Rock independente : um olhar antropológico a partir do circuito porto-alegrense
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/83580 |
Resumo: | O objetivo geral da presente monografia é, através de uma abordagem antropológica que busca compreender o que convenciona-se chamar rock independente, analisar a constituição de mercados alternativos por onde circulam músicos e produtores que se dizem independentes. Num primeiro momento, buscouse apreender a configuração do circuito do rock independente de Porto Alegre. Através do contato propiciado pelos interlocutores principais com algumas bandas porto-alegrenses, percebeu-se que elas não se restringem às fronteiras do circuito local. No processo de ampliação das fronteiras por onde circulam tais bandas, seus produtores desempenham um papel importante. A mediação realizada por produtores entre bandas até então amadoras com a indústria musical é de fundamental importância. Embora se trate de uma categoria polissêmica, entende-se produtor como aquele com o suficiente acúmulo de capital sonoro. A oposição professada por estes músicos não se dá em relação a todo produtor ou selo musical, mas àqueles vinculados às majors – as quatro grandes gravadoras que dominam o mercado fonográfico mundial. Tanto o discurso nativo quanto o especializado entendem que as tentativas de criar formas alternativas de produção do trabalho musical pelos músicos independentes é uma forma de reatualizar a ética empreendedora associada ao punk rock e sua máxima do-it-yourself. Também credita-se a praticantes de estilos musicais derivados do punk e pós-punk uma maior igualdade de gênero, dado que há mais mulheres instrumentistas em bandas que têm como influências musicais estes estilos. |
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