Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/234078 |
Resumo: | Usados em indústria têxtil, dentre outras, os corantes são moléculas complexas que conferem cor à superfície onde são ligados. Entretanto, parte dos corantes acaba nas águas residuais das indústrias, o que causa diversos problemas ambientais. Neste contexto há diversos métodos para tratar estas águas, dentre os quais o processo de adsorção se destaca. Para tornar o processo de adsorção mais barato e sustentável, a busca por adsorventes alternativos vem sendo amplamente estudada. Dessa forma, neste trabalho foi avaliado o potencial adsorvente de engaço de uva que, por ser um resíduo da vitivinicultura é de baixo custo e sustentável. Ainda, a utilização do engaço de uva como material adsorvente traz benefícios para a fonte geradora deste resíduo, pois este se tornaria um subproduto com valor comercial. Portanto, um corante têxtil (Basic Blue 41) foi utilizado como molécula alvo para a avaliação da capacidade de adsorção do engaço de uva. Para a caracterização do engaço utilizou-se a técnica de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e realizou-se a medida do potencial zeta. Para o estudo da adsorção foi verificado o pH e dosagem de adsorventes ideais, além da análise do tempo de contato entre as fases, cinética de adsorção, e o estudo da isoterma de adsorção. Os ensaios de pH e de dosagem ideal foram realizados com concentração inicial de corante de 400 mg.L-1. Do ensaio de pH, conclui-se que o pH ideal de adsorção é 4,9. Na verificação da dosagem ideal de adsorvente, observou-se que a partir de 4 mg.mL-1 o engaço remove mais de 90% do corante, e, portanto, esta dosagem foi selecionada como ideal para o processo de adsorção. Na análise do tempo de contato entre as fases, observou-se que o equilíbrio de adsorção foi atingido com 60 minutos de contato para ambas as concentrações inicias estudadas (400 mg.L-1 e 800 mg.L-1). No estudo da isoterma de adsorção, verificou-se que a capacidade máxima de adsorção do engaço de uva frente ao corante Basic Blue 41 foi de 550 mg.g-1. Este estudo mostrou que o engaço de uva é um resíduo com alta capacidade de adsorção e, portanto, pode ser utilizado para a remoção eficiente de corantes em águas residuais. |
id |
UFRGS-2_f02e74a6fe7b28fb8c1a81f654ab0175 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/234078 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Griebeler, ShauanaGutterres, MarilizBenvenuti, Jaqueline2022-01-15T04:47:32Z2018http://hdl.handle.net/10183/234078001091561Usados em indústria têxtil, dentre outras, os corantes são moléculas complexas que conferem cor à superfície onde são ligados. Entretanto, parte dos corantes acaba nas águas residuais das indústrias, o que causa diversos problemas ambientais. Neste contexto há diversos métodos para tratar estas águas, dentre os quais o processo de adsorção se destaca. Para tornar o processo de adsorção mais barato e sustentável, a busca por adsorventes alternativos vem sendo amplamente estudada. Dessa forma, neste trabalho foi avaliado o potencial adsorvente de engaço de uva que, por ser um resíduo da vitivinicultura é de baixo custo e sustentável. Ainda, a utilização do engaço de uva como material adsorvente traz benefícios para a fonte geradora deste resíduo, pois este se tornaria um subproduto com valor comercial. Portanto, um corante têxtil (Basic Blue 41) foi utilizado como molécula alvo para a avaliação da capacidade de adsorção do engaço de uva. Para a caracterização do engaço utilizou-se a técnica de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e realizou-se a medida do potencial zeta. Para o estudo da adsorção foi verificado o pH e dosagem de adsorventes ideais, além da análise do tempo de contato entre as fases, cinética de adsorção, e o estudo da isoterma de adsorção. Os ensaios de pH e de dosagem ideal foram realizados com concentração inicial de corante de 400 mg.L-1. Do ensaio de pH, conclui-se que o pH ideal de adsorção é 4,9. Na verificação da dosagem ideal de adsorvente, observou-se que a partir de 4 mg.mL-1 o engaço remove mais de 90% do corante, e, portanto, esta dosagem foi selecionada como ideal para o processo de adsorção. Na análise do tempo de contato entre as fases, observou-se que o equilíbrio de adsorção foi atingido com 60 minutos de contato para ambas as concentrações inicias estudadas (400 mg.L-1 e 800 mg.L-1). No estudo da isoterma de adsorção, verificou-se que a capacidade máxima de adsorção do engaço de uva frente ao corante Basic Blue 41 foi de 550 mg.g-1. Este estudo mostrou que o engaço de uva é um resíduo com alta capacidade de adsorção e, portanto, pode