Comparação do desenvolvimento motor de bebês de risco atendidos de forma presencial versus bebês atendidos de forma remota

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schoingele, Evelyn Vieira
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/258843
Resumo: Introdução: Com a rápida emergência e demanda ocasionada pela epidemia do COVID-19, muitas das medidas de controle foram introduzidas de uma só vez, incluindo o distanciamento social, fechando diversos centros responsáveis por atendimentos em fisioterapia precoce destinada a bebês com altos riscos no desenvolvimento motor. Sabe-se que os serviços de intervenção precoce (IP), trabalharam de forma contínua e árdua para continuar atendendo crianças e suas famílias durante o bloqueio causado pela pandemia, usando plataformas online. Dessa forma, o atendimento não presencial veio para minimizar os efeitos deletérios que podem vir a ser vivenciados por essas crianças, que necessitam de um acompanhamento regular, principalmente nos seus primeiros anos de vida. Compreende-se que a intervenção deve ser realizada o quanto antes, entre zero e três anos, faixa etária em que o indivíduo está mais suscetível a plasticidade cerebral e a fisioterapia deve andar em conjunto com esse evento, para proporcionar uma melhor estimulação. Por isso, devido ao tempo pandêmico a necessidade de atendimentos remoto se tornou essencial na evolução dessas crianças, e nos mostrou o quão importante pode ser este tipo de atendimento na vida das famílias, uma vez que, o uso da tecnologia em telessaúde é indispensável facilitando o acesso das famílias aos atendimentos de IP, além de permitir a participação de toda a família ao flexibilizar o horário de atendimento e economizar tempo e dinheiro ao eliminar a necessidade de deslocamento dos pais e bebês. Objetivo: Comparar o desenvolvimento motor dos bebês de risco atendidos de forma presencial em uma clínica escola de fisioterapia, através do projeto de extensão Programa de Intervenção Motora Precoce (PIMP), com os bebês atendidos de forma remota da mesma clínica escola. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo ex-post-facto comparativo, no qual participaram dois grupos de bebês: os atendidos de forma presencial e os atendidos de forma remota, pelas mesmas técnicas. Para avaliar o desenvolvimento motor dos bebês de risco foi utilizada a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). A AIMS é a escala utilizada pelo projeto desde o início. Ela é observacional e de fácil aplicação, servindo para qualificar o movimento. Resultados: A amostra foi composta por 30 bebês com idade entre 20 dias e 18 meses. Pode-se observar em todas as subescalas que a diferença foi significativa do pré para o pós em ambos os grupos, que não diferiram entre si. No entanto, quando avaliado o percentil, a diferença é estatisticamente significativa, tanto intragrupo quanto intergrupos. Desses, 15 bebês faziam parte do Grupo Presencial e 15 bebês Grupo Remoto. Conclusão: Os achados deste estudo propõem investigar mais os atendimentos de fisioterapia precoce no contexto remoto, uma vez que que o ambiente domiciliar e a fisioterapia remota guiada por um profissional mostraram-se eficaz.
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spelling Schoingele, Evelyn VieiraAlmeida, Carla Skilhan deBiazus, Graziela Ferreira2023-06-09T03:23:58Z2023http://hdl.handle.net/10183/258843001170536Introdução: Com a rápida emergência e demanda ocasionada pela epidemia do COVID-19, muitas das medidas de controle foram introduzidas de uma só vez, incluindo o distanciamento social, fechando diversos centros responsáveis por atendimentos em fisioterapia precoce destinada a bebês com altos riscos no desenvolvimento motor. Sabe-se que os serviços de intervenção precoce (IP), trabalharam de forma contínua e árdua para continuar atendendo crianças e suas famílias durante o bloqueio causado pela pandemia, usando plataformas online. Dessa forma, o atendimento não presencial veio para minimizar os efeitos deletérios que podem vir a ser vivenciados por essas crianças, que necessitam de um acompanhamento regular, principalmente nos seus primeiros anos de vida. Compreende-se que a intervenção deve ser realizada o quanto antes, entre zero e três anos, faixa etária em que o indivíduo está mais suscetível a plasticidade cerebral e a fisioterapia deve andar em conjunto com esse evento, para proporcionar uma melhor estimulação. Por isso, devido ao tempo pandêmico a necessidade de atendimentos remoto se tornou essencial na evolução dessas crianças, e nos mostrou o quão importante pode ser este tipo de atendimento na vida das famílias, uma vez que, o uso da tecnologia em telessaúde é indispensável facilitando o acesso das famílias aos atendimentos de IP, além de permitir a participação de toda a família ao flexibilizar o horário de atendimento e economizar tempo e dinheiro ao eliminar a necessidade de deslocamento dos pais e bebês. Objetivo: Comparar o desenvolvimento motor dos bebês de risco atendidos de forma presencial em uma clínica escola de fisioterapia, através do projeto de extensão Programa de Intervenção Motora Precoce (PIMP), com os bebês atendidos de forma remota da mesma clínica escola. