De lagarta a borboleta : construindo corpos genereficados e gastroplastizados no ciberespaço
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/61763 |
Resumo: | “Não podendo mudar o mundo, tentamos mudar o corpo [...].”. Essa frase de Ortega (2003, p. 73) me provoca a refletir e questionar: que realidade é esta que coloca o corpo como centro de tudo? Que aloca o corpo como alvo de todos os esforços, olhares, julgamentos etc.? Instigada sobre o lugar do corpo, da comida, da saúde/doença na sociedade contemporânea, direcionei os meus olhares para aqueles/as que vão a dois extremos corpóreos, ou seja, os ditos obesos mórbidos que recorrem à cirurgia de redução de estômago. Esta pesquisa se insere no campo dos estudos culturais e dos estudos feministas, numa perspectiva pós-estruturalista. Tem como objetivo analisar de que forma, através da internet, mais especificamente em uma comunidade hospedada no site de relacionamentos chamado Orkut, mulheres que se submeteram ou irão se submeter a uma cirurgia de redução de estômago se relacionam, criando e desenvolvendo pedagogias que subsidiam uma nova construção de seus corpos e de suas identidades. Investiga, ainda, como essas pedagogias e aprendizagens se desenrolam através de uma biossociabilidade e de uma sociabilidade „virtual‟. Através de tais sociabilidades, as referidas mulheres aprendem/ensinam como se tornar uma mulher gastroplastizada, demonstrando que a construção dessas bioidentidades está atrelada a uma questão de gênero. A construção do corpo gastroplastizado e do corpo feminino não são paralelos; eles se somam, se atravessam, um está ligado e imbricado no outro. |
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