Práticas de educação ambiental no jardim botânico de Porto Alegre: uma abordagem historiográfica e comparativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/230428 |
Resumo: | O conceito de Educação Ambiental (EA) vem sendo construído mundialmente desde a década de 1970 e cada vez mais pesquisadores vêm-se dedicando ao tema na esperança de encontrarem respostas à crise ambiental. No Sul da América do Sul, ações pioneiras garantiam os primeiros passos da Educação Ambiental no Jardim Botânico de Porto Alegre (JBPA) no final da década de 1970. Entretanto, a obrigatoriedade da EA em Jardins Botânicos data de 30 anos mais tarde. Essas ações ainda que tão antigas, poderiam ser definidas como Educação Ambiental? E as práticas atuais, como poderíamos defini-las? Quais são conceitos e metas de EA que as pessoas que a realizam ou a realizavam EA no JB trazem? Eles se relacionam a alguma corrente de pensamento? Qual? Após uma extensa revisão teórica que engloba desde as primeiras formulações sobre Educação Ambiental e as correntes de pensamento que a constituem; e desde a origem dos jardins botânicos, suas dimensões políticas e seu encontro com EA e utilizando a metodologia da história oral, combinada com observações presentes, tenta-se responder essas e outras questões. Foram entrevistadas seis pessoas e observadas três trilhas guiadas. Foi possível constatar que cada um dos profissionais entrevistados possuíam conceitos distintos de EA e que esses encaixavam em seis correntes de pensamento diferentes. As práticas atuais de Educação Ambiental seguem uma modificação da corrente naturalista, a Educação Ambiental Corporalizada que utiliza a interpretação ambiental, aliada aos sentidos como meio de conexão com o ambiente. Partindo do pressuposto que desde 1970 o JBPA tem como missão a conservação da flora nativa, as primeiras ações organizadas de educação deste órgão são também os primeiros passos da Educação Ambiental. Dessa forma, a iminente extinção da Fundação Zoobotânica, instituição que abriga o JBPA, coloca em risco não só a pesquisa, a biodiversidade, a Educação Ambiental e a educação pública não formal, mas também a cultura, a memória e o pioneirismo em práticas de Educação Ambiental. |
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