Caracterização geológica da sequência sedimentar neoproterozoica do Cerro Chato, Herval, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/114665 |
Resumo: | O Cerro Chato é uma feição geomorfológica que se localiza a cerca de 15 km ao norte do município de Herval, na microrregião Serra do Sudeste, porção sudeste do Rio Grande do Sul. É constituído por uma sequência de rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas de composição riolítica neoproterozoicas, uma sequência sedimentar composta por arenitos conglomeráticos e siltitos da Formação Maricá e por um embasamento representado por granitoides vinculados às suítes Pinheiro Machado, Erval e Dom Feliciano, do Batólito Pelotas. Arenitos da Formação Rio Bonito ocorrem recobrindo as demais unidades. Embora alguns trabalhos estejam sendo desenvolvidos na região, todo o enfoque tem sido dado ao estudo da sequência vulcânica, sendo praticamente inexistentes investigações sobre a sequência sedimentar que está encaixada na associação de rochas vulcânicas da região. Este trabalho tem como objetivo a caracterização das rochas encaixantes na sequência vulcânica, que incluem estudos de petrografia, metamorfismo e proveniência, bem como propõe uma discussão para a melhor compreensão do contexto geológico da região. Através dos estudos elaborados, concluiu-se que não há nenhum indício de metamorfismo na região, e que as estruturas analisadas em campo são estruturas sedimentares que foram basculadas pela ação de falhas. Também, foi possível obter informações petrográficas dessas rochas sedimentares, além de propor uma discussão sobre o contexto geológico na qual estão inseridas. Assim, embora os afloramentos estudados não estejam posicionados geograficamente em áreas já mapeadas como Bacia do Camaquã, foi possível inferir através de semelhanças litológicas que essa sequência sedimentar pode ser comparada a rochas já estudadas da formação Maricá. |
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Belotti, Karen KaczalaKoester, EdineiSommer, Carlos Augusto2015-03-31T01:59:11Z2014http://hdl.handle.net/10183/114665000954957O Cerro Chato é uma feição geomorfológica que se localiza a cerca de 15 km ao norte do município de Herval, na microrregião Serra do Sudeste, porção sudeste do Rio Grande do Sul. É constituído por uma sequência de rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas de composição riolítica neoproterozoicas, uma sequência sedimentar composta por arenitos conglomeráticos e siltitos da Formação Maricá e por um embasamento representado por granitoides vinculados às suítes Pinheiro Machado, Erval e Dom Feliciano, do Batólito Pelotas. Arenitos da Formação Rio Bonito ocorrem recobrindo as demais unidades. Embora alguns trabalhos estejam sendo desenvolvidos na região, todo o enfoque tem sido dado ao estudo da sequência vulcânica, sendo praticamente inexistentes investigações sobre a sequência sedimentar que está encaixada na associação de rochas vulcânicas da região. Este trabalho tem como objetivo a caracterização das rochas encaixantes na sequência vulcânica, que incluem estudos de petrografia, metamorfismo e proveniência, bem como propõe uma discussão para a melhor compreensão do contexto geológico da região. Através dos estudos elaborados, concluiu-se que não há nenhum indício de metamorfismo na região, e que as estruturas analisadas em campo são estruturas sedimentares que foram basculadas pela ação de falhas. Também, foi possível obter informações petrográficas dessas rochas sedimentares, além de propor uma discussão sobre o contexto geológico na qual estão inseridas. Assim, embora os afloramentos estudados não estejam posicionados geograficamente em áreas já mapeadas como Bacia do Camaquã, foi possível inferir através de semelhanças litológicas que essa sequência sedimentar pode ser comparada a rochas já estudadas da formação Maricá.The Cerro Chato is a geomorphological feature located about 15 km north of the city of Herval, in the ‘Serra do Sudeste” microrregion, southeast portion of the Rio Grande do Sul state. It consists of a sequence of neoproterozoic effusive and pyroclastic volcanic rocks of riolitic composition, a sedimentary sequence composed of conglomeratic sandstones and siltstones of the Marica Formation,and by