Pré-sal, doença holandesa e a reestruturação da economia do petróleo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weirich, Mateus
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/109391
Resumo: A descoberta das reservas de petróleo na camada pré-sal, alterou o cenário econômico e institucional do Brasil. A elevação do país ao patamar de exportador líquido de petróleo e de derivados nos próximos anos, alimentam a perspectiva de ganhos substanciais, motivo de grandes expectativas e inúmeras precauções. A experiência holandesa na década de 1960 e 1970, serve de exemplo para o Brasil cuidar a maneira pela qual irá gerir os possíveis recursos provenientes do boom que se projeta para as exportações brasileiras advindas do pré-sal e a possível pressão cambial que poderá se originar desse cenário. Sendo assim, foram tabulados dados que demonstram que o volume dos recursos estimados referentes à produção excedente, se mal geridos, podem desencadear sintomas semelhantes à doença holandesa. Uma revisão bibliográfica busca conectar o caso holandês da década de 1960 e de 1970, o caso brasileiro da década de 2000 (boom das exportações de produtos primários e pressão cambial) com as perspectivas que giram em torno da reserva de petróleo brasileira em águas ultraprofundas. Nesse contexto, o Novo Marco Regulatório assume papel decisivo no controle dos ganhos que estão sendo esperados oriundos do setor petrolífero brasileiro, uma vez que possui instrumentos para lidar com possíveis oscilações cambiais que podem vir a acontecer, protegendo a economia dos malefícios da maldição dos recursos naturais.
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