Participação e democracia : uma análise de uma associação de moradores em Gravataí

• Autor(a) principal: Mazzutti, Carlos Eduardo Segatto
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/215119
• topic: Democracia; Participação popular; Administração pública municipal; Democracy; Participation; Residents Association; Citizenship; Municipal government

Este trabalho analisa uma associação de moradores do município de Gravataí, Rio Grande do Sul, que se apresenta como um caso de bons resultados na resolução de problemas de seus moradores. São analisados dois elementos centrais: os processos de participação e a relação com o poder público e os espaços de participação cidadã. Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa e com referencial teórico que parte de conceitos como capital social e participação comunitária, no qual procura-se compreender as formas de participação dos moradores nas atividades da associação a partir dos processos de envolvimento da comunidade que a sustentam, e entender de que forma ocorre sua relação com o poder público municipal. O trabalho tem como objetivo identificar elementos que explicam a participação dos moradores no período entre 2015 e 2019. As técnicas de coleta de dados foram a observação participante e entrevistas semiestruturadas realizadas com membros ativos, diretoria da associação de moradores estudada, o atual prefeito e um vereador da atual gestão 2019 no município. Como resultado, o trabalho mostrou que os níveis de participação, embora importantes, não são tão expressivos quando feita a relação entre o número de contribuintes efetivos e de moradores no bairro, sendo que a participação tende a ser mais passiva do que ativa. A associação é impulsionada pelos bons resultados obtidos na relação com o poder público, mas neste sentido o trabalho aponta que esta relação é marcada pela boa condição socioeconômica e níveis de influência dos integrantes da AMA e não necessariamente pela existência de mecanismos de participação organizados em nível municipal.