Hume on pleasure and value and the Kantian challenge

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klaudat, André Nilo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200801
Resumo: Neste texto examino as teses de Hume sobre a natureza dos sentimentos morais usando como contraste o desafio kantiano a todos os princípios práticos materiais: que eles são todos de um mesmo tipo, baseados no amor de si e tornando todas as escolhas, inclusive as morais, fungíveis hedonicamente. Exploro a posição de Hume quanto ao prazer ser constitutivo do sentimento moral como uma resposta àquele desafio argumentando que para ele somente o prazer é essencialmente valioso para seres como nós. Essa posição fundamenta uma noção de valor que através de uma visão “progressiva ou dinâmica” da natureza humana informa uma concepção de prazer moral – um “gosto em traços de caráter”- como um tipo distinto de prazer que não está sujeito ao um critério meramente quantitativo para guiar a escolha moral.
id UFRGS-2_e4898c71040025734748f588c47883da
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200801
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Klaudat, André Nilo2019-10-18T03:53:32Z20181519-5023http://hdl.handle.net/10183/200801001103519Neste texto examino as teses de Hume sobre a natureza dos sentimentos morais usando como contraste o desafio kantiano a todos os princípios práticos materiais: que eles são todos de um mesmo tipo, baseados no amor de si e tornando todas as escolhas, inclusive as morais, fungíveis hedonicamente. Exploro a posição de Hume quanto ao prazer ser constitutivo do sentimento moral como uma resposta àquele desafio argumentando que para ele somente o prazer é essencialmente valioso para seres como nós. Essa posição fundamenta uma noção de valor que através de uma visão “progressiva ou dinâmica” da natureza humana informa uma concepção de prazer moral – um “gosto em traços de caráter”- como um tipo distinto de prazer que não está sujeito ao um critério meramente quantitativo para guiar a escolha moral.In this paper I examine Hume’s claims about the nature of moral sentiments (mainly in T 3.1.2) using as a foil the Kantian challenge to all material practical principles: they are all of the same type, being based on self-love and making all choices, including moral ones, hedonically fungible. The paper explores Hume’s views on pleasure as constitutive of moral sentiment as an answer to that challenge arguing that for him only pleasure is essentially valuable for beings like us. It thus grounds a notion of value which, through a “progressive or dynamic” view of human nature, informs a conception of moral pleasure – a “taste in character traits” – as a distinctive type of pleasure that is not amenable to a mere quantitative criterium to guide moral choice.application/pdfengFilosofia UNISINOS. São Leopoldo, RS. Vol. 19, n. 2 (May/Aug. 2018), p. [140]-149Kant, Immanuel, 1724-1804Hume, David, 1711-1776MoralFilosofiaNatureza humanaHume's moral philosophyMoral sentimentHuman natureHume on pleasure and value and the Kantian challengeHume sobre prazer e valor e o desafio Kantiano info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001103519.pdf.txt001103519.pdf.txtExtracted Texttext/plain56593http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200801/2/001103519.pdf.txta6e7db85cb42b7243dcbd4c7e4d4ae72MD52ORIGINAL001103519.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1015459http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200801/1/001103519.pdfede2760eba15707cfec7458cdf74ee52MD5110183/2008012023-09-21 03:39:17.516149oai:www.lume.ufrgs.br:10183/200801Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-21T06:39:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
dc.title.alternative.pt.fl_str_mv Hume sobre prazer e valor e o desafio Kantiano
title Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
spellingShingle Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
Klaudat, André Nilo
Kant, Immanuel, 1724-1804
Hume, David, 1711-1776
Moral
Filosofia
Natureza humana
Hume's moral philosophy
Moral sentiment
Human nature
title_short Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
title_full Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
title_fullStr Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
title_full_unstemmed Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
title_sort Hume on pleasure and value and the Kantian challenge
author Klaudat, André Nilo
author_facet Klaudat, André Nilo
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Klaudat, André Nilo
dc.subject.por.fl_str_mv Kant, Immanuel, 1724-1804
Hume, David, 1711-1776
Moral
Filosofia
Natureza humana
topic Kant, Immanuel, 1724-1804
Hume, David, 1711-1776
Moral
Filosofia
Natureza humana
Hume's moral philosophy
Moral sentiment
Human nature
dc.subject.eng.fl_str_mv Hume's moral philosophy
Moral sentiment
Human nature
description Neste texto examino as teses de Hume sobre a natureza dos sentimentos morais usando como contraste o desafio kantiano a todos os princípios práticos materiais: que eles são todos de um mesmo tipo, baseados no amor de si e tornando todas as escolhas, inclusive as morais, fungíveis hedonicamente. Exploro a posição de Hume quanto ao prazer ser constitutivo do sentimento moral como uma resposta àquele desafio argumentando que para ele somente o prazer é essencialmente valioso para seres como nós. Essa posição fundamenta uma noção de valor que através de uma visão “progressiva ou dinâmica” da natureza humana informa uma concepção de prazer moral – um “gosto em traços de caráter”- como um tipo distinto de prazer que não está sujeito ao um critério meramente quantitativo para guiar a escolha moral.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-18T03:53:32Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/200801
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1519-5023
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001103519
identifier_str_mv 1519-5023
001103519
url http://hdl.handle.net/10183/200801
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Filosofia UNISINOS. São Leopoldo, RS. Vol. 19, n. 2 (May/Aug. 2018), p. [140]-149
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200801/2/001103519.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/200801/1/001103519.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv a6e7db85cb42b7243dcbd4c7e4d4ae72
ede2760eba15707cfec7458cdf74ee52
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224976981819392