Análise dos impactos do programa redes de cooperação nas micro e pequenas empresas por ele abrangidas

• Autor(a) principal: Cezimbra, Juliana Kroetz
• Data de Publicação: 2012
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71475
• topic: Redes de cooperação; Micro e pequenas empresas; Nets; Cooperation; Microcompany; Development; Program

Este trabalho objetiva analisar os impactos gerados pelo Programa Redes de Cooperação nas micro e pequenas empresas nele inseridas. O Programa é desenvolvido pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul em parceria, através de convênio, com universidades regionais. Trata-se de uma política pública que fomenta o desenvolvimento de empresas de menor porte, já que essas têm carência em vários aspectos, como capacitação, negociação, técnicas de comercialização e gestão. Para a realização do trabalho, foi realizada uma pesquisa exploratória qualitativa, em que foram ouvidos representantes das universidades conveniadas, técnicos do Programa e representantes de quatro redes que receberam apoio do Programa. A partir dessa pesquisa, os resultados evidenciaram que os objetivos do Programa Redes de Cooperação são reconhecidos pelos empresários em rede, com destaque para a troca de informações entre os participantes. Foi possível perceber que as principais mudanças implementadas nas empresas através do Programa são o alcance de condições atraentes nas compras em conjunto, padronização de procedimentos e mudança na cultura do empresário que era voltada ao benefício individual. Os maiores ganhos das empresas que resolveram atuar em rede são: oportunidade de desenvolvimento e crescimento empresarial, capacitação profissional, poder de barganha para negociar com fornecedores, maior viabilidade para investir em marketing, troca de experiências e consolidação da marca. Para auxiliar o Programa a aprimorar sua forma de atuação e beneficiar as empresas que atuam junto a ele, sugerem-se melhorias, tais como: favorecer encontros entre redes de diferentes ramos, minimizar a descontinuidade dos convênios, recrutar consultores especialistas e implantação de uma metodologia para desenvolvimento e acompanhamento das redes que já se encontram em estágios avançados.