Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga, Luiz Otavio Teixeira
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274440
Resumo: A fragilização por hidrogênio em metais é um tema de estudo importante, uma vez que a prática comum de proteção contra a corrosão, a proteção catódica, pode, paradoxalmente, causar fragilização por hidrogênio. No laboratório, ensaios são conduzidos para reproduzir as condições de proteção catódica em equipamentos buscando entender a perda de desempenho/tenacidade das ligas metálicas. Para tal se utiliza a configuração de célula de três eletrodos onde o metal a ser caracterizado corresponde ao eletrodo de trabalho (WE). Este eletrodo de trabalho é acompanhado por um eletrodo de referência (RE) que é responsável por estabelecer uma escala de potencial e o contra eletrodo (CE) que fecha o circuito ligando o potenciostato ao eletrodo de trabalho pelo caminho de condução iônica formado pelo eletrólito. A informação sobre o parâmetro da relação de área entre o CE e o WE tem sido omitida na literatura nos estudos de fragilização por hidrogênio, podendo ter influência direta nos resultados. Neste trabalho, foi realizada uma análise comparativa entre um CE com a mesma área superficial do WE e outro com área 27 vezes maior. Através de medições da variação de potencial entre o CE e o RE, foi demonstrado que o contra eletrodo de menores dimensões contribui para um meio menos severo de exposição ao hidrogênio. Portanto, esse parâmetro deve ser considerado para se obter resultados confiáveis e reprodutíveis em estudos de fragilização por hidrogênio.
id UFRGS-2_dacf12591ccc1090be1db2962fd24b2e
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274440
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Braga, Luiz Otavio TeixeiraKwietniewski, Carlos Eduardo Fortis2024-04-10T06:32:10Z2024http://hdl.handle.net/10183/274440001197937A fragilização por hidrogênio em metais é um tema de estudo importante, uma vez que a prática comum de proteção contra a corrosão, a proteção catódica, pode, paradoxalmente, causar fragilização por hidrogênio. No laboratório, ensaios são conduzidos para reproduzir as condições de proteção catódica em equipamentos buscando entender a perda de desempenho/tenacidade das ligas metálicas. Para tal se utiliza a configuração de célula de três eletrodos onde o metal a ser caracterizado corresponde ao eletrodo de trabalho (WE). Este eletrodo de trabalho é acompanhado por um eletrodo de referência (RE) que é responsável por estabelecer uma escala de potencial e o contra eletrodo (CE) que fecha o circuito ligando o potenciostato ao eletrodo de trabalho pelo caminho de condução iônica formado pelo eletrólito. A informação sobre o parâmetro da relação de área entre o CE e o WE tem sido omitida na literatura nos estudos de fragilização por hidrogênio, podendo ter influência direta nos resultados. Neste trabalho, foi realizada uma análise comparativa entre um CE com a mesma área superficial do WE e outro com área 27 vezes maior. Através de medições da variação de potencial entre o CE e o RE, foi demonstrado que o contra eletrodo de menores dimensões contribui para um meio menos severo de exposição ao hidrogênio. Portanto, esse parâmetro deve ser considerado para se obter resultados confiáveis e reprodutíveis em estudos de fragilização por hidrogênio.Hydrogen embrittlement in metals is an important area of study, as the common practice of corrosion protection, cathodic protection, can paradoxically cause hydrogen embrittlement. In the laboratory, tests are conducted to reproduce the conditions of cathodic protection in equipment in order to understand the loss of performance/toughness of metallic alloys. To do this, the three-electrode cell configuration is used, where the metal to be characterized corresponds to the working electrode (WE). This working electrode is accompanied by a reference electrode (RE) that is responsible for establishing a potential scale and the counter electrode (CE) that closes the circuit by connecting the potentiostat to the working electrode through the ionic conduction path formed by the electrolyte. The information on the parameter of the area ratio between the CE and the WE has been omitted in the literature in studies of hydrogen embrittlement, and can have a direct influence on the results. In this work, a comparative analysis was carried out between a CE with the same surface area as the WE and another with an area 27 times larger. Through measurements of the potential difference between the CE and the RE, it was demonstrated that the counter electrode of smaller dimensions contributes to a less severe hydrogen exposure environment. Therefore, this parameter should be considered to obtain reliable and reproducible results in hydrogen embrittlement studies.application/pdfporFragilização por hidrogênioInfluência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RSEngenharia Metalúrgicagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001197937.pdf.txt001197937.pdf.txtExtracted Texttext/plain1076http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274440/2/001197937.pdf.txtd3e933c79ea382d87271d2fc17d5d19aMD52ORIGINAL001197937.pdfTexto completoapplication/pdf7159293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274440/1/001197937.pdf68db42f680bf941ce07253b0b3d07343MD5110183/2744402024-04-11 06:26:11.631762oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274440Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-04-11T09:26:11Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
title Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
spellingShingle Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
Braga, Luiz Otavio Teixeira
Fragilização por hidrogênio
title_short Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
title_full Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
title_fullStr Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
title_full_unstemmed Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
title_sort Influência da razão de área entre contra eletrodo e eletrodo de trabalho em ensaios em fragilização por hidrogênio
author Braga, Luiz Otavio Teixeira
author_facet Braga, Luiz Otavio Teixeira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Braga, Luiz Otavio Teixeira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Kwietniewski, Carlos Eduardo Fortis
contributor_str_mv Kwietniewski, Carlos Eduardo Fortis
dc.subject.por.fl_str_mv Fragilização por hidrogênio
topic Fragilização por hidrogênio
description A fragilização por hidrogênio em metais é um tema de estudo importante, uma vez que a prática comum de proteção contra a corrosão, a proteção catódica, pode, paradoxalmente, causar fragilização por hidrogênio. No laboratório, ensaios são conduzidos para reproduzir as condições de proteção catódica em equipamentos buscando entender a perda de desempenho/tenacidade das ligas metálicas. Para tal se utiliza a configuração de célula de três eletrodos onde o metal a ser caracterizado corresponde ao eletrodo de trabalho (WE). Este eletrodo de trabalho é acompanhado por um eletrodo de referência (RE) que é responsável por estabelecer uma escala de potencial e o contra eletrodo (CE) que fecha o circuito ligando o potenciostato ao eletrodo de trabalho pelo caminho de condução iônica formado pelo eletrólito. A informação sobre o parâmetro da relação de área entre o CE e o WE tem sido omitida na literatura nos estudos de fragilização por hidrogênio, podendo ter influência direta nos resultados. Neste trabalho, foi realizada uma análise comparativa entre um CE com a mesma área superficial do WE e outro com área 27 vezes maior. Através de medições da variação de potencial entre o CE e o RE, foi demonstrado que o contra eletrodo de menores dimensões contribui para um meio menos severo de exposição ao hidrogênio. Portanto, esse parâmetro deve ser considerado para se obter resultados confiáveis e reprodutíveis em estudos de fragilização por hidrogênio.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-10T06:32:10Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/274440
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001197937
url http://hdl.handle.net/10183/274440
identifier_str_mv 001197937
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274440/2/001197937.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274440/1/001197937.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv d3e933c79ea382d87271d2fc17d5d19a
68db42f680bf941ce07253b0b3d07343
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224681218375680