Desfechos nasais em pacientes submetidos a cirurgia transesfenoidal endonasal para acesso aos tumores selares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255609 |
Resumo: | A hipófise e a sela túrcica podem ser acometidas por uma série de lesões, incluindo tumores benignos e malignos, bem como uma ampla variedade de doenças não neoplásicas. O tratamento cirúrgico de tais lesões tem sido desenvolvido nas últimas décadas, principalmente através do acesso à sela túrcica pelo seio esfenoidal. O uso de endoscópios otimizou os passos cirúrgicos, além de propiciar um campo operatório mais amplo, com melhor observação dos pontos de referência anatômicos durante a cirurgia. Atualmente, as técnicas endonasais apresentam taxa de complicações aceitável (cerca de 17%), sendo as fístulas liquóricas as mais comuns, além de uma baixa mortalidade1. Objetivo: analisar os desfechos nasais das cirurgias endoscópicas de acesso à região selar, confrontando os dados obtidos no nosso serviço com a literatura disponível. Materiais e Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 139 pacientes submetidos a cirurgia da região selar no período de 2011 a 2022. Foram incluídos 134 pacientes submetidos a cirurgia endoscópica endonasal. Resultados: Foram avalizadas complicações relacionadas à cirurgia: fístula liquórica pós-operatória (5,2%), meningite (4,4%), epistaxe (5,9%), mucocele (0,74%), perfuração septal (8,2%), sinéquia (12,6%), obstrução nasal (3,7%), alteração de olfato (2,9%). Conclusão: As cirurgias endoscópicas endonasais de acesso a sela túrcica são seguras, com poucas complicações pós-operatórias e desfechos nasais satisfatórios. Atualmente, é a técnica de escolha para a realização de ressecções tumorais na região selar. |
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