Níveis plasmáticos de vitamina D em crianças e adolescentes com colestase

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Marília Dornelles
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Silveira, Themis Reverbel da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/54750
Resumo: Objetivo: verificar os níveis plasmáticos de vitamina D de pacientes colestáticos crônicos e relacionar com estado nutricional, tempo de colestase e uso de suplemento vitamínico. Métodos: estudo transversal controlado, cujo fator em estudo é colestase crônica e o desfecho, o nível plasmático de vitamina D. Pacientes entre quatro meses a 18 anos, atendidos na unidade de gastroenterologia pediátrica do HCPA; como controles, crianças eutróficas da mesma faixa etária. Foi coletado sangue para as dosagens por radioimunoensaio, e realizadas avaliação antropométrica, pesquisa de tempo de colestase e uso de suplemento vitamínico. Resultados: foram avaliadas 22 crianças e adolescentes com colestase crônica e 17 controles. O valor médio de vitamina D entre os pacientes foi de 13,7 ± 8,39 ng/ml, enquanto que nos controles foi de 25,58 ± 16,73 ng/ml (p= 0,007). A prevalência de hipovitaminose D, entre os pacientes, foi de 36%. A mediana do tempo de colestase foi de um ano. A avaliação antropométrica (NCHS) demonstrou 36% de desnutrição pelo peso, e 41% para estatura. Na avaliação antropométrica pelo escore z, obtivemos prevalência de desnutrição para os critérios altura/idade e peso/idade de 33,3% e 23,8%, respectivamente. Avaliado peso em relação altura, não observamos valores abaixo de dois desvios padrão. Não foi observada relação entre o estado nutricional, o uso de suplemento oral e os níveis plasmáticos de vitamina D Conclusões: os níveis plasmáticos de vitamina D em colestáticos foram menores do que os dos controles, sem relação com estado nutricional, tempo de colestase e/ou uso suplementação vitamínica.
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