Análise higrotérmica do desempenho de vedação vertical externa em argamassa e bloco de concreto para edifícios na cidade de Porto Alegre
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/238779 |
Resumo: | O tempo meteorológico é um fenômeno que influencia a vida da população ao produzir sensações térmicas como frio e calor. Ele é caracterizado pela temperatura e umidade do ar, pressão atmosférica, precipitação, direção e velocidade do vento. A umidade, especificamente, está ligada a inúmeras aparições de anomalias nas construções. A cidade de Porto Alegre é conhecida pelo seu clima subtropical úmido, e possui uma oscilação dos elementos climáticos em seu histórico. Por fazer fronteira com o lago Guaíba, o teor de umidade do ar na região aumenta consideravelmente, assim como sua amplitude térmica. A degradação dos materiais de construção está relacionada à sua própria porosidade, já que funcionam como um meio que pode permitir a passagem de partículas gasosas ou líquida presentes no meio ambiente, possibilitando uma deterioração tanto externa como interna da edificação. Essa conjuntura demanda soluções específicas dos projetos de edificações de Porto Alegre, e a simulação computacional, que constitui um dos métodos de análise do desempenho higrotérmico das construções pode auxiliar nisso. Dessa forma, o presenta trabalho procura examinar a influência de diferentes tipos de argamassa e de blocos de concreto no comportamento higrotérmico de Sistemas de Vedação Vertical Externa (SVVE) para a realidade da cidade de Porto Alegre, mediante simulação higrotérmica computacional unidimensional no software WUFI® Pro 6.4. Para este estudo, foram avaliadas seis SVVEs, sem acabamento superficial, compostos por blocos de concreto para vedação de dois fabricantes distintos, ambos com dimensões de fábrica de 14x19x39x3 cm (largura, altura, comprimento e espessura) e resistência característica à compressão de 4MP, para função estrutural, além de três tipos de argamassa: a convencional, a estabilizada e a industrializada ensacada, na proporção 1:1:6 (em volume de materiais seco). Cada um dos seis experimentos foi simulado em Norte, Sul, Leste e Oeste. Segundo os resultados obtidos, o bloco de concreto influenciou na taxa de umidade presente na parede, diminuindo-a, consequentemente acarretando no não desenvolvimento de fungos nos seis sistemas testados. Também foi possível observar que o teor de umidade é influenciado em parte pela orientação solar, uma vez que em ordem decrescente de teor de umidade foram Sul, Leste, Oeste e Norte, fenômeno que pode ser explicado pelas divergências na incidência de precipitação e da radiação. |
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