Sobrevivência e perfil de resistência a antimicrobianos de isolados de Salmonella sp. em dejeto suíno armazenado
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/218785 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivos determinar a sobrevivência e o perfil de resistência a antimicrobianos de amostras de Salmonella sp. isoladas de seis sistemas de armazenamento de dejetos suínos. Determinou-se o perfil de resistência a antimicrobianos de isolados de Salmonella sp. provenientes de esterqueiras com capacidade de armazenamento de dejetos suínos por um período mínimo de 120 dias. Das 63 amostras de dejetos analisadas, isolou-se Salmonella sp. de apenas nove (14,28%), sendo identificados os sorovares Typhimurium (79,4%), Panama (11,8%) e Derby (5,9%) e um isolado (2,9%) caracterizado como S. enterica. Determinou-se presença de salmonelas nos seis sistemas em pelo menos uma amostragem, sendo que o maior número de isolamentos ocorreu aos 120 dias de armazenamento. O perfil de resistência a antimicrobianos demonstrou-se variável, sendo que todas as amostras foram sensíveis a amicacina, gentamicina, amoxicilina, neomicina e ciprofloxacina. A resistência a 4 ou mais antimicrobianos esteve presente em 20,6% dos isolados. Verificou-se maior percentual de resistência após 120 dias de armazenamento no sistema e o índice de multirresitência a antimicrobianos (MAR) total foi de 0,2. O papel que o tratamento de dejetos exerce no nível de resistência de bactérias habitantes do trato gastrintestinal ainda é controverso. Enquanto alguns estudos apontam para um efeito benéfico, representado pela redução do nível de resistência das amostras durante o tratamento, outros afirmam que a passagem pelos sistemas propiciaria a troca de genes entre linhagens bacterianas resultando no aumento da multirresistência. Tal fato foi observado no presente estudo tendo em vista que índice MAR acima de 0,2 é considerado de risco, uma vez que estes microrganismos poderiam agir como reservatórios de genes de resistência para outras bactérias, inclusive aquelas em contato com a população humana. Com base nos resultados, concluiu-se que amostras de salmonelas sobrevivem após 120 dias de armazenamento do dejeto suíno, sendo observada tendência ao aumento no perfil de resistência após este período. |
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Oliveira, Amanda Dias deMansson, Mélanie Alice MachadoVieira, Tatiana ReginaSchmidt, Veronica2021-03-13T04:26:54Z20201982-1263http://hdl.handle.net/10183/218785001120512Este estudo teve como objetivos determinar a sobrevivência e o perfil de resistência a antimicrobianos de amostras de Salmonella sp. isoladas de seis sistemas de armazenamento de dejetos suínos. Determinou-se o perfil de resistência a antimicrobianos de isolados de Salmonella sp. provenientes de esterqueiras com capacidade de armazenamento de dejetos suínos por um período mínimo de 120 dias. Das 63 amostras de dejetos analisadas, isolou-se Salmonella sp. de apenas nove (14,28%), sendo identificados os sorovares Typhimurium (79,4%), Panama (11,8%) e Derby (5,9%) e um isolado (2,9%) caracterizado como S. enterica. Determinou-se presença de salmonelas nos seis sistemas em pelo menos uma amostragem, sendo que o maior número de isolamentos ocorreu aos 120 dias de armazenamento. O perfil de resistência a antimicrobianos demonstrou-se variável, sendo que todas as amostras foram sensíveis a amicacina, gentamicina, amoxicilina, neomicina e ciprofloxacina. A resistência a 4 ou mais antimicrobianos esteve presente em 20,6% dos isolados. Verificou-se maior percentual de resistência após 120 dias de armazenamento no sistema e o índice de multirresitência a antimicrobianos (MAR) total foi de 0,2. O papel que o tratamento de dejetos exerce no nível de resistência de bactérias habitantes do trato gastrintestinal ainda é controverso. Enquanto alguns estudos apontam para um efeito benéfico, representado pela redução do nível de resistência das amostras durante o tratamento, outros afirmam que a passagem pelos sistemas propiciaria a troca de genes entre linhagens bacterianas resultando no aumento da multirresistência. Tal fato foi observado no presente estudo tendo em vista que índice MAR acima de 0,2 é considerado de risco, uma vez que estes microrganismos poderiam agir como reservatórios de genes de resistência para outras bactérias, inclusive aquelas em contato com a população humana. Com base nos resultados, concluiu-se que amostras de salmonelas sobrevivem após 120 dias de armazenamento do dejeto suíno, sendo observada tendência ao aumento no perfil de resistência após este período.This study aimed determine the survival and antimicrobial resistance profile of Salmonella sp. samples isolated from swine manure systems plats with capacity for a minimum period of 120 days of wastewater. Of the 63-manure sample analyzed, Salmonella sp. was recovered