Obesidade e mudança de peso não são fatores de risco para cárie coronária e radicular : estudo prospectivo de 4 anos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/238761 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar a associação entre sobrepeso e obesidade com cárie coronária e radicular em adultos do sul do Brasil. Materiais e Métodos: Este estudo prospectivo de coorte reavaliou após 4 anos de seguimento (2016-2017), quatrocentos e quatorze indivíduos (35,78% dos 1023 sujeitos elegíveis avaliados no exame inicial - 2011-2012) residentes em Porto Alegre. Entrevistas utilizando questionário estruturado foram realizadas para registrar variáveis sociodemográficas, hábitos de higiene bucal, auto percepção da saúde bucal, acesso a serviços odontológicos, histórico médico e fatores comportamentais. Oito examinadores treinados e calibrados realizaram exame bucal domiciliar avaliando cárie coronária, cárie radicular e recessão gengival (Kappa intra e inter-examinadorpara cárie coronária e radicular ≥0,82; Kappa ponderado para recessão gengival intra e inter-examinador variou entre 0,87-0,92). Altura e peso foram coletados para calcular o índice de massa corporal. Análise multivariada para incidência de cárie utilizou modelos de Poisson e modelos de regressão binomial negativa para incremento de dentes com novas lesões cariosas. (taxa de incidência [IIR] / intervalo de confiança [IC 95%]) de cárie coronária e radicular. Resultados: Em relação à mudança de peso ao longo do tempo, 18,0% dos indivíduos foram classificados como normais, 9,8% perderam peso, 34,4% permaneceram ou ficaram com sobrepeso e 37,7% permaneceram ou se tornaram obesos. Entre as variáveis de exposição avaliadas, apenas o tabagismo e o IMC basal foram associados à mudança de peso ao longo do tempo. Não houve diferença significativa na incidência de cárie coronária e radicular de acordo com o IMC basal. A porcentagem de indivíduos com incidência de cárie coronária foi de aproximadamente 45% entre todas as categorias de IMC. Também não houve diferenças significativas na média de incremento de CPOD e CPOS de acordo com o IMC basal. Indivíduos classificados com IMC normal durante todo estudo tiveram porcentagem de incidência de cárie coronária de 39,4%. Para as outras três categorias de mudança de peso, a incidência variou entre 43,5% (obeso), 49,2% (sobrepeso) e 44,4% (perda de peso) sem diferenças significativas entre a categoria em relação ao IMC normal. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre as categorias de mudança de peso na média de incremento de CPOD/S. Análise multivariada não encontrou associações estatisticamente significativas entre as categorias mudança de peso e a incidência de cárie coronária, nem entre o incremento de dentes com cárie coronária. Ausência de associações estatisticamente significativas também em relação à cárie radicular. Conclusões: Adultos com sobrepeso e obesos não devem ser considerados com maior risco para a cárie |
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Rup, Ariel GoulartMaltz, MarisaHaas, Alex NogueiraJardim, Juliana Jobim2022-05-19T04:45:12Z2019http://hdl.handle.net/10183/238761001111775Objetivo: Avaliar a associação entre sobrepeso e obesidade com cárie coronária e radicular em adultos do sul do Brasil. Materiais e Métodos: Este estudo prospectivo de coorte reavaliou após 4 anos de seguimento (2016-2017), quatrocentos e quatorze indivíduos (35,78% dos 1023 sujeitos elegíveis avaliados no exame inicial - 2011-2012) residentes em Porto Alegre. Entrevistas utilizando questionário estruturado foram realizadas para registrar variáveis sociodemográficas, hábitos de higiene bucal, auto percepção da saúde bucal, acesso a serviços odontológicos, histórico médico e fatores comportamentais. Oito examinadores treinados e calibrados realizaram exame bucal domiciliar avaliando cárie coronária, cárie radicular e recessão gengival (Kappa intra e inter-examinadorpara cárie coronária e radicular ≥0,82; Kappa ponderado para recessão gengival intra e inter-examinador variou entre 0,87-0,92). Altura e peso foram coletados para calcular o índice de massa corporal. Análise multivariada para incidência de cárie utilizou