Pandemia de influenza A (N1H1) : o que aprender com ela?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/28915 |
Resumo: | Pandemias de gripe são eventos naturais que ocorrem periodicamente. O agente da pandemia atual, o vírus Influenza A (H1N1), foi identificado primeiramente no México em abril de 2009, disseminou-se rapidamente e tem causado óbitos principalmente entre adultos jovens. O objetivo deste manuscrito é apresentar os aspectos biológicos envolvidos na eclosão desta pandemia, bem como as estratégias de contenção populacional da pandemia de Influenza. Além das medidas populacionais, cuja eficácia tem sido descrita através de modelos teóricos, atualmente também dispomos de medicamentos com eficácia avaliada em alguns grupos de pacientes. Estes medicamentos reduzem moderadamente o tempo de duração e a gravidade dos sintomas, desde que iniciados precocemente. Esta pandemia, com um grande número de casos, mas causada por um vírus de baixa letalidade, poderia ser manejada preferentemente em Unidades de Atenção Primária à Saúde, que tratariam os casos leves e encaminhariam os graves aos hospitais. Contudo, o que ocorreu em inúmeras cidades foi a sobrecarga das emergências com situações de triagem, forçando os gestores a improvisar hospitais de campanha, containeres e tendas para abrigar o trabalho extra em serviços que já operavam no limite de estrutura física e de recursos humanos. A pandemia de Influenza expôs a fragilidade da nossa rede de atenção básica e a falta de leitos de UTI. |
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Neumann, Cristina RolimAzambuja, Maria Ines ReinertOliveira, Francisco Jorge Arsego Quadros deFalk, João Werner2011-05-11T06:00:24Z20090101-5575http://hdl.handle.net/10183/28915000722171Pandemias de gripe são eventos naturais que ocorrem periodicamente. O agente da pandemia atual, o vírus Influenza A (H1N1), foi identificado primeiramente no México em abril de 2009, disseminou-se rapidamente e tem causado óbitos principalmente entre adultos jovens. O objetivo deste manuscrito é apresentar os aspectos biológicos envolvidos na eclosão desta pandemia, bem como as estratégias de contenção populacional da pandemia de Influenza. Além das medidas populacionais, cuja eficácia tem sido descrita através de modelos teóricos, atualmente também dispomos de medicamentos com eficácia avaliada em alguns grupos de pacientes. Estes medicamentos reduzem moderadamente o tempo de duração e a gravidade dos sintomas, desde que iniciados precocemente. Esta pandemia, com um grande número de casos, mas causada por um vírus de baixa letalidade, poderia ser manejada preferentemente em Unidades de Atenção Primária à Saúde, que tratariam os casos leves e encaminhariam os graves aos hospitais. Contudo, o que ocorreu em inúmeras cidades foi a sobrecarga das emergências com situações de triagem, forçando os gestores a improvisar hospitais de campanha, containeres e tendas para abrigar o trabalho extra em serviços que já operavam no limite de estrutura física e de recursos humanos. A pandemia de Influenza expôs a fragilidade da nossa rede de atenção básica e a falta de leitos de UTI.Influenza pandemics are natural events that occur periodically. The pandemic’s current agent, Influenza virus A (H1N1) was first identified in Mexico in April 2009, spread rapidly and has caused deaths mainly among young adults. The objective of this manuscript is to present the biological aspects involved in the outbreak of this pandemic, as well as population-control strategies for pandemic influenza. In addition to the population mitigation measures, whose efficacy has been described by theoretical models, today we also have drugs with efficacy valued in some patient groups. These drugs reduce moderately the duration and severity of symptoms, as long as they are started early. This pandemic, with a large number of cases, but caused by a virus of low lethality, could be managed preferably in Units of Primary Health Care, that would treat the wild cases and forward the severe ones to the hospitals. However, what occurred in numerous cities was the burden on emergency care with triage situations, forcing managers to improvise field hospitals, tents and containers to house the extra work in services that were already at the limit of physical infrastructure and human resources. Pandemic Influenza exposed the fragility of our network of primary care and lack of ICU beds.application/pdfporRevista HCPA. Porto Alegre. Vol. 29, n. 2 (2009), p. 92-99Surtos de doençasVírus da influenza A subtipo H1N1PandemicsInfluenza AN1H1Pandemia de influenza A (N1H1) : o que aprender com ela?Pandemic influenza A (N1H1) : what to learn from it?info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000722171.pdf.txt000722171.pdf.txtExtracted Texttext/plain31478http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28915/2/000722171.pdf.txt02ac8f7ef074d5a29a4a3f5102474065MD52ORIGINAL000722171.pdf000722171.pdfTexto completoapplication/pdf293293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28915/1/000722171.pdf1f2307b6c00b725e8a2b071d2d3d0b9eMD51THUMBNAIL000722171.pdf.jpg000722171.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2194http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/28915/3/000722171.pdf.jpg42895382f45f2d513f1e377462ab483eMD5310183/289152018-10-08 08:54:46.271oai:www.lume.ufrgs.br:10183/28915Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-08T11:54:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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