Desempenho em testes do processamento auditivo temporal em idosos

• Autor(a) principal: Souza, Larissa Lopes de
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/236223
• topic: Audição; Envelhecimento; Percepção auditiva; Idoso; Testes auditivos; Fonoaudiologia; Aging; Auditory perception; Elderly; Hearing; Hearing tests

Objetivo: investigar a relação entre o desempenho nos testes de processamento auditivo temporal com a idade, gênero, escolaridade, cognição, audição periférica e queixa audiológica de dificuldade de compreender fala rápida em uma amostra de indivíduos idosos. Métodos: O estudo foi realizado com indivíduos idosos, que foram submetidos a anamnese, avaliação audiológica básica, Teste Padrão de Frequência (TPF), Randon Gap Detection Test (RGDT), e rastreio cognitivo com o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: Foram avaliados 46 indivíduos, sendo 37 (80,4%) mulheres e 9 (19,6%) homens, com idade média de 68,40±5,84 anos. A queixa de dificuldade de compreensão da fala rápida foi apresentada por 69,5%. A escolaridade teve média de 10,83±5,10 anos. A maior parte dos indivíduos (63%) apresentou classificação normal no MEEM. Quanto a audição periférica, 56,6% apresentaram limiares auditivos normais naorelha direita e 63% na orelha esquerda. O teste TPF teve média de 77,91±22,90% e, o RGDT de 18,66±23,10 milissegundos (ms). Não houve diferença de desempenho dos sujeitos nos testes de processamento auditivo temporal quanto a idade, gênero, escolaridade, cognição, audição periférica e queixa auditiva de dificuldade em compreender fala rápida. Conclusão: Os resultados do presente estudo demonstram que as habilidades de processamento auditivo temporal encontram-se comprometidas na amostra geral, independentemente das variáveis estudadas, que não influenciaram o desempenho nos testes aplicados. O conjunto de alterações relacionadas ao próprio processo de envelhecimento sugerem ser maior fator de impacto para o declínio nas habilidades do processamento auditivo temporal.