Ordenha sangrenta : marcas de historicidade inseridas na narrativa cinematográfica do filme A Bruxa (2016)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189447 |
Resumo: | Em 2016 foi lançado no cinema o filme The VVitch: A New-England Folktale, traduzido para português como A Bruxa. Dirigido pelo estadunidense Robert Eggers, o longametragem é ambientado na Nova Inglaterra do século XVII, no ano de 1630, época dos primeiros assentamentos de imigrantes britânicos. A história gira em torno de uma família puritana, que após ser expulsa de um plantation devido a dissidências religiosas decide levar uma vida cristã devota em meio a uma região selvagem. O período formativo da Nova Inglaterra é extremamente ímpar em diversos de seus atributos. A grande migração deu início a um deslocamento massivo de calvinistas radicais ingleses ao Novo Mundo sob a égide messiânica de fundar o “verdadeiro reino de Deus” (livre da corrupção que havia dominado a igreja católica europeia) o que condicionou de forma particular as relações sociais das colônias britânicas. A partir da chegada dos puritanos na Nova Inglaterra e do seu estabelecimento em pequenas comunidades de profunda intensidade religiosa, começa a se constituir de forma gradativa uma espécie de microcosmos onde a propensão a conflitos por razões de fé e a perseguição daqueles que desafiavam o poder local era, por vezes, gritante. A fim de compreender melhor as questões culturais e o imaginário popular do período, foi realizada a análise do filme com o objetivo de localizar em sua narrativa marcas de historicidade em correlação a produção historiográfica e documentos primários referentes a cultura religiosa da Nova Inglaterra do século XVII. |
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