Diversidade de artrópodos galhadores e plantas hospedeiras nos neotrópicos : florestas subtropicais no Morro Santana, Porto Alegre, RS - Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/171301 |
Resumo: | Muitas hipóteses têm sido propostas para explicar os padrões de diversidade de insetos galhadores, porém existem evidências contraditórias quanto aos principais processos ecológicos e evolutivos responsáveis por estes padrões. Além disso, questões como a sazonalidade dos artrópodos, a suficiência amostrai e o aprendizado dos amostradores têm sido praticamente ignorados. Este estudo registra artrópodos galhadores enquanto dedica maior atenção a estas questões. Amostragens sazonais de artrópodos galhadores (insetos e ácaros) e de suas plantas hospedeiras foram realizadas em áreas de mata pluvial subtropical no sul do Brasil. Adicionalmente testou-se a hipótese de que a riqueza de plantas determina a riqueza de galhadores. Quatro transectos foram amostrados duas vezes por estação, com uma equipe de duas pessoas verificando ativamente a vegetação em busca de galhas durante 1h30min. Após 96 horas. pessoa de amostragem, 130 morfotipos de galhas foram encontrados com a proporção de galhadores de diferentes grupos taxonômicos reforçando o padrão conhecido na região Neotropical, sendo a maioria Cecidomyiidae. Uma análise a respeito do número de galhas e de morfotipos encontrados por transecto demonstrou que a experiência dos amostradores influencia os resultados sobre riqueza de galhadores e a interpretação dos dados relativos a sazonalidade. A riqueza de artrópodos galhadores demonstrou estar ligada à riqueza de plantas. Nossos resultados sugerem quese deve dar mais atenção à experiência dos amostradores e aos padrões de sazonalidade de diferentes espécies, pelo menos em áreas tropicais/subtropicais. Apesar da suficiência amostrai não ter sido atingida, a heterogeneidade de fauna em escalas espaciais pequenas se mostrou considerável: apesar da proximidade entre os locais amostrados (as trilhas não distam mais do que 500m entre elas), estes mostraram possuir faunas específicas. Este trabalho adiciona a literatura registros sugerindo que tanto a riqueza florística quanto a composição específica da vegetação têm forte influência sobre a riqueza de galhadores, pelo menos em escalas locais. |
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