Disponibilidade e valor nutritivo de forragem de leguminosas nativas (Adesmia DC.) e exóticas (Lotus L.)
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95242 |
Resumo: | O gênero Adesmia DC. possui 17 espécies nativas no Brasil, distribuídas nos Estados do Sul, cuja importância está vinculada a sua adaptação ao solo e clima regionais, além de ser de crescimento hibernal (temperadas). Este trabalho teve o objetivo comparar o padrão de acúmulo de matéria seca (MS) e valor nutritivo de forragem de A. latifolia, A. punctata e A. tristis, tendo como padrão Lotus corniculatus (cornichão) e L. uliginosus. O ensaio foi realizado em casa de vegetação durante 210 dias (4000 graus-dia). A disponibilidade de forragem (DF) foi similar entre A. latifolia (276 g MS/m2) e cornichão (275 g MS/m2) e entre A. tristis (201g MS/m2) e L. uliginosus (192 g MS/m2), sendo que A. punctata apresentou a menor DF (155 g MS/m2). A. latifolia caracterizou-se pela maior precocidade na DF, devido ao crescimento mais rápido em relação às demais espécies, sugerindo seu potencial para utilização durante a estação fria. Em relação às análises de qualidade, o teor de proteína bruta (PB) nas folhas de A. latifolia foi de até 21,6% e a DIVMO atingiu 72,3%. Os maiores conteúdos de PB e DIVMO foram encontrados nas folhas de cornichão, 30,3 e 75,8%, respectivamente. A. tristis apresentou DIVMO muito baixa nos caules (34,9 a 44,7%), o que poderia limitar seu consumo por bovinos. Concluiu-se que, entre as espécies de Adesmia estudadas, A. latifolia detém o maior potencial forrageiro, sugerindo a continuidade de estudos com a espécie. |
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Scheffer-Basso, Simone MeredithJacques, Aino Victor AvilaDall'Agnol, MiguelRiboldi, JoãoCastro, Stela Maris de Jezus2014-05-15T02:07:35Z20011516-3598http://hdl.handle.net/10183/95242000335662O gênero Adesmia DC. possui 17 espécies nativas no Brasil, distribuídas nos Estados do Sul, cuja importância está vinculada a sua adaptação ao solo e clima regionais, além de ser de crescimento hibernal (temperadas). Este trabalho teve o objetivo comparar o padrão de acúmulo de matéria seca (MS) e valor nutritivo de forragem de A. latifolia, A. punctata e A. tristis, tendo como padrão Lotus corniculatus (cornichão) e L. uliginosus. O ensaio foi realizado em casa de vegetação durante 210 dias (4000 graus-dia). A disponibilidade de forragem (DF) foi similar entre A. latifolia (276 g MS/m2) e cornichão (275 g MS/m2) e entre A. tristis (201g MS/m2) e L. uliginosus (192 g MS/m2), sendo que A. punctata apresentou a menor DF (155 g MS/m2). A. latifolia caracterizou-se pela maior precocidade na DF, devido ao crescimento mais rápido em relação às demais espécies, sugerindo seu potencial para utilização durante a estação fria. Em relação às análises de qualidade, o teor de proteína bruta (PB) nas folhas de A. latifolia foi de até 21,6% e a DIVMO atingiu 72,3%. Os maiores conteúdos de PB e DIVMO foram encontrados nas folhas de cornichão, 30,3 e 75,8%, respectivamente. A. tristis apresentou DIVMO muito baixa nos caules (34,9 a 44,7%), o que poderia limitar seu consumo por bovinos. Concluiu-se que, entre as espécies de Adesmia estudadas, A. latifolia detém o maior potencial forrageiro, sugerindo a continuidade de estudos com a espécie.The genus Adesmia DC. has 17 species native to Brazil, distributed in the Southern states, whose importance is linked to its adaptation to the soils and climatic conditions of the region, besides being an active winter-growing species (temperate). This work aimed to compare the patterns of dry matter (DM) accumulation and nutritive value of A. latifolia, A. punctata and A. tristis, using Lotus corniculatus (birdsfoot trefoil) and