Proposta de solução otimizada de cura de revestimentos argamassados em fachadas externas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/240194 |
Resumo: | A cura de revestimentos argamassados de fachadas não tem sua importância reconhecida dentro da construção civil. Existe escassez de referencial bibliográfico e falta de conhecimento técnico dos profissionais responsáveis pela maioria dos canteiros de obras sobre as consequências da falta de um procedimento adequado de cura sobre as propriedades dos revestimentos argamassados. Diante deste contexto, foi elaborada uma proposta inicial do protótipo de um equipamento capaz de realizar um procedimento de cura, necessário nos revestimentos à base de argamassas cimentícias em fachadas. O desenvolvimento deste equipamento iniciou em um exercício realizado em uma disciplina do curso de Engenharia Civil com foco na inovação em tecnologia de construção. No exercício foi definida uma oportunidade para inovar, tendo sido escolhida a presença de fissuras em revestimentos argamassados aplicados em fachadas. A seguir foi estudado o problema real responsável pela fissuração, tendo sido apontada como causa mais importante a cura deficiente do revestimento de argamassa. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre a cura de materiais cimentícios tendo sido escolhida a cura úmida por aspersão de névoa de água a solução mais adequada para a cura de revestimentos argamassados aplicados em fachadas. Verificou-se também que a cura úmida deve ser feita por, pelo menos, três dias para a camada de chapisco e sete dias para a camada de emboço para que ambas possam desenvolver de maneira completa suas principais propriedades: resistência de aderência e resistência à fissuração. Constatou-se a inadequação da aspersão de água com pulverizador manual, já praticada em algumas obras, pois ela exige o acesso a qualquer parte do revestimento a qualquer momento para ser feita a aspersão e, mesmo quando isto acontece, como em obras com andaimes fachadeiros, o procedimento é totalmente dependente da diligência do trabalhador cumprir um complexo programa de molhagem para se obter a cura satisfatória do revestimento argamassado. Para superar este problema foi proposta uma solução automatizada, independente da diligência do trabalhador e adequada para fachadas de grande altura onde são utilizados andaimes suspensos, atendendo ainda a condição de ser constituída apenas de componentes já disponíveis no mercado nacional. Um protótipo do equipamento foi delineado, porém a indisponibilidade do acesso aos laboratórios da universidade durante o período da pandemia resultou na impossibilidade de definir a configuração operacional do equipamento, como originalmente pretendido. |
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