Diferenças entre a prevalência, frequência e intensidade de dor nas costas, os hábitos de vida e o nível de estresse de escolares do Rio Grande do Sul, antes e durante a pandemia de Covid-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henn, Lucas Gabriel
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Rosa, Bruna Nichele da, Jachstet, Thassiane Alves, Candotti, Cláudia Tarragô
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/250373
Resumo: A pandemia de COVID-19 é um fenômeno global que pode gerar e agravar problemas de saúde com a dor nas costas, tanto entre adultos, como também entre os adolescentes. Dentre o público jovem,a dor pode ser agravada e influenciada por diversos fatores, como o estresse e os maus hábitos, que podem estar agravados devido à pandemia de COVID-19. Apresentado o contexto atual, esse estudo objetiva comparar a prevalência, frequência e intensidade de dor nas costas, os hábitos de vida e o nível de estresse de escolares avaliados antes e durante a pandemia de COVID-19. Na amostra foram incluídos 134 escolares adolescentes, divididos em dois grupos, o Grupo Pré-Pandemia (GPP) e o Grupo Pandemia (GP). Ambos os grupos preencheram os questionários Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument(BackPEI) e a Escala de Percepção de Estresse-10 (EPS-10). A homogeneidade dos grupos foi garantida por um processo de pareamento, a partir dos dados demográficos. O questionário BackPEI avaliou a presença, frequência e ntensidade da dor nas costas e os hábitos de vida (prática e frequência de exercício físico, tempo diário utilizando o computador e de sono, e posturas adotadas para escrever, para sentar-se em um banco e para utilizar o computador). Já o questionário EPS-10 avaliou o nível de estresse. Foi realizada uma comparação entre os grupos utilizando os testes de Mann-Whitney e Qui-quadrado, com um nível de significância de 0,05. Os grupos apresentaram diferenças significativas quanto à intensidade da dor (p=0,031), com o GP apresentando dores mais intensas. Ainda, houve diferenças quanto aos hábitos de vida, sendo um deles os de sono, onde o tempo de sono se mostrou mais adequado no GP (7h a 9h/dia; p=0,002). Entretanto, o GP utilizou o computador por mais horas no dia (6 horas ou mais; p=0,048). O GPP, por outro lado, apresentou maior frequência de escolares realizando prática de atividade física (85,7%; p=0,012), contudo o GP apresentou mais escolares que competem nas modalidades que praticam (47,6%; p=0,016). Com relação ao nível de estresse e a prevalência de dor nas costas, entre os grupos não foram constatadas diferenças. Os achados do estudo colocam um desafio para a área da saúde, ou seja, encontrar meios de engajar e oportunizar os jovens em alguma prática de exercício físico regular, mesmo em período de isolamento, para que se mantenham ativos e conscientes dos benefícios desse estilo de vida mais ativo.
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Among young people, pain can be aggravated and influenced by several factors, such as the stress and bad habits. These factors can be aggravated by COVI-19 pandemic. This study aims to compare the prevalence, frequency and intensity of back pain, life habits and the stress level of schoolchildren evaluated before and during the COVID-19 pandemic. The Pre-Pandemic Group (GPP) and the Pandemic Group (GP). Both groups completed the Back Pain and Body Posture Evaluation Instrument (BackPEI) and Perception Stress Scale-10 (EPS-10) questionnaires. The homogeneity of the groups was guaranteed by a matching process, based on demographic data. The BackPEI questionnaire evaluated the presence, frequency and intensity of back pain and lifestyle habits (practice and frequency of physicalexercise, daily computer and sleep time, and postures adopted for writing, sitting on a bench and to use the computer). The EPS-10 questionnaire assessed the level of stress. A comparison was made between the groups using the Mann-Whitney and Chi-square tests, with a significance level of 0.05. The groups showed significant differences in terms of pain intensity (p=0.031), with the GP presenting more intense pain. Still, there were differences regarding life habits, one of them being sleep habits, where sleep time was more adequate in the RG (7h to 9h/day; p=0.002). However, the GP used the computer for more hours a day (6 hours or more; p=0.048). The GPP, on the other hand, had a higher frequency of students performing physical activity (85.7%; p=0.012), however the GP had more students who compete in the modalities they practice (47.6%; p=0.016) . Regarding the level of stress and the prevalence of back pain, no differences were found between the groups. The study findings pose a challenge for the health area, that is, to find ways to engage and provide opportunities for young The study findings pose a challenge for the health area, that is, to find ways to engage and provide opportunities for young people to practice some regular physical exercise, even in periods of isolation, so that they remain active and aware of the benefits of this lifestyle. more active life.application/pdfporBrazilian Journal of Development. Curitiba. Vol. 8, n.3 (Mar. 2022), p. 17615-17628Dor nas costasAdolescentesEstudantesCOVID-19 (Doença)EstresseBack painAdolescentsSchoolsStressCovid-19Diferenças entre a prevalência, frequência e intensidade de dor nas costas, os hábitos de vida e o nível de estresse de escolares do Rio Grande do Sul, antes e durante a pandemia de Covid-19Difference between prevalence, frequency and intensity of back pain, lifestyle habits and stress level in schoolchildren in Rio Grande do Sul, before and during the Covid-19 pandemic info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001146495.pdf.txt001146495.pdf.txtExtracted Texttext/plain35144http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250373/2/001146495.pdf.txt8b6727cc5ad76348eeef4da0bbd2b885MD52ORIGINAL001146495.pdfTexto completoapplication/pdf313306http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250373/1/001146495.pdfdf5b392ce2edb51a7777259f736123dfMD5110183/2503732022-10-27 04:53:04.491812oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250373Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-10-27T07:53:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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