L. uliginosus (big trefoil), as checks. The experiment was carried out in the greenhouse for 210 days (4000 degrees-day). The forage availability (FA) was similar for A. latifolia (276 g DM/m2) and birdsfoot trefoil (275 g DM/m2), as well as for A. tristis (201 g DM/m2) and big trefoil (192 g DM/m2), while A. punctata showed the smallest FD (155 g DM/m2). A. latifolia was characterized by an early FA, due to its fast growth when compared to other species, pointing to its potential utilization during the cold season. In relation to the quality analysis, the crude protein (CP) in A. latifolia leaves was up to 21.6% and the organic matter in vitro digestibility (OMIVD) was up to 72.3%. The highest CP and OMIVD was found in the birdsfoot trefoil leaves, 30.3 and 75.8%, respectively. A. tristis presented a very low OMIVD in the stems, from 34.9 to 44.7%, which could limit its intake by cattle. It is concluded that, among the Adesmia species studied, A. latifolia holds the greatest forage potential and deserves further study.application/pdfporRevista brasileira de zootecnia= Brazilian journal of animal science, Viçosa. Vol. 30, n. 3 (Suplemento 1, 2001), p. 975-982Adesmia DC.Lotus corniculatusLotus uliginosusForragemValor nutritivoProteina brutaAdesmiaLotuscrude proteindigestibilityforageleguminousDisponibilidade e valor nutritivo de forragem de leguminosas nativas (Adesmia DC.) e exóticas (Lotus L.)info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000335662.pdf000335662.pdfTexto completoapplication/pdf65824http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95242/1/000335662.pdfeeb9aeb3d3c10aa7e42dc63b2853ac64MD51TEXT000335662.pdf.txt000335662.pdf.txtExtracted Texttext/plain36613http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95242/2/000335662.pdf.txtecf75457c3d28084cabbbc4dd0877160MD52THUMBNAIL000335662.pdf.jpg000335662.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2010http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95242/3/000335662.pdf.jpgbb8ca46c6bb80317c62b08592569cbc7MD5310183/952422021-08-18 04:46:31.191731oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95242Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:46:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O gênero Adesmia DC. possui 17 espécies nativas no Brasil, distribuídas nos Estados do Sul, cuja importância está vinculada a sua adaptação ao solo e clima regionais, além de ser de crescimento hibernal (temperadas). Este trabalho teve o objetivo comparar o padrão de acúmulo de matéria seca (MS) e valor nutritivo de forragem de A. latifolia, A. punctata e A. tristis, tendo como padrão Lotus corniculatus (cornichão) e L. uliginosus. O ensaio foi realizado em casa de vegetação durante 210 dias (4000 graus-dia). A disponibilidade de forragem (DF) foi similar entre A. latifolia (276 g MS/m2) e cornichão (275 g MS/m2) e entre A. tristis (201g MS/m2) e L. uliginosus (192 g MS/m2), sendo que A. punctata apresentou a menor DF (155 g MS/m2). A. latifolia caracterizou-se pela maior precocidade na DF, devido ao crescimento mais rápido em relação às demais espécies, sugerindo seu potencial para utilização durante a estação fria. Em relação às análises de qualidade, o teor de proteína bruta (PB) nas folhas de A. latifolia foi de até 21,6% e a DIVMO atingiu 72,3%. Os maiores conteúdos de PB e DIVMO foram encontrados nas folhas de cornichão, 30,3 e 75,8%, respectivamente. A. tristis apresentou DIVMO muito baixa nos caules (34,9 a 44,7%), o que poderia limitar seu consumo por bovinos. Concluiu-se que, entre as espécies de Adesmia estudadas, A. latifolia detém o maior potencial forrageiro, sugerindo a continuidade de estudos com a espécie. |
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