Padronização do uso de policloreto de alumínio e poliacrilamida em uma ETA de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cagliari, Larissa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/193334
Resumo: A água é um recurso natural de valor inestimável, essencial para manutenção da vida na Terra. Aplicada em atividades domésticas, agrícolas e industriais, seu consumo acentua-se com o crescimento populacional. A produção exagerada e a destinação inadequada de resíduos sólidos urbanos e efluentes contribuem para a poluição de muitos cursos d’água. No Brasil, parâmetros de qualidade da água para consumo são definidos pelo Ministério da Saúde na Portaria Nº 2.914/11, visando garantir a segurança e a saúde da população. Para atender esses critérios, existem Estações de Tratamento de Água (ETA’s), as quais captam a água bruta de recursos hídricos a fim de torná-la potável. Entre as etapas desse processo encontram-se a coagulação e a floculação, onde se aplicam produtos químicos para remoção de impurezas solúveis e em suspensões oriundas da fonte de captação. Neste contexto, o presente estudo objetivou padronizar o uso do coagulante policloreto de alumínio (PAC) e do floculante poliacrilamida (polímero) em uma ETA de Porto Alegre, baseando-se no valor de turbidez da água captada. Desse modo, buscam-se concentrações que proporcionem um tratamento eficiente e econômico. O objetivo foi alcançado através da análise de dados de operação da ETA no período de junho a setembro de 2018 e da realização de experimentos no equipamento teste de jarros. Amostras de água bruta foram coletadas, testadas e caracterizadas quanto à turbidez, pH, alcalinidade e cor aparente. Os resultados mostraram que, para as faixas de turbidez da água bruta até 50 NTU, de 50 a 100 NTU e acima de 100 NTU, as dosagens de PAC devem ser 18, 21 e 24 mg/L, respectivamente. Ou seja, o aumento da turbidez influencia na dosagem de reagente aplicado. No que se refere ao polímero, os resultados obtidos nos experimentos indicam a utilização da concentração de 0,2 mg/L, mas apenas para casos de turbidez superior a 100 NTU. Comparando esses valores com os dados coletados na operação real, observou-se que a economia de reagente seria de pelo menos 22% para o PAC e de 50% para o polímero. Concluiu-se que é possível tratar a água captada no Lago Guaíba com dosagens mais econômicas de produtos químicos e, ainda assim, garantir uma água potável de qualidade aos habitantes da cidade.
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