E aí quem vai abraçar ?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/133616 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é explorar os processos de cuidado em saúde mental, buscando desenvolver alguns sentidos sobre o ato de abraçar nos serviços de saúde mental. A aposta metodológica implica em compartilhar um caso pensamento, visando transbordar o tema escolhido por meio de uma narrativa inventiva que emerge da minha memória em processos de cuidado. Uma manifestação escrita de experimentações de dimensões do processo de trabalho em saúde; diferentes modos de trabalhar; diferentes tipos de encontros; diferentes formas de abraçar. Experimentações que me levaram a pensar uma determinada tipologia do abraço. Entendo que me deparei com – no mínimo – três dimensões, três tipos de abraços: 1 Abraçar o Caso; 2 Abraçar a Pessoa; 3 A Experiência Corporal do Abraço; e é sobre esta tipologia do abraço que buscarei produzir sentidos neste trabalho. A ousadia de fluidez entre as três dimensões do abraço é a melhor direção. A razão e a emoção têm que trabalhar juntas. Não é uma escolha de um ou outro modo de ser; da pra ser os dois. O afeto não é utilizável, é da ordem dos desejos. Não podemos ter o abraço como uma coisa, uma faculdade ou uma ferramenta, mas o homem deve ser a experiência do abraço, que deve dotar-se de sentido. Então para mim a experiência dos abraços é amor, porque o amor é várias coisas e vários sentidos. É padecer, é sentir, é viver, é experimentar, é aceitar, é assumir a responsabilidade de troca com o outro. |
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