem-se a uma relação quase exclusiva com o Ocidente, mais expressivamente com a Europa. Neste sentido, a busca pela adesão à União Europeia determinou sua conduta diplomática até o ano de 2007, quando se identifica uma inflexão na sua política externa para o velho continente. Paradoxalmente, o mesmo partido que conquistou a abertura das negociações de adesão em 2005, antiga aspiração do establishment kemalista, afastou-se do projeto de integração, estagnando o processo de europeização turco e dando início a uma política externa de cunho multilateralista e pragmático. Diante deste contexto, esta pesquisa questiona de que forma a política externa da República da Turquia para a União Europeia alterou-se no período 2007- 2017. Para tanto, argumenta-se que, diante de seus impasses internos, a Turquia identificou, em meio a sua bem-sucedida política de diversificação de parceiros e em vista das respostas europeias adotadas em relação à conduta do governo AKP, que seu objetivo de aderir ao bloco está cada vez mais incerto e, portanto, adotou uma agenda de atuação externa para a Europa mais independente deste fim.Turkey is located at the point where Asia and Europe meet, disposing of a strategic geographical location in the international scene. However, the turkish foreign policy during the XXth century is characterized by limiting itself to an almostexclusive alliance with the West, more specifically with Europe. In this sense, the turkish search to become a member of the european integration project determined its diplomatic conduct until 2007, when a change of axis in its relations towards Europe is identified. Paradoxically, the same political party that achieved the opening of the accession negotiations in 2005, an old ambition of the kemalist establishment, turned away from the integration project, stagnating the turkish europeanization process and launching a pragmatic multilateral foreign policy. Given this context, this research questions how the Republic of Turkey’s foreign policy towards the European Union altered itself from 2007 to 2017. Therefore, we argue that, given its domestic impasses, the turkish government has identified, amid its successful policy of diversifying diplomatic partners and in light of the european reactions towards the AK Party’s conduct, that the achievement of its goal of integrating the European Union is increasingly uncertain and, thus, has adopted a more independent from this purpose foreign policy towards Europe.application/pdfporPolítica externaUnião EuropéiaTurquiaA política externa da Turquia para a União Europeia de 2007 a 2017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2018Relações Internacionaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001097142.pdf.txt001097142.pdf.txtExtracted Texttext/plain110364http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204525/2/001097142.pdf.txt7a8ccf2106c18b246b84592b7a59795aMD52ORIGINAL001097142.pdfTexto completoapplication/pdf494656http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204525/1/001097142.pdf1be4039cb1ed3060db3f27e54f2acf7aMD5110183/2045252020-01-19 05:13:58.303949oai:www.lume.ufrgs.br:10183/204525Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-01-19T07:13:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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