only in nine (14.28%) of them, with serovars Typhimurium (79.4%), Panama (11.8%) and Derby (5.9%) and one isolate (2.9%) characterized as S. enterica. The presence at least one sample of Salmonella was determined in six systems, with the greatest number of isolations occurring at 120 days of storage. The antimicrobial resistance profile proved to be variable, and all samples were sensitive to amikacin, gentamicin, amoxicillin, neomycin and ciprofloxacin. Resistance to four or more antimicrobials was present in 20.6% of the isolates. There was a higher percentage of resistance after 120 days of storage in the systems and total multidrug resistance index (MAR) was 0.2. The role that waste treatment plays in the level of resistance of bacteria inhabiting the gastrointestinal tract is still controversial. While some studies point to a bneficial effect, represented by reduction of the resistance level of the samples during treatment, others affirm that the passage through the systems would provide the exchange of genes between bacterial strains resulting in an increase in multiresistance. This fact was observed in the present study, considering that the MAR index above o.2 is considered risk, since these microrganisms could act as reservoirs of resistance genes for other bacteria, including those in contact with the human population. Based on the results, it was concluded that samples of Salmonella survive after 120 days of storage of swine manure, with a tendency to increase in the resistance profile afther this period.Este estudio tuve como objetivo determinar la sobrevivencia y perfil de resistencia a los antimicrobianos de muestras de Salmonella sp. aisladas de seis sistemas de almacenamiento de estiércol porcino. El perfil de resistencia antimicrobiana de Sallmonella sp. fue mensurado en plantas de estiércol de cerdo con capacidad de almacenamiento por un período mínimo de 120 días. De las 63 muestras de estiércol analizadas, se aisló Salmonella sp de tan solo nueve (14.28%), con los serovares Typhimurium (79.4%), Panamá (11.8%) y Derby (5.9%) y un aislado (2.9%) caracterizado como S. enterica. La presencia de salmonelas em los seis sistemas se determinó en al menos una muestra, y el mayor número de aislamientos se produjo a los 120 días de almacenamiento. El perfil de resistencia a los antimicrobianos resultó ser variable y todas las muestras fueron sensibles a amikacina, gentamicina, amoxicilina, neomicina y ciprofloxacina. La resistencia a 4 o más antimicrobianos estuvo presente en el 20,6% de los aislamientos. Hubo un mayor porcentaje de resistencia después de 120 días de almacenamiento en el sistema y el índice total de resistencia a múltiples fármacos (MAR) fue de 0,2. El papel que el tratamiento de residuos juega en el nivel de resistencia de las bacterias que habitan el tracto gastrointestinal sigue siendo controvertido. Si bien algunos estudios apuntan a un efecto beneficioso, representado por la reducción del nivel de resistencia de las muestras durante el tratamiento, otros afirman que el paso por los sistemas proporcionaría el intercambio de genes entre cepas bacterianas resultando en un aumento de multirresistencia. Este hecho fue observado en el presente estudio, considerando que el índice MAR por encima de 0,2 se considera riesgoso, ya que estos microorganismos podrían actuar como reservorios de genes de resistencia para otras bacterias, incluidas las que están en contacto con la población humana. Con base en los resultados, se concluyó que las muestras de salmonela sobreviven después de 120 días de almacenamiento de estiércol porcino, con tendencia a incrementar el perfil de resistencia después de este período.application/pdfporPubvet. Londrina. Vol. 14, n. 9 (set. 2020), a655, p. 1-7SalmonellaResistência a antimicrobianosViabilidade microbianaDejetos suínosEsterqueiraPig slurryAntimicrobial resistanceEstiércol porcinoResistencia a los antimicrobianosSobrevivência e perfil de resistência a antimicrobianos de isolados de Salmonella sp. em dejeto suíno armazenadoSurvival and antimicrobial resistance profile of Salmonella sp. in stored pig manure Sobrevivencia y perfil de resistencia a los antimicrobianos de aislados de Salmonella sp. em estiércol de cerdo almacenado info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001120512.pdf.txt001120512.pdf.txtExtracted Texttext/plain25285http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218785/2/001120512.pdf.txt44da35fc773595063df1e8cf90f55fafMD52ORIGINAL001120512.pdfTexto completoapplication/pdf294587http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218785/1/001120512.pdfe7e9ade51276a1617b32f07f6d67fdbcMD5110183/2187852021-05-07 05:06:34.102678oai:www.lume.ufrgs.br:10183/218785Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:06:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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