Programa nacional de controle de câncer de colo uterino : avaliação das ações e impacto na mortalidade, Rio Grande do Sul, 2000-2010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Armando, António
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/34043
Resumo: Introdução: O câncer de colo é a constitui a terceira neoplasia feminina mais incidente no Brasil. Estima-se que ocorra cerca de 20 mil novos casos em 2011. Objetivo: Avaliar o Programa de Controle de Câncer de Colo Uterino no Rio Grande do Sul, criado em 1996 com o objetivo de reduzir a incidência e mortalidade por esta doença no Brasil. Métodos: Emprego de dados secundários presentes no Sistema de Informações de Controle do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), empregando como categorias de análise cobertura de 80% ou mais da população alvo; percentual de amostras insatisfatórias para a leitura; número de exames que cada laboratório realiza anualmente e redução da mortalidade por câncer de colo uterino em 50% (meta do Programa). Resultados: No período em estudo (2000 – 2010) foram coletados 3.969.967 exames citopatológicos, 92% considerados satisfatórios para leitura. Destes, 1% apresentou alterações sugestivas de lesões precursoras de câncer de colo. Das pacientes que realizaram exames citopatológicos, 74% estavam na faixa etária de 25 a 59 anos da idade. Dados disponíveis no SISCOLO não permitem estimar a cobertura da população alvo. O número de laboratórios que realizam citopatológicos aumentou de 41 em 2000 para 74 em 2010, com número de municípios com laboratórios passando de 21 para 46. O número de óbitos devido ao câncer de colo uterino reduziu em 10%. Conclusões: A redução na mortalidade por câncer de colo uterino no Rio Grande do Sul não foi atingida conforme a meta estabelecida pelo Programa.
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