Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Jennifer de Oliveira
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238779
Resumo: O tempo meteorológico é um fenômeno que influencia a vida da população ao produzir sensações térmicas como frio e calor. Ele é caracterizado pela temperatura e umidade do ar, pressão atmosférica, precipitação, direção e velocidade do vento. A umidade, especificamente, está ligada a inúmeras aparições de anomalias nas construções. A cidade de Porto Alegre é conhecida pelo seu clima subtropical úmido, e possui uma oscilação dos elementos climáticos em seu histórico. Por fazer fronteira com o lago Guaíba, o teor de umidade do ar na região aumenta consideravelmente, assim como sua amplitude térmica. A degradação dos materiais de construção está relacionada à sua própria porosidade, já que funcionam como um meio que pode permitir a passagem de partículas gasosas ou líquida presentes no meio ambiente, possibilitando uma deterioração tanto externa como interna da edificação. Essa conjuntura demanda soluções específicas dos projetos de edificações de Porto Alegre, e a simulação computacional, que constitui um dos métodos de análise do desempenho higrotérmico das construções pode auxiliar nisso. Dessa forma, o presenta trabalho procura examinar a influência de diferentes tipos de argamassa e de blocos de concreto no comportamento higrotérmico de Sistemas de Vedação Vertical Externa (SVVE) para a realidade da cidade de Porto Alegre, mediante simulação higrotérmica computacional unidimensional no software WUFI® Pro 6.4. Para este estudo, foram avaliadas seis SVVEs, sem acabamento superficial, compostos por blocos de concreto para vedação de dois fabricantes distintos, ambos com dimensões de fábrica de 14x19x39x3 cm (largura, altura, comprimento e espessura) e resistência característica à compressão de 4MP, para função estrutural, além de três tipos de argamassa: a convencional, a estabilizada e a industrializada ensacada, na proporção 1:1:6 (em volume de materiais seco). Cada um dos seis experimentos foi simulado em Norte, Sul, Leste e Oeste. Segundo os resultados obtidos, o bloco de concreto influenciou na taxa de umidade presente na parede, diminuindo-a, consequentemente acarretando no não desenvolvimento de fungos nos seis sistemas testados. Também foi possível observar que o teor de umidade é influenciado em parte pela orientação solar, uma vez que em ordem decrescente de teor de umidade foram Sul, Leste, Oeste e Norte, fenômeno que pode ser explicado pelas divergências na incidência de precipitação e da radiação.
id UFRGS-2_dc8814f1e9d099c68ee00159d464cb61
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238779
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Lemos, Jennifer de OliveiraMasuero, Angela BorgesSocoloski, Rafaela Falcão2022-05-19T04:45:23Z2020http://hdl.handle.net/10183/238779001111913O tempo meteorológico é um fenômeno que influencia a vida da população ao produzir sensações térmicas como frio e calor. Ele é caracterizado pela temperatura e umidade do ar, pressão atmosférica, precipitação, direção e velocidade do vento. A umidade, especificamente, está ligada a inúmeras aparições de anomalias nas construções. A cidade de Porto Alegre é conhecida pelo seu clima subtropical úmido, e possui uma oscilação dos elementos climáticos em seu histórico. Por fazer fronteira com o lago Guaíba, o teor de umidade do ar na região aumenta consideravelmente, assim como sua amplitude térmica. A degradação dos materiais de construção está relacionada à sua própria porosidade, já que funcionam como um meio que pode permitir a passagem de partículas gasosas ou líquida presentes no meio ambiente, possibilitando uma deterioração tanto externa como interna da edificação. Essa conjuntura demanda soluções específicas dos projetos de edificações de Porto Alegre, e a simulação computacional, que constitui um dos métodos de análise do desempenho higrotérmico das construções pode auxiliar nisso. Dessa forma, o presenta trabalho procura examinar a influência de diferentes tipos de argamassa e de blocos de concreto no comportamento higrotérmico de Sistemas de Vedação Vertical Externa (SVVE) para a realidade da cidade de Porto Alegre, mediante simulação higrotérmica computacional unidimensional no software WUFI® Pro 6.4. Para este estudo, foram avaliadas seis SVVEs, sem acabamento superficial, compostos por blocos de concreto para vedação de dois fabricantes distintos, ambos com dimensões de fábrica de 14x19x39x3 cm (largura, altura, comprimento e espessura) e resistência característica à compressão de 4MP, para função estrutural, além de três tipos de argamassa: a convencional, a estabilizada e a industrializada ensacada, na proporção 1:1:6 (em volume de materiais seco). Cada um dos seis experimentos foi simulado em Norte, Sul, Leste e Oeste. Segundo os resultados obtidos, o bloco de concreto influenciou na taxa de umidade presente na parede, diminuindo-a, consequentemente acarretando no não desenvolvimento de fungos nos seis sistemas testados. Também foi possível observar que o teor de umidade é influenciado em parte pela orientação