ser utilizado para a remoção eficiente de corantes em águas residuais.application/pdfporAdsorçãoCorantesAdsorção de corante textil utilizando resíduo da vitiviniculturainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPorto Alegre, BR-RS2018Engenharia Químicagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001091561.pdf.txt001091561.pdf.txtExtracted Texttext/plain80144http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234078/2/001091561.pdf.txt0523d13ebcca02797544d8fc5f8043f3MD52ORIGINAL001091561.pdfTexto completoapplication/pdf833931http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234078/1/001091561.pdf9c7f81d76320c24757637d05131b7178MD5110183/2340782022-02-22 04:52:41.54122oai:www.lume.ufrgs.br:10183/234078Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-02-22T07:52:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
title |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
spellingShingle |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura Griebeler, Shauana Adsorção Corantes |
title_short |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
title_full |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
title_fullStr |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
title_full_unstemmed |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
title_sort |
Adsorção de corante textil utilizando resíduo da vitivinicultura |
author |
Griebeler, Shauana |
author_facet |
Griebeler, Shauana |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Griebeler, Shauana |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Gutterres, Mariliz |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Benvenuti, Jaqueline |
contributor_str_mv |
Gutterres, Mariliz Benvenuti, Jaqueline |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Adsorção Corantes |
topic |
Adsorção Corantes |
description |
Usados em indústria têxtil, dentre outras, os corantes são moléculas complexas que conferem cor à superfície onde são ligados. Entretanto, parte dos corantes acaba nas águas residuais das indústrias, o que causa diversos problemas ambientais. Neste contexto há diversos métodos para tratar estas águas, dentre os quais o processo de adsorção se destaca. Para tornar o processo de adsorção mais barato e sustentável, a busca por adsorventes alternativos vem sendo amplamente estudada. Dessa forma, neste trabalho foi avaliado o potencial adsorvente de engaço de uva que, por ser um resíduo da vitivinicultura é de baixo custo e sustentável. Ainda, a utilização do engaço de uva como material adsorvente traz benefícios para a fonte geradora deste resíduo, pois este se tornaria um subproduto com valor comercial. Portanto, um corante têxtil (Basic Blue 41) foi utilizado como molécula alvo para a avaliação da capacidade de adsorção do engaço de uva. Para a caracterização do engaço utilizou-se a técnica de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e realizou-se a medida do potencial zeta. Para o estudo da adsorção foi verificado o pH e dosagem de adsorventes ideais, além da análise do tempo de contato entre as fases, cinética de adsorção, e o estudo da isoterma de adsorção. Os ensaios de pH e de dosagem ideal foram realizados com concentração inicial de corante de 400 mg.L-1. Do ensaio de pH, conclui-se que o pH ideal de adsorção é 4,9. Na verificação da dosagem ideal de adsorvente, observou-se que a partir de 4 mg.mL-1 o engaço remove mais de 90% do corante, e, portanto, esta dosagem foi selecionada como ideal para o processo de adsorção. Na análise do tempo de contato entre as fases, observou-se que o equilíbrio de adsorção foi atingido com 60 minutos de contato para ambas as concentrações inicias estudadas (400 mg.L-1 e 800 mg.L-1). No estudo da isoterma de adsorção, verificou-se que a capacidade máxima de adsorção do engaço de uva frente ao corante Basic Blue 41 foi de 550 mg.g-1. Este estudo mostrou que o engaço de uva é um resíduo com alta capacidade de adsorção e, portanto, pode ser utilizado para a remoção eficiente de corantes em águas residuais. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-01-15T04:47:32Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/234078 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001091561 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/234078 |
identifier_str_mv |
001091561 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234078/2/001091561.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234078/1/001091561.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
0523d13ebcca02797544d8fc5f8043f3 9c7f81d76320c24757637d05131b7178 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1815447288278941696 |