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo ex-post-facto comparativo, no qual participaram dois grupos de bebês: os atendidos de forma presencial e os atendidos de forma remota, pelas mesmas técnicas. Para avaliar o desenvolvimento motor dos bebês de risco foi utilizada a Alberta Infant Motor Scale (AIMS). A AIMS é a escala utilizada pelo projeto desde o início. Ela é observacional e de fácil aplicação, servindo para qualificar o movimento. Resultados: A amostra foi composta por 30 bebês com idade entre 20 dias e 18 meses. Pode-se observar em todas as subescalas que a diferença foi significativa do pré para o pós em ambos os grupos, que não diferiram entre si. No entanto, quando avaliado o percentil, a diferença é estatisticamente significativa, tanto intragrupo quanto intergrupos. Desses, 15 bebês faziam parte do Grupo Presencial e 15 bebês Grupo Remoto. Conclusão: Os achados deste estudo propõem investigar mais os atendimentos de fisioterapia precoce no contexto remoto, uma vez que que o ambiente domiciliar e a fisioterapia remota guiada por um profissional mostraram-se eficaz.Introduction: With the rapid emergence and demand caused by the COVID-19 epidemic, many of the control measures were introduced at once, including social distancing, closing several centers responsible for early physiotherapy care for babies with high developmental risks motor. It is known that early intervention services have worked continuously and hard to continue to serve children and their families during the lockdown caused by the pandemic, using online platforms. In this way, non-face-to-face care came to minimize the deleterious effects that may be experienced by these children, who need regular monitoring, especially in their first years of life. It is understood that the intervention should be carried out as soon as possible, between zero and three years old, the age group in which the individual is more susceptible to brain plasticity, and physiotherapy should go hand in hand with this event, to provide better stimulation. Therefore, due to the pandemic time, the need for online assistance has become essential in the evolution of these children, and it has shown us how important this type of assistance can be in the lives of families, since the use of technology in telehealth is indispensable, facilitating families' access to early intervention care, in addition to allowing the participation of the whole family by making opening hours more flexible and saving time and money by eliminating the need for parents and babies to travel. Objective: To compare the motor development of babies at risk attended in person at a physiotherapy school clinic, through the extension project Programa de Intervenção Motora Precoce (PIMP), with babies attended remotely at the same school clinic. Materials and Methods: A comparative ex-post-facto study will be carried out, in which two groups of babies will participate: those assisted in person and those assisted remotely, using the same techniques. To assess the motor development of babies at risk, the Alberta Infant Motor Scale (AIMS) was used. AIMS is the scale used by the project since the beginning. It is observational and easy to apply, serving to qualify movement. Results: The sample consisted of 30 babies aged between 20 days and 18 months. It can be observed in all subscales that the difference was significant from pre to post in both groups, which did not differ between themselves. However, when evaluating the percentile, the difference is statistically significant, both within and between groups. Of these, 15 babies were part of the Face Group and 15 babies were part of the Remote Group. Conclusion: The findings of this study propose to further investigate physiotherapy care early in the remote context, since the home environment and remote physiotherapy guided by a professional proved to be effective.application/pdfporDesenvolvimento infantilRecém-nascido prematuroTelerreabilitaçãoCOVID-19Child developmentPremature newbornTelerehabilitationComparação do desenvolvimento motor de bebês de risco atendidos de forma presencial versus bebês atendidos de forma remotainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2023Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001170536.pdf.txt001170536.pdf.txtExtracted Texttext/plain70291http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258843/2/001170536.pdf.txtedae89798eb77c807fb622c2f34b0216MD52ORIGINAL001170536.pdfTexto completoapplication/pdf1809749http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/258843/1/001170536.pdf6847d5b5aa3d108a2128e894278847a6MD5110183/2588432023-06-10 03:33:20.716593oai:www.lume.ufrgs.br:10183/258843Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-10T06:33:20Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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