Manejo não farmacológico de pacientes com insuficiência cardíaca descompensada internados em emergência de hospital universitário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/142880 |
Resumo: | Realizou-se um estudo transversal histórico para descrever (a) a prescrição de manejo não-farmacológico (restrição de sal, restrição hídrica, controle de peso, balanço hídrico e controle de diurese) a pacientes internados por insuficiência cardíaca (IC) descompensada em unidade de emergência e (b) a efetividade da realização desses cuidados. Incluíram-se 256 pacientes com idade média de 63 + 13 anos; maioria homens, 153 (60%); e brancos, 196 (77%). O cuidado não-farmacológico mais prescrito foi a restrição de sal, 240 (95%), seguido de controle de peso, 135 (53%). Restrição de líquidos e balanço hídrico foram os cuidados menos prescritos, com 95 (37%) e 72 (28%), respectivamente. Apenas 38 (54%) dos balanços hídricos, 89 (67%) dos controles de peso e 69 (57%) controles de diurese foram realizados. Quanto ao conhecimento prévio dos pacientes a respeito das medidas nãofarmacológicas, 229 (90%) receberam orientação para controle de sal e 163 (64%) para o controle da ingesta hídrica. Controle de peso foi a medida menos conhecida, com 117 (46%). Na comparação entre o número de internações e o conhecimento da combinação de três medidas não-farmacológicas (restrição de sal, hídrica e controle de peso), aqueles que nunca internaram não a conheciam, 64 (80%); pacientes com 5 ou mais internações possuíam maior domínio da combinação desses cuidados, 21 (60%), P < 0,001. Esses dados permitem concluir que, à exceção da prescrição da restrição de sal, medidas como restrição hídrica, controle de diurese e balanço hídrico foram prescritas em pouco mais da metade da amostra, além de ser insatisfatória a efetividade da realização por parte da equipe. |
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