Variáveis associadas à contraindicação da via oral após intubação orotraqueal prolongada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/219116 |
Resumo: | Objetivo: Verificar a influência das variáveis demográficas, clínicas e dos achados da avaliação da deglutição à beira leito na contraindicação da alimentação por via oral em pacientes submetidos à intubação orotraqueal. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, retrospectivo, no período de outubro de 2018 a junho de 2020. Na amostra foram incluídos adultos com histórico de intubação orotraqueal prolongada e submetidos à avaliação da deglutição à beira-leito nas primeiras 48 horas pós extubação. Variáveis clínicas e demográficas referentes ao período da internação foram coletadas, assim como variáveis referentes à alteração nos mecanismos de proteção das vias aéreas inferiores, nível de consciência, avaliação funcional da deglutição, grau de severidade da disfagia e nível funcional de ingestão por via oral. Resultados: A amostra foi composta por 89 pacientes, dos quais 27% tiveram a alimentação por via oral contraindicada. As análises evidenciaram as seguintes variáveis associadas à contraindicação da alimentação por via oral: tempo de internação hospitalar; uso de bloqueador neuromuscular; força de tosse e pigarro ineficiente; presença de engasgo, voz molhada e alteração da ausculta cervical com a consistência líquida; e presença de deglutições múltiplas, tosse, engasgo, voz molhada e alteração da ausculta cervical com a consistência pastosa. A análise estatística foi realizada por meio de testes paramétricos e não paramétricos, considerando nível de significância de 5%. Conclusão: Os dados sugerem que pacientes adultos submetidos à IOT prolongada, com maior tempo de internação hospitalar e uso de bloqueador neuromuscular devem ser priorizados para a avaliação fonoaudiológica. Quanto aos achados da avaliação da deglutição à beira leito, observou-se pior funcionalidade da deglutição e maiores chances de contraindicação da via oral na presença de força de tosse e pigarro ineficiente, sinais de engasgo, voz molhada e alteração da ausculta cervical com a consistência líquida e/ou alterações funcionais com a consistência pastosa. |
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