Bioprodução de compostos intermediários : comparativo de processos e análise de alternativas biotecnológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marquetto, Stéfano Rahmeier
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/217531
Resumo: Os processos biotecnológicos são relativamente recentes na indústria química, com seu principal emprego atualmente na produção de bioetanol. Mas há muito potencial para o desenvolvimento de rotas bioquímicas para obtenção de compostos intermediários; tanto de substâncias atualmente obtidas a partir de combustíveis fósseis, quanto de novos compostos que podem abrir rotas alternativas na produção dos mais diversos materiais. Este é um segmento cada vez mais explorado, mas cada composto intermediário apresenta seus desafios particulares para o desenvolvimento dos processos biotecnológicos, de forma que alguns já estão consolidados no mercado, enquanto outros parecem distantes da viabilidade. Este trabalho revisa o desenvolvimento de bioprocessos destes compostos intermediários dando ênfase a três em específico: ácido succínico, 1,4-butanodiol e 1,3-propanodiol. Serão avaliados os principais obstáculos que foram ou ainda precisam ser superados, o atual estágio de desenvolvimento e como ele se compara com a produção convencional, as rotas alternativas e as tecnologias e pesquisas mais promissoras. Também é realizada uma avaliação do potencial brasileiro de bioprodução destes. Observou-se que o ácido succínico possui o mais avançado bioprocesso, já superando a rota petroquímica, enquanto que o 1,4-butanodiol possui apenas uma rota biotecnológica desenvolvida e sua produção ainda está em estágios iniciais, mas é bastante promissora. O 1,3-propanodiol é naturalmente produzido, mas enfrenta dificuldades mercadológicas devido ao seu alto custo perto de outros compostos que podem substituí-lo. Nestes três casos, há redução de impacto ambiental com a bioprodução, mas apenas o ácido succínico apresenta clara vantagem em custos. O Brasil aparece como produtor em potencial, mas esbarra na fraca demanda interna para estes produtos, de forma que teria de competir como exportador.
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