Comparação do nível de dependência de enfermagem e dimensionamento entre unidades de internação clínica e cirúrgica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/267925 |
Resumo: | Objetivo: Comparar o nível de dependência de cuidados de enfermagem e o dimensionamento de pessoal em unidades de internação clínica e cirúrgica. Método: Estudo quantitativo, descritivo e retrospectivo. Foi desenvolvido em quatro unidades de internação exclusivamente vinculadas ao Sistema Único de Saúde de um hospital universitário de grande porte do Sul do Brasil. Todas as unidades possuíam 45 leitos, sendo que duas eram destinadas à internação clínica e duas à cirúrgica. Foram incluídos 7.486 registros da classificação dos pacientes entre janeiro e outubro de 2022, a qual ocorre sistematicamente por cinco dias a cada mês, com base no Sistema de Classificação de Pacientes de Perroca. Aos dados tabulados, foram calculadas medidas de frequência absoluta e relativa, média diária de pacientes por unidade, demanda de horas de enfermagem e a projeção de pessoal de enfermagem entre as categorias profissionais, procedendo-se a comparação entre os setores de internação com base nos quadros de pessoal disponíveis. O estudo integra um projeto matricial devidamente submetido e aprovado por comitê de ética institucionalizado. Resultados: Houve prevalência de pacientes de cuidados intermediários (40,2%) e semi-intensivos (40,8%). Em todas as unidades foi verificado déficit de enfermeiros, sendo a maior diferença negativa de 21 profissionais. Em uma única unidade clínica, o quadro de técnicos/auxiliares de enfermagem projetado era exatamente igual ao disponível (n=46). Em duas unidades, sendo uma clínica e uma cirúrgica, verificou-se discreto a moderado superávit de pessoal de nível médio. A unidade de internação cirúrgica que teve a melhor taxa de classificação (83,1%) foi a que apresentou maior discrepância entre o dimensionamento prescrito e o real. Conclusão: Todas as unidades clínicas e cirúrgicas apresentaram elevada dependência do cuidado de enfermagem. Considerando que uma das unidades clínicas apresentou previsão de pessoal semelhante à unidade cirúrgica com maior taxa de adesão à classificação dos pacientes, é possível que essa unidade clínica seja a que possua maior demanda de cuidados de enfermagem. Constatou-se que o dimensionamento de pessoal indica necessidade de readequação do número de enfermeiros por unidade, pois esses profissionais de nível superior são capacitados para tomada de decisão e gerenciamento do cuidado à clientela com alta dependência assistencial. Para isso, é necessário também revisão dos processos de trabalho designados a cada membro da equipe, ou seja, da maior proximidade do enfermeiro na prestação do cuidado direto. |
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