Família de origem e conjugalidade : considerações sobre a direcionalidade da violência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Razera, Josiane
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Machado, Mônica Sperb, Bedin, Lívia Maria, Mosmann, Clarisse Pereira, Falcke, Denise
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/262971
Resumo: O objetivo deste estudo foi comparar as experiências na família de origem de casais que vivenciam violência uni ou bidirecional. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e comparativa, da qual participaram 304 casais heterossexuais. Foram utilizados um questionário sociodemográfico, a Revised Conflict Tactics Scales (CTS2) e o Family Background Questionnaire (FBQ). Para 72,4% dos casais a violência psicológica se expressou de forma bidirecional, já a violência física e a coerção sexual, quando unidirecionais, foram mais cometidas pelos homens. A dimensão de violência física foi a que teve mais experiências da família de origem que se diferenciaram entre os grupos. Acredita-se que atuar preventivamente minimize a perpetuação de relacionamentos cujo modo de resolução de conflitos ocorra por meio da violência.
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