an embasement represented by granitoids linked to the Pinheiro Machado, Erval, and Dom Feliciano suites, of the Pelotas Batholith. Sandstones from the Rio Bonito Formation occur covering the other units. Although some work is being developed in the region, all focus has been given to the study of the volcanic sequence, and there is virtually no researchon the sedimentary sequence embedded in the of volcanic rock associationof this area. This study aims to characterize the host rocks in the volcanic sequence, including studies of petrography, metamorphism and provenance, and proposes a discussion to better understand the geological context of the region. Through the developed studies, it was concluded that there is no evidence of metamorphism in the region, and the structures analyzed in the field are sedimentary structures which are tilted by fault action. Also, it was possible to obtain petrographic information of these sedimentary rocks, in addition to proposing a discussion about the geological context in which they are inserted. Thus, although the studied outcrops are not positioned geographically inalready mappedareas, such as theCamaquã Basin, it was possible to infer through lithological similarities that this sedimentary sequence can be compared to already studied rocks of the Maricá Formation.application/pdfporGeotecnologiaSequencia sedimentarCerro Chato (Herval, RS)Herval (RS)Cerro ChatoPelotas baholithMaricá formationCamaquã basinCaracterização geológica da sequência sedimentar neoproterozoica do Cerro Chato, Herval, RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de GeociênciasPorto Alegre, BR-RS2014Geologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000954957.pdf000954957.pdfTexto completoapplication/pdf3944108http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114665/1/000954957.pdf04146c3be646e19bb705041ad5d85ce7MD51TEXT000954957.pdf.txt000954957.pdf.txtExtracted Texttext/plain55110http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114665/2/000954957.pdf.txt6aaba9e19e7a674957729f83ee6a1c46MD52THUMBNAIL000954957.pdf.jpg000954957.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1175http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/114665/3/000954957.pdf.jpgdb6aebbfe1c6904dfa880b88ae01842fMD5310183/1146652021-05-07 04:48:43.099897oai:www.lume.ufrgs.br:10183/114665Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T07:48:43Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O Cerro Chato é uma feição geomorfológica que se localiza a cerca de 15 km ao norte do município de Herval, na microrregião Serra do Sudeste, porção sudeste do Rio Grande do Sul. É constituído por uma sequência de rochas vulcânicas efusivas e piroclásticas de composição riolítica neoproterozoicas, uma sequência sedimentar composta por arenitos conglomeráticos e siltitos da Formação Maricá e por um embasamento representado por granitoides vinculados às suítes Pinheiro Machado, Erval e Dom Feliciano, do Batólito Pelotas. Arenitos da Formação Rio Bonito ocorrem recobrindo as demais unidades. Embora alguns trabalhos estejam sendo desenvolvidos na região, todo o enfoque tem sido dado ao estudo da sequência vulcânica, sendo praticamente inexistentes investigações sobre a sequência sedimentar que está encaixada na associação de rochas vulcânicas da região. Este trabalho tem como objetivo a caracterização das rochas encaixantes na sequência vulcânica, que incluem estudos de petrografia, metamorfismo e proveniência, bem como propõe uma discussão para a melhor compreensão do contexto geológico da região. Através dos estudos elaborados, concluiu-se que não há nenhum indício de metamorfismo na região, e que as estruturas analisadas em campo são estruturas sedimentares que foram basculadas pela ação de falhas. Também, foi possível obter informações petrográficas dessas rochas sedimentares, além de propor uma discussão sobre o contexto geológico na qual estão inseridas. Assim, embora os afloramentos estudados não estejam posicionados geograficamente em áreas já mapeadas como Bacia do Camaquã, foi possível inferir através de semelhanças litológicas que essa sequência sedimentar pode ser comparada a rochas já estudadas da formação Maricá. |
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