Síndrome da angústia respiratória aguda no paciente séptico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/175311 |
Resumo: | A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), foi definida como uma síndrome caracterizada por hipoxemia grave refratária ao tratamento com oxigênio, infiltrados alveolares bilaterais em radiografia de tórax e baixa complacência pulmonar. Ela é basicamente uma forma mais grave de lesão pulmonar aguda (LPA). O parâmetro usado para diferenciar LPA de SARA é o grau de hipoxemia. Em seres humanos, os critérios para definir a SARA e a LPA incluem: início agudo, infiltrados bilaterais em radiografias de tórax, hipoxemia e ausência de sinal de hipertensão atrial esquerda. Ainda se sabe muito pouco sobre as causas que levam a ocorrência de LPA/SARA. O que se acredita é que podem ocorrer diversos eventos com diferentes fatores de risco que acabam levando ao desenvolvimento da síndrome. Alguns dos sinais clínicos apresentados são: hipoxemia progressiva, taquipneia, angústia respiratória e cianose. Achados de exames clínicos incluem trepidações na auscultar pulmonar, ortopneia e utilização de músculos respiratórios. Uma tosse produtiva pode ser observada raramente. O diagnóstico se da quando se percebe a presença de edema pulmonar não cardiogênico, que ocorre devido a uma lesão epitelial alveolar primária, juntamente com um ou mais fatores de risco. Já que no paciente com SARA ocorre uma quantidade significativa de inundações alveolares ou consolidação e atelectasias, o objetivo de tratar um paciente com SARA é, basicamente, usar o menor volume corrente possível para evitar a hiperdistinção, além de usar a pressão positiva expiratória final (PEEP) para manter abertos os alvéolos recrutáveis ou atelectásicos. Além do volume, outro parâmetro que foi relacionado ao estresse pulmonar, foi a pressão de condução das vias aéreas. Foi observado que a lesão pulmonar ocorre de acordo com a energia externa aplicada no pulmão pelo ventilador. Considerando que em pacientes com SARA o pulmão disponível para ventilação é reduzido, a pressão de condução das vias aéreas é medida de acordo com a PEEP e a pressão de platô inspiratório final, que equivale à relação entre o volume corrente e a complacência pulmonar. Essa medida parece representar melhor o risco de lesão pulmonar. Hoje sabe-se que nos pacientes com SARA que são ventilados com diferentes volumes correntes e níveis de PEEP, a pressão de condução das vias aéreas pode ser muito útil para identificar quais deles apresentam risco de desenvolver lesões pulmonares. |
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Chagas, Mariana FeijoCosta, Fernanda Vieira Amorim da2018-05-04T02:25:58Z2017http://hdl.handle.net/10183/175311001065429A síndrome da angústia respiratória aguda (SARA), foi definida como uma síndrome caracterizada por hipoxemia grave refratária ao tratamento com oxigênio, infiltrados alveolares bilaterais em radiografia de tórax e baixa complacência pulmonar. Ela é basicamente uma forma mais grave de lesão pulmonar aguda (LPA). O parâmetro usado para diferenciar LPA de SARA é o grau de hipoxemia. Em seres humanos, os critérios para definir a SARA e a LPA incluem: início agudo, infiltrados bilaterais em radiografias de tórax, hipoxemia e ausência de sinal de hipertensão atrial esquerda. Ainda se sabe muito pouco sobre as causas que levam a ocorrência de LPA/SARA. O que se acredita é que podem ocorrer diversos eventos com diferentes fatores de risco que acabam levando ao desenvolvimento da síndrome. Alguns dos sinais clínicos apresentados são: hipoxemia progressiva, taquipneia, angústia respiratória e cianose. Achados de exames clínicos incluem trepidações na auscultar pulmonar, ortopneia e utilização de músculos respiratórios. Uma tosse produtiva pode ser observada raramente. O diagnóstico se da quando se percebe a presença de edema pulmonar não cardiogênico, que ocorre devido a uma lesão epitelial alveolar primária, juntamente com um ou mais fatores de risco. Já que no paciente com SARA ocorre uma quantidade significativa de inundações alveolares ou consolidação e atelectasias, o objetivo de tratar um paciente com SARA é, basicamente, usar o menor