Impaired right ventricular function in heart transplant rejection
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230485 |
Resumo: | Fundamento: A prática de triagem para complicações tem proporcionado altas taxas de sobrevida entre pacientes que receberam transplante cardíaco (TC). Objetivos: Visamos avaliar se alterações no strain longitudinal global (SLG) do ventrículo esquerdo (VE) e do ventrículo direito (VD) estão associadas à rejeição celular. Métodos: Pacientes que foram submetidos à TC em um único centro (2015 – 2016; n = 19) foram incluídos nesta análise retrospectiva. Foram avaliados um total de 170 biópsias com ecocardiogramas correspondentes. Foram realizadas comparações entre pares de biópsia/ecocardiograma com nenhuma ou leve (0R/1R) evidência de rejeição celular (n = 130 e n = 25, respectivamente) e aqueles com episódios de rejeição moderada (2R) (n = 15). Foram considerados estatisticamente significativos os valores de p < 0,05. Resultados: A maioria dos pacientes eram mulheres (58%) com idade média de 48 ± 12,4 anos. Em comparação com os ecocardiogramas dos pacientes com rejeição 0R/1R, os pacientes com biópsias 2R apresentaram maior espessura da parede posterior do VE, relação E/e’ e relação E/A, em comparação com o outro grupo. A função sistólica do VE não diferiu entre os grupos. Por outro lado, a função sistólica do VD foi reduzida no grupo 2R em comparação ao outro grupo, quando avaliada por TAPSE, onda S e variação fracional da área do VD. Adicionalmente, SLG VD (−22,97 ± 4,4% no grupo 0R/1R vs. −20,6 ± 4,9% no grupo 2R, p = 0,038) foi reduzido no grupo 2R, em comparação com o grupo 0R/1R. Conclusão: Em pacientes de TC, rejeição celular aguda moderada está associada à disfunção sistólica do VD, avaliado pelo strain do VD, bem como por parâmetros ecocardiográficos convencionais. Vários parâmetros ecocardiográficos podem ser utilizados para realizar triagem para rejeição celular. |
id |
UFRGS-2_dd613ecd875d9c78591d805aa97131cd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230485 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Carrion, Luciana Jaeger Bochehin MachadoSperotto, Alice GuardaNazário, Raffaela de AlmeidaGoldraich, Livia AdamsClausell, Nadine OliveiraRohde, Luis Eduardo PaimSantos, Ângela Barreto Santiago2021-10-05T04:26:45Z20200066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/230485001130958Fundamento: A prática de triagem para complicações tem proporcionado altas taxas de sobrevida entre pacientes que receberam transplante cardíaco (TC). Objetivos: Visamos avaliar se alterações no strain longitudinal global (SLG) do ventrículo esquerdo (VE) e do ventrículo direito (VD) estão associadas à rejeição celular. Métodos: Pacientes que foram submetidos à TC em um único centro (2015 – 2016; n = 19) foram incluídos nesta análise retrospectiva. Foram avaliados um total de 170 biópsias com ecocardiogramas correspondentes. Foram realizadas comparações entre pares de biópsia/ecocardiograma com nenhuma ou leve (0R/1R) evidência de rejeição celular (n = 130 e n = 25, respectivamente) e aqueles com episódios de rejeição moderada (2R) (n = 15). Foram considerados estatisticamente significativos os valores de p < 0,05. Resultados: A maioria dos pacientes eram mulheres (58%) com idade média de 48 ± 12,4 anos. Em comparação com os ecocardiogramas dos pacientes com rejeição 0R/1R, os pacientes com biópsias 2R apresentaram maior espessura da parede posterior do VE, relação E/e’ e relação E/A, em comparação com o outro grupo. A função sistólica do VE não diferiu entre os grupos. Por outro lado, a função sistólica do VD foi reduzida no grupo 2R em comparação ao outro grupo, quando avaliada por TAPSE, onda S e variação fracional da área do VD. Adicionalmente, SLG VD (−22,97 ± 4,4% no grupo 0R/1R vs. −20,6 ± 4,9% no grupo 2R, p = 0,038) foi reduzido no grupo 2R, em comparação com o grupo 0R/1R. Conclusão: Em pacientes de TC, rejeição celular aguda moderada está associada à disfunção sistólica do VD, avaliado pelo strain do VD, bem como por parâmetros ecocardiográficos convencionais. Vários