modelos de Poisson e modelos de regressão binomial negativa para incremento de dentes com novas lesões cariosas. (taxa de incidência [IIR] / intervalo de confiança [IC 95%]) de cárie coronária e radicular. Resultados: Em relação à mudança de peso ao longo do tempo, 18,0% dos indivíduos foram classificados como normais, 9,8% perderam peso, 34,4% permaneceram ou ficaram com sobrepeso e 37,7% permaneceram ou se tornaram obesos. Entre as variáveis de exposição avaliadas, apenas o tabagismo e o IMC basal foram associados à mudança de peso ao longo do tempo. Não houve diferença significativa na incidência de cárie coronária e radicular de acordo com o IMC basal. A porcentagem de indivíduos com incidência de cárie coronária foi de aproximadamente 45% entre todas as categorias de IMC. Também não houve diferenças significativas na média de incremento de CPOD e CPOS de acordo com o IMC basal. Indivíduos classificados com IMC normal durante todo estudo tiveram porcentagem de incidência de cárie coronária de 39,4%. Para as outras três categorias de mudança de peso, a incidência variou entre 43,5% (obeso), 49,2% (sobrepeso) e 44,4% (perda de peso) sem diferenças significativas entre a categoria em relação ao IMC normal. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre as categorias de mudança de peso na média de incremento de CPOD/S. Análise multivariada não encontrou associações estatisticamente significativas entre as categorias mudança de peso e a incidência de cárie coronária, nem entre o incremento de dentes com cárie coronária. Ausência de associações estatisticamente significativas também em relação à cárie radicular. Conclusões: Adultos com sobrepeso e obesos não devem ser considerados com maior risco para a cárieObjective: To assess the association between overweight and obesity and coronal and root caries among south Brazilian adults. Methods: This prospective cohort study (2016-2017) reassessed after 4 years of follow-up four hundred and fourteen individuals (35.78% of the 1023 eligible subjects assessed in the initial exam- 2011-2012) living in Porto Alegre. Interviews were conducted using a structured questionnaire containing questions regarding socio-demographic variables, oral hygiene habits, self-perceived oral health, access to dental services, medical history, and behavioral factors. Eight trained and calibrated examiners performed the domiciliary oral exam evaluating coronary caries, root caries and gingival recession (Kappa intra and inter-examiner for coronary and root caries ≥ 0.82; Kappa weighted for intra and inter-examiner gingival recession ranged from 0, 87-0.92). Height and weight were collected to calculate the body mass index. Multivariable negative binomial (number of teeth) and Poisson (incidence) regression analysis models were applied (incidence rate ratio [IRR]/ confidence interval [95% CI]) of coronal and root caries. Results: Regarding weight change over time, 18.0% of the individuals were classified as normal, 9.8% had lost weight, 34.4% remained or became overweight and 37.7% remained or became obese. Among the exposure variables evaluated, only smoking and baseline BMI were associated with weight change over time. There was no significant difference in the incidence of coronal caries according to baseline BMI. The percentage of individuals with incident coronal caries was approximately 45% among all BMI categories. There were also no significant differences in the mean increment of DMFT and DMFS according to baseline BMI. The percentage of individuals having incident coronal caries was 39.4% among those classified as normal weight both at baseline and follow-up. For the other three categories of weight change, incidence varied among 43.5% (obese), 49.2% (overweight) and 44.4% (lost weight) without significant differences between the normal weight category. Similarly, there were no significant differences among categories of weight change in mean DMFT/S increment. There were no significant associations between weight change and coronal caries incidence, nor between increment of teeth with coronal caries. Absence of significant associations was also found regarding root caries. Conclusions: Overweight and obