Trajetórias de uma geração de praticantes do remo e etnografia das formas de sociabilidade (POA – RS)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/29126 |
Resumo: | Esta pesquisa é desenvolvida no âmbito do Núcleo de Antropologia Visual (PPGAS, UFRGS). Partindo de um exercício etnográfico, com pesquisa de campo iniciada em março de 2007, estuda-se as práticas de sociabilidade de um grupo de senhores, esportistas de Remo no Clube de Regatas Guaíba-Porto Alegre. O grupo é composto de aproximadamente 10 senhores na faixa etária entre 50 e 80 anos. A expressão de seus saberes e práticas (De Certeau) são construídas na observação participante no processo ritual que denominam “café na ilha do Oliveira” (pequena ilha do Delta do Jacuí) realizado nas manhãs dos domingos. Nestes momentos de congregação e de lazer, a forma de sociabilidade é marcada por troca de jocosidades masculinas compartilhados pelo grupo, na valorização de um habitus masculino (Bourdieu). Durante esses anos de convivência diversas técnicas de inserção foram utilizadas, focalizando no uso da imagem fotográfica e fílmica como principal recurso e motivo para o encontro intersubjetivo pesquisador/informante. Em 2009 objetivou-se aprofundar a trajetória de vida de um veterano do remo de 93 anos, tratando de sua narrativa biográfica (Eckert), registradas em vídeo. A forma de narrar as experiências dos tempos vividos (Schutz, Bachelard) converge com as trajetórias de vida (Velho) dos integrantes do grupo de veteranos, o que tece referências de pertença de identidade geracional (Lins de Barros) tratadas a partir do tema da memória coletiva (Halbwachs). Estas trajetórias são referidas ao processo de vida urbana (Eckert e Rocha) e ao sistema de sentidos da sociedade complexa nas tensões e conflitos em torno dos valores de individualização e de hierarquização (Duarte, Dumont). Na análise das dinâmicas dessas micro experiências no contexto da sociedade contemporânea, seguimos Georg Simmel, Norbert Elias e Michel Maffesoli em suas orientações analíticas sobre a vida cotidiana nas sociedades individualistas modernas; bem como tratamos da qualidade performática ritualizada seguindo Victor Turner. |
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A expressão de seus saberes e práticas (De Certeau) são construídas na observação participante no processo ritual que denominam “café na ilha do Oliveira” (pequena ilha do Delta do Jacuí) realizado nas manhãs dos domingos. Nestes momentos de congregação e de lazer, a forma de sociabilidade é marcada por troca de jocosidades masculinas compartilhados pelo grupo, na valorização de um habitus masculino (Bourdieu). Durante esses anos de convivência diversas técnicas de inserção foram utilizadas, focalizando no uso da imagem fotográfica e fílmica como principal recurso e motivo para o encontro intersubjetivo pesquisador/informante. Em 2009 objetivou-se aprofundar a trajetória de vida de um veterano do remo de 93 anos, tratando de sua narrativa biográfica (Eckert), registradas em vídeo. A forma de narrar as experiências dos tempos vividos (Schutz, Bachelard) converge com as trajetórias de vida (Velho) dos integrantes do grupo de veteranos, o que tece referências de pertença de identidade geracional (Lins de Barros) tratadas a partir do tema da memória coletiva (Halbwachs). Estas trajetórias são referidas ao processo de vida urbana (Eckert e Rocha) e ao sistema de sentidos da sociedade complexa nas tensões e conflitos em torno dos valores de individualização e de hierarquização (Duarte, Dumont). Na análise das dinâmicas dessas micro experiências no contexto da sociedade contemporânea, seguimos Georg Simmel, Norbert Elias e Michel Maffesoli em suas orientações analíticas sobre a vida cotidiana nas sociedades individualistas modernas; bem como tratamos da qualidade performática ritualizada seguindo Victor Turner.This research is carried out within the Center for Visual Anthropology (PPGAS, UFRGS). Starting from an ethnographic exercise, with field research began in march 2007, we study the practices of sociability of a group of gentlemen, sportsmen Rowing Club Regatta Guaíba-Porto Alegre. The group consists of about 10 gentlemen aged between 50 and 80 years. The expression of their knowledge and practices (De Certeau, 1984) are built on participant observation in the ritual process they call "coffee on the island of Oliveira" (small island in the Delta Jacuí) held in the mornings on Sundays. In these times of assembly and leisure, the form of sociability is marked by an exchange of playfulness shared by the male group, the recovery of a male habitus (Bourdieu). During these years together various insertion techniques were used, focusing on the use of filmic and photographic image as the main resource and meeting ground for intersubjective researcher / informant. In 2009 aimed to deepen the life trajectory of a veteran of 93 years of rowing, treating his biographical narrative (Eckert), recorded on video. The way of narrating the experience of lived time (Schutz, Bachelard) converge with the life trajectories (Velho) of the members of the veterans group, which weaves references to membership of generational identity (Lins de Barros) treated from the theme of collective memory (Halbwachs). These trajectories are referred to the process of urban life (Eckert e Rocha) and the system of meanings of complex society in the tensions and conflicts around the values of individuation and hierarchy (Duarte, Dumont). In the analysis of the dynamics of these micro-experiences in the context of contemporary society, we follow Georg Simmel, Norbert Elias and Michel Maffesoli in their analytical orientations about everyday life in modern individualistic societies, as well as deal quality ritualized performative following Victor Turner.video/x-msvideovideo/x-msvideoapplication/pdfapplication/zipporAntropologia visualEnvelhecimentoMemória coletivaSociabilidadeMasculinidadeAgingCollective memorySociabilityHistoryDesignMasculinityPerformanceTrajetórias de uma geração de praticantes do remo e etnografia das formas de sociabilidade (POA – RS)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Filosofia e Ciências HumanasPorto Alegre, BR-RS2010Ciências Sociais: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000774859.pdf.txt000774859.pdf.txtExtracted Texttext/plain240145http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/5/000774859.pdf.txt20c7c257216c2cb22bc84f8000203e0bMD55ORIGINAL000774859.pdf000774859.pdfTexto completoapplication/pdf4255142http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/1/000774859.pdf9eae16ebbb61be52305b8783cb9e80faMD51000774859.avi000774859.aviVídeovideo/x-msvideo206193472http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/2/000774859.avid280941439296123e823c666869bece7MD52000774859-02.avi000774859-02.aviVídeovideo/x-msvideo135962634http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/3/000774859-02.avi189029d5b9f6a002812eeae3039c572bMD53000774859.zip000774859.zipTrabalho completo zipadoapplication/zip341279746http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/4/000774859.zip558ac3679bc30f789906e1c2378baf04MD54THUMBNAIL000774859.pdf.jpg000774859.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1599http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/29126/6/000774859.pdf.jpg7fcaea9e9931d0b5c6fe74b7cb49d8f6MD5610183/291262022-08-06 04:51:20.054065oai:www.lume.ufrgs.br:10183/29126Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-06T07:51:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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