parâmetros ecocardiográficos podem ser utilizados para realizar triagem para rejeição celular.Background: The practice of screening for complications has provided high survival rates among heart transplantation (HTx) recipients. Objectives: Our aim was to assess whether changes in left ventricular (LV) and right ventricular (RV) global longitudinal strain (GLS) are associated with cellular rejection. Methods: Patients who underwent HTx in a single center (2015 – 2016; n = 19) were included in this retrospective analysis. A total of 170 biopsies and corresponding echocardiograms were evaluated. Comparisons were made among biopsy/echocardiogram pairs with no or mild (0R/1R) evidence of cellular rejection (n = 130 and n = 25, respectively) and those with moderate (2R) rejection episodes (n=15). P-values < 0.05 were considered statistically significant Results: Most patients were women (58%) with 48 ± 12.4 years of age. Compared with echocardiograms from patients with 0R/1R rejection, those of patients with 2R biopsies showed greater LV posterior wall thickness, E/e’ ratio, and E/A ratio compared to the other group. LV systolic function did not differ between groups. On the other hand, RV systolic function was more reduced in the 2R group than in the other group, when evaluated by TAPSE, S wave, and RV fractional area change (all p < 0.05). Furthermore, RV GLS (−23.0 ± 4.4% in the 0R/1R group vs. −20.6 ± 4.9% in the 2R group, p = 0.038) was more reduced in the 2R group than in the 0R/1R group. Conclusion: In HTx recipients, moderate acute cellular rejection is associated with RV systolic dysfunction as evaluated by RV strain, as well as by conventional echocardiographic parameters. Several echocardiographic parameters may be used to screen for cellular rejection.application/pdfengArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 114, n. 6 (2020), p. 638-644.Disfunção ventricular direitaTransplante de coraçãoRejeição de enxertoEcocardiografiaVentricular dysfunction, RightHeart transplantationGraft rejectionEchocardiography/methodsStrainSpeckle trackingImpaired right ventricular function in heart transplant rejectionDisfunção ventricular direita e rejeição em transplante cardíaco info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001130958.pdf.txt001130958.pdf.txtExtracted Texttext/plain28369http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/3/001130958.pdf.txt40e282a5712e8506f3f9c728b6905b38MD53001130958-02.pdf.txt001130958-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain32502http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/4/001130958-02.pdf.txtb8a2bb41525c908d1270628a2d9b977eMD54ORIGINAL001130958.pdfTexto completo (inglês)application/pdf611011http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/1/001130958.pdfb8eae7ca2709b99ff02485a48ca4e6e1MD51001130958-02.pdfTexto completoapplication/pdf660852http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/2/001130958-02.pdf939c94f7765332cd08c531ef12d5fa8aMD5210183/2304852023-09-28 03:38:45.922088oai:www.lume.ufrgs.br:10183/230485Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-28T06:38:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv |
Disfunção ventricular direita e rejeição em transplante cardíaco |
title |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
spellingShingle |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection Carrion, Luciana Jaeger Bochehin Machado Disfunção ventricular direita Transplante de coração Rejeição de enxerto Ecocardiografia Ventricular dysfunction, Right Heart transplantation Graft rejection Echocardiography/methods Strain Speckle tracking |
title_short |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
title_full |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
title_fullStr |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
title_full_unstemmed |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
title_sort |
Impaired right ventricular function in heart transplant rejection |
author |
Carrion, Luciana Jaeger Bochehin Machado |
author_facet |
