O município de Novo Hamburgo e a campanha de nacionalização do Estado Novo no Rio Grande do Sul
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/21349 |
Resumo: | A Campanha de Nacionalização foi um processo que ocorreu durante o Estado Novo, a partir de 1938, época marcada por um regime autoritário, centralizador, e com uma grande meta de construir a nacionalidade do e no Brasil. Para isso, o governo tomou medidas de nacionalização dos chamados “quistos étnicos”, regiões marcadas por uma colonização de imigrantes, que ao Brasil vieram, por todo o século XIX. Considerados grupos estrangeiros a serem “abrasileirados”, os alemães, descendentes e imigrantes, que possuíam uma forte organização social e identitária, tiveram de enfrentar medidas como a proibição da língua alemã nas escolas, o registro e controle de sua entrada e saída do país, a proibição de circularem livros, revistas e jornais escritos em língua estrangeira, entre outras medidas. Novo Hamburgo, cidade situada no vale do rio dos Sinos, foi povoada logo no princípio da colonização alemã, em cerca de 1830, pertencendo a então colônia de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Na década de 1930, Novo Hamburgo foi um dos municípios que sofreu restrições com a Campanha de Nacionalização. Nesse estudo, pretende-se analisar como o processo de “abrasileiramento”, ocorrido durante o Estado Novo modificou as relações políticas, econômicas e sociais do município, que tipo de transformações ocorreram entre os descendentes de alemães e entre os brasileiros que ali viviam. Estuda-se também, como uma escola dessa cidade acabou tendo de se adequar às medidas impostas pelo governo do estado, responsável por fazer cumprir a campanha de nacionalização no Rio Grande do Sul. |
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