Análise do co-cultivo de cepas de origem clínica e ambiental de acinetobacter baumannii com diferentes perfis de susceptibilidade a antimicrobianos com acanthamoeba spp.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/26890 |
Resumo: | Acinetobacter baumannii é um patógeno oportunista causador de infecções hospitalares, que pode interagir com outros microorganismos como amebas de vida livre (AVL) potencialmente patogênicas pertencentes ao gênero Acanthamoeba, tanto no ambiente hospitalar como nos efluentes. Foram realizados testes de hemólise, hemaglutinação, aderência a células epiteliais e sensibilidade ao soro em Acinetobacter baumannii e estas cepas foram posteriormente co-cultivadas em meios sólido e líquido com Acanthamoeba spp. Todas as cepas de Acinetobacter baumannii foram negativas para hemólise e hemaglutinação. Quanto à sensibilidade ao soro humano, nenhuma cepa foi inibida, inclusive algumas apresentaram um aumento do crescimento em relação ao controle. Todas as cepas apresentaram aderência a células epiteliais em grau variável, tendo a maioria apresentado aderência fraca. No teste de co-cultivo em meio sólido, houve aumento do raio de crescimento amebiano em relação ao controle (p<0,05) e o número de cistos de A. polyphaga e A. castellanii por campo foi correlacionado à origem das cepas bacterianas. No teste em meio líquido foi utilizada A. castellani clínica e observou-se uma tendência das cepas bacterianas clínicas induzirem maior encistamento. O número de trofozoítos apresentou uma tendência a diminuir ao longo do tempo, ao contrário do número de cistos. A interação entre isolados de Acinetobacter baumannii com cepas de Acanthamoeba spp. favorece estas últimas, quando ambos organismos são de mesma origem (clínica ou ambiental), induzindo uma menor formação de cistos amebianos e também aumentando o seu crescimento. |
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