Efeitos da crioterapia de imersão pós-exercício sobre os níveis de força e potência de atletas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gross, Júlia da Silveira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/39343
Resumo: A crioterapia é definida como um método de remoção de calor corporal, o que supostamente atua como um acelerador de regeneração muscular e metabólico. No entanto, os dados são conflitantes na efetividade deste método. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar os efeitos da crioterapia de imersão sobre os valores de força e potência em atletas após protocolo indutor de fadiga. A amostra do estudo foi composta de 14 atletas jogadores de rugby (Idade: 22,29 ± 2,3 anos; Massa Corporal: 85,88 ± 17,32 kg; Estatura: 179,78 ± 9,09 cm; %G: 27,75 ± 4,44; VO2máx: 44,06 ± 6,68 ml.kg-1.min-1). Cada atleta comparecia por dois dias ao laboratório. Em cada dia o sujeito foi avaliado por meio de um teste de impulsão vertical, contração voluntária máxima em dinamômetro isocinético, antes e após um protocolo de fadiga composto de uma corrida a 120% da intensidade do VO2max, pelo tempo que o atleta suportasse. Após o protocolo, o atleta ia para um tanque com água a 10oC ou ficava parado na mesma posição ao ar livre. No dia com gelo o atleta permaneceu dentro de um tanque por 10 minutos, sob uma temperatura de 10 ± 1º C. No dia sem gelo o atleta permaneceu por 10 minutos em pé. Após os atletas refizeram os testes. A análise dos dados (médias e desvios-padrão) foi realizada em três momentos: pré-teste (PRÉ), pós-fadiga (PF) e pós-intervenção com ou sem gelo (PI). No grupo crioterapia em teste de salto verificou-se diferença significativa entre os momentos: PRÉ e PF; PRÉ e PI. A impulsão vertical diminuiu significativamente nesse grupo. No grupo controle verificou-se diferença entre os momentos: PRÉ e PF. No pico de torque isométrico no grupo crioterapia ocorreu diferença entre os momentos: PRÉ e PF. No grupo controle houve uma diminuição após a fadiga e após a imersão. No pico de torque isocinético concêntrico não houve diferença entre os momentos e nem entre os grupos. O método de aplicação da crioterapia de imersão adotado diminui a potência de saltos e pode ser um método de recuperação no pico de torque concêntrico.
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