Diagnóstico e manejo das lesões ortopédicas em pacientes politraumatizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonzalez, Vinícius Leite
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Santin, Edgar, Arsego, Felipe Véras, Silva, Gustavo da Rosa, Zimmermann Júnior, José Mauro, Vasconcellos, Luiz Felipe Teer de, Costa, Matheus Brun, Ledur, Tiago Ribeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163423
Resumo: Concluído o atendimento inicial com a realização das manobras básicas preconizadas pelo ATLS® (Advanced Trauma Life Support), o manejo das fraturas expostas figura entre as prioridades no atendimento inicial ortopédico em politraumatizados. Lavagem abundante, desbridamento adequado, profilaxia antitetânica e antibioticoterapia intravenosa precoce e de amplo espectro são fundamentais para o adequado manejo das mesmas. Fraturas da pelve e do quadril, francamente relacionadas a traumas de alta energia, são as únicas que, por estarem ligadas a grandes sangramentos retroperitoniais, podem levar ao óbito logo após o trauma, configurando emergências traumatológicas. As fraturas em membro inferior apresentam alta morbidade, sendo as de tíbia as consideradas mais frequentes dentre as expostas e em ossos longos. Embora as de fêmur se apresentem com menor frequência, acabam por deixar sequelas mais importantes. Diferentemente destas, as fraturas de escápula, clavícula, rádio e ulna podem receber um manejo simples de redução e contenção, requerendo apenas em casos particulares de intervenções cirúrgicas. A avaliação radiológica no politraumatizado jamais deve interromper as manobras de reanimação. Duas incidências radiográficas ortogonais costumam ser suficientes para a visualização de lesões ortopédicas. Outros exames normalmente ficam reservados para um segundo tempo do atendimento na avaliação de estruturas e lesões de maior complexidade.
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