volume corrente possível para evitar a hiperdistinção, além de usar a pressão positiva expiratória final (PEEP) para manter abertos os alvéolos recrutáveis ou atelectásicos. Além do volume, outro parâmetro que foi relacionado ao estresse pulmonar, foi a pressão de condução das vias aéreas. Foi observado que a lesão pulmonar ocorre de acordo com a energia externa aplicada no pulmão pelo ventilador. Considerando que em pacientes com SARA o pulmão disponível para ventilação é reduzido, a pressão de condução das vias aéreas é medida de acordo com a PEEP e a pressão de platô inspiratório final, que equivale à relação entre o volume corrente e a complacência pulmonar. Essa medida parece representar melhor o risco de lesão pulmonar. Hoje sabe-se que nos pacientes com SARA que são ventilados com diferentes volumes correntes e níveis de PEEP, a pressão de condução das vias aéreas pode ser muito útil para identificar quais deles apresentam risco de desenvolver lesões pulmonares.Acute Respiratory Distress Syndrome (SDRA), has been defined as a syndrome characterized by severe hypoxemia refractory to oxygen treatment, bilateral alveolar infiltrates in chest x-ray and low lung compliance. It is basically a more severe form of acute lung injury (ALI). The parameter used to differentiate ALI from ARDS is the degree of hypoxemia. In humans, the criteria to define ARDS and ALI include: acute beginning, bilateral alveolar infiltrates in chest x-ray, hypoxemia and absence of signs of left atrial hypertension. Still very little is known about the causes leading to the occurrence of ALI / ARDS. It is believed that several events with different risk factors may occur and culminate with the development of the syndrome. Some of the clinical signs observed are: progressive hypoxemia, tachypnea, respiratory anguish and cyanosis. Findings of clinical exams include rough lung sounds, orthopnea and the use of respiratory muscles. Productive cough may be rarely observed. With the presence of non cardiogenic pulmonary oedema and risk factors, it is possible to suspect a diagnosis of ARDS / ALI. Since in the patients with ARDS undergo a significant amount of alveolar inundation or consolidations and atelectasis. Therefore, the objective when treating an ARDS patient is, basically, to use the lowest tidal volume in order to avoid lung hyperinflation as well as Positive End Expiratory Pressure (PEEP) to maintain recruitable alveoli or atelactasic alveoli open. Aside from volume, another parameter that has been related to pulmonary stress is flow pressure in airways. It has been observed that lung injury happens according to external energy applied on the lung by the ventilator. Given that in patients with ARDS the portion of lung available for ventilation is reduced, flow pressure in airways is measured according to PEEP and end inspiratory plateau pressure, which is equivalent to the relation between tidal volume and lung compliance. This measurement seems to better represent lung injury risk. Nowadays it is known that in patients with ARDS ventilated with different tidal volumes and PEEP levels, flow pressure in airways can be very useful in identifying which of the patients present risk of developing lung injuries.application/pdfporMedicina veterinariaSindrome da angustia respiratoria agudaLesão pulmonar agudaSepseDiagnostico veterinarioVentilação mecânicaTratamento farmacológicoARDSALIPEEPHypoxemiaSíndrome da angústia respiratória aguda no paciente sépticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2017/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001065429.pdf001065429.pdfTexto completoapplication/pdf639301http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/175311/1/001065429.pdf078bd5d154ed44fe8e3a1e3526d83defMD51TEXT001065429.pdf.txt001065429.pdf.txtExtracted Texttext/plain88583http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/175311/2/001065429.pdf.txt01b10acfd861189faeece3c032f62ebaMD5210183/1753112018-05-05 03:16:53.752775oai:www.lume.ufrgs.br:10183/175311Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-05-05T06:16:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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