solar, uma vez que em ordem decrescente de teor de umidade foram Sul, Leste, Oeste e Norte, fenômeno que pode ser explicado pelas divergências na incidência de precipitação e da radiação.application/pdfporEngenharia civilDesempenho higrotérmicoFungosHigrotermiaAnálise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegreinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2019Engenharia Civilgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111913.pdf.txt001111913.pdf.txtExtracted Texttext/plain74278http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238779/2/001111913.pdf.txt261e5f2f580264bcd1f74346215da005MD52ORIGINAL001111913.pdfTexto completoapplication/pdf1611432http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238779/1/001111913.pdf23473d5950ed220fa2872f84f8ce6771MD5110183/2387792022-05-24 04:45:31.652392oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238779Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-24T07:45:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
title Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
spellingShingle Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
Lemos, Jennifer de Oliveira
Engenharia civil
Desempenho higrotérmico
Fungos
Higrotermia
title_short Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
title_full Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
title_fullStr Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
title_full_unstemmed Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
title_sort Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
author Lemos, Jennifer de Oliveira
author_facet Lemos, Jennifer de Oliveira
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lemos, Jennifer de Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Masuero, Angela Borges
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Socoloski, Rafaela Falcão
contributor_str_mv Masuero, Angela Borges
Socoloski, Rafaela Falcão
dc.subject.por.fl_str_mv Engenharia civil
Desempenho higrotérmico
Fungos
Higrotermia
topic Engenharia civil
Desempenho higrotérmico
Fungos
Higrotermia
description O tempo meteorológico é um fenômeno que influencia a vida da população ao produzir sensações térmicas como frio e calor. Ele é caracterizado pela temperatura e umidade do ar, pressão atmosférica, precipitação, direção e velocidade do vento. A umidade, especificamente, está ligada a inúmeras aparições de anomalias nas construções. A cidade de Porto Alegre é conhecida pelo seu clima subtropical úmido, e possui uma oscilação dos elementos climáticos em seu histórico. Por fazer fronteira com o lago Guaíba, o teor de umidade do ar na região aumenta consideravelmente, assim como sua amplitude térmica. A degradação dos materiais de construção está relacionada à sua própria porosidade, já que funcionam como um meio que pode permitir a passagem de partículas gasosas ou líquida presentes no meio ambiente, possibilitando uma deterioração tanto externa como interna da edificação. Essa conjuntura demanda soluções específicas dos projetos de edificações de Porto Alegre, e a simulação computacional, que constitui um dos métodos de análise do desempenho higrotérmico das construções pode auxiliar nisso. Dessa forma, o presenta trabalho procura examinar a influência de diferentes tipos de argamassa e de blocos de concreto no comportamento higrotérmico de Sistemas de Vedação Vertical Externa (SVVE) para a realidade da cidade de Porto Alegre, mediante simulação higrotérmica computacional unidimensional no software WUFI® Pro 6.4. Para este estudo, foram avaliadas seis SVVEs, sem acabamento superficial, compostos por blocos de concreto para vedação de dois fabricantes distintos, ambos com dimensões de fábrica de 14x19x39x3 cm (largura, altura, comprimento e espessura) e resistência característica à compressão de 4MP, para função estrutural, além de três tipos de argamassa: a convencional, a estabilizada e a industrializada ensacada, na proporção 1:1:6 (em volume de materiais seco). Cada um dos seis experimentos foi simulado em Norte, Sul, Leste e Oeste. Segundo os resultados obtidos, o bloco de concreto influenciou na taxa de umidade presente na parede, diminuindo-a, consequentemente acarretando no não desenvolvimento de fungos nos seis sistemas testados. Também foi possível observar que o teor de umidade é influenciado em parte pela orientação solar, uma vez que em ordem decrescente de teor de umidade foram Sul, Leste, Oeste e Norte, fenômeno que pode ser explicado pelas divergências na incidência de precipitação e da radiação.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2022-05-19T04:45:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/238779
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001111913
url http://hdl.handle.net/10183/238779
identifier_str_mv 001111913
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238779/2/001111913.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238779/1/001111913.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 261e5f2f580264bcd1f74346215da005
23473d5950ed220fa2872f84f8ce6771
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447309171818496