Origens da industrialização brasileira : uma sistematização do debate historiográfico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/168792 |
Resumo: | O trabalho busca realizar uma sistematização do debate historiográfico envolvendo as origens da industrialização brasileira. Para tal, partiu-se da tese elaborada por Celso Furtado em Formação Econômica do Brasil, conhecida como teoria dos “choque adversos”. Primeiro é elaborado um panorama da economia brasileira no século XIX, quando o café despontou como o principal produto de exportação do país. Posteriormente, analisa-se a crise de superprodução cafeeira e as intervenções estatais a fim de defender o setor. O impacto da Grande Depressão e o deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira são objeto do primeiro capítulo, assim como a discussão acerca da presença de intencionalidade na política industrializante adotada no país a partir do primeiro governo de Getúlio Vargas. No segundo capítulo, são apresentadas as contribuições de autores que se opõem à interpretação de Furtado, como Peláez, Dean, Villela e Suzigan e Topik. O último capítulo trata das mediações do debate original entre teoria dos “choques adversos” versus “industrialização induzida pelas exportações” e das abordagens marxistas sobre o tema. As conclusões apontam que, apesar de a discussão estar adormecida nos últimos anos, sua importância é fundamental para a compreensão e, sobretudo, para o planejamento dos rumos da economia brasileira. |
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Gonzales, Nathalia Nascimento EcosSalomão, Ivan Colangelo2017-09-26T02:25:50Z2017http://hdl.handle.net/10183/168792001046721O trabalho busca realizar uma sistematização do debate historiográfico envolvendo as origens da industrialização brasileira. Para tal, partiu-se da tese elaborada por Celso Furtado em Formação Econômica do Brasil, conhecida como teoria dos “choque adversos”. Primeiro é elaborado um panorama da economia brasileira no século XIX, quando o café despontou como o principal produto de exportação do país. Posteriormente, analisa-se a crise de superprodução cafeeira e as intervenções estatais a fim de defender o setor. O impacto da Grande Depressão e o deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira são objeto do primeiro capítulo, assim como a discussão acerca da presença de intencionalidade na política industrializante adotada no país a partir do primeiro governo de Getúlio Vargas. No segundo capítulo, são apresentadas as contribuições de autores que se opõem à interpretação de Furtado, como Peláez, Dean, Villela e Suzigan e Topik. O último capítulo trata das mediações do debate original entre teoria dos “choques adversos” versus “industrialização induzida pelas exportações” e das abordagens marxistas sobre o tema. As conclusões apontam que, apesar de a discussão estar adormecida nos últimos anos, sua importância é fundamental para a compreensão e, sobretudo, para o planejamento dos rumos da economia brasileira.El trabajo busca realizar una sistematización del debate historiográfico envolviendo los orígenes de la industrialización brasileña. El punto de partida fue la tesis elaborada por Celso Furtado en Formación Económica de Brasil, conocida como la teoría de los "choques adversos". Primero se elabora un panorama de la economía brasileña en el siglo XIX, cuando el café surgió como el principal producto de exportación del país. Posteriormente, se analiza la crisis de sobreproducción cafetera y las intervenciones estatales a fin de defender el sector. El impacto de la Gran Depresión y el desplazamiento del centro dinámico de la economía brasileña son objeto del primer capítulo, así como la discusión acerca de la presencia de intencionalidad en la política industrializante adoptada en el país a partir del primer gobierno de Getúlio Vargas. En el segundo capítulo, se presentan las contribuciones de autores que se oponen a la interpretación de Furtado, como Peláez, Dean, Villela y Suzigan y Topik. El último capítulo trata de las mediaciones del debate original entre la teoría de los "choques adversos" frente a la "industrialización inducida por las exportaciones" y los enfoques marxistas sobre el tema. Las conclusiones apuntan que, a pesar de que la discusión esté adormecida en los últimos años, su importancia es fundamental para la comprensión y, sobre todo, para la planificación de los rumbos de la economía brasileña.application/pdfporIndustrializaçãoExportaçãoBrasilIndustrializaciónChoques adversosIndustrialización inducida por las exportacionesOrigens da industrialização brasileira : uma sistematização do debate historiográficoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2017Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001046721.pdf001046721.pdfTexto completoapplication/pdf550287http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168792/1/001046721.pdfaed4ea2a07be2d3acd686d4d586c8a1bMD51TEXT001046721.pdf.txt001046721.pdf.txtExtracted Texttext/plain197853http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168792/2/001046721.pdf.txt6194e0b3279ad7e4afd5aeb2f5d6c77fMD52THUMBNAIL001046721.pdf.jpg001046721.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1090http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/168792/3/001046721.pdf.jpgbd87de4b1f08ac11c2954a8b8cd0593fMD5310183/1687922018-10-29 07:49:10.774oai:www.lume.ufrgs.br:10183/168792Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T10:49:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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