Carrion, Luciana Jaeger Bochehin Machado Sperotto, Alice Guarda Nazário, Raffaela de Almeida Goldraich, Livia Adams Clausell, Nadine Oliveira Rohde, Luis Eduardo Paim Santos, Ângela Barreto Santiago |
author_role |
author |
author2 |
Sperotto, Alice Guarda Nazário, Raffaela de Almeida Goldraich, Livia Adams Clausell, Nadine Oliveira Rohde, Luis Eduardo Paim Santos, Ângela Barreto Santiago |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Carrion, Luciana Jaeger Bochehin Machado Sperotto, Alice Guarda Nazário, Raffaela de Almeida Goldraich, Livia Adams Clausell, Nadine Oliveira Rohde, Luis Eduardo Paim Santos, Ângela Barreto Santiago |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Disfunção ventricular direita Transplante de coração Rejeição de enxerto Ecocardiografia |
topic |
Disfunção ventricular direita Transplante de coração Rejeição de enxerto Ecocardiografia Ventricular dysfunction, Right Heart transplantation Graft rejection Echocardiography/methods Strain Speckle tracking |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Ventricular dysfunction, Right Heart transplantation Graft rejection Echocardiography/methods Strain Speckle tracking |
description |
Fundamento: A prática de triagem para complicações tem proporcionado altas taxas de sobrevida entre pacientes que receberam transplante cardíaco (TC). Objetivos: Visamos avaliar se alterações no strain longitudinal global (SLG) do ventrículo esquerdo (VE) e do ventrículo direito (VD) estão associadas à rejeição celular. Métodos: Pacientes que foram submetidos à TC em um único centro (2015 – 2016; n = 19) foram incluídos nesta análise retrospectiva. Foram avaliados um total de 170 biópsias com ecocardiogramas correspondentes. Foram realizadas comparações entre pares de biópsia/ecocardiograma com nenhuma ou leve (0R/1R) evidência de rejeição celular (n = 130 e n = 25, respectivamente) e aqueles com episódios de rejeição moderada (2R) (n = 15). Foram considerados estatisticamente significativos os valores de p < 0,05. Resultados: A maioria dos pacientes eram mulheres (58%) com idade média de 48 ± 12,4 anos. Em comparação com os ecocardiogramas dos pacientes com rejeição 0R/1R, os pacientes com biópsias 2R apresentaram maior espessura da parede posterior do VE, relação E/e’ e relação E/A, em comparação com o outro grupo. A função sistólica do VE não diferiu entre os grupos. Por outro lado, a função sistólica do VD foi reduzida no grupo 2R em comparação ao outro grupo, quando avaliada por TAPSE, onda S e variação fracional da área do VD. Adicionalmente, SLG VD (−22,97 ± 4,4% no grupo 0R/1R vs. −20,6 ± 4,9% no grupo 2R, p = 0,038) foi reduzido no grupo 2R, em comparação com o grupo 0R/1R. Conclusão: Em pacientes de TC, rejeição celular aguda moderada está associada à disfunção sistólica do VD, avaliado pelo strain do VD, bem como por parâmetros ecocardiográficos convencionais. Vários parâmetros ecocardiográficos podem ser utilizados para realizar triagem para rejeição celular. |
publishDate |
2020 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2020 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-10-05T04:26:45Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/230485 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0066-782X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001130958 |
identifier_str_mv |
0066-782X 001130958 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/230485 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Arquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 114, n. 6 (2020), p. 638-644. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/3/001130958.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/4/001130958-02.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/1/001130958.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/230485/2/001130958-02.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
40e282a5712e8506f3f9c728b6905b38 b8a2bb41525c908d1270628a2d9b977e b8eae7ca2709b99ff02485a48ca4e6e1 939c94f7765332cd08c531ef12d5fa8a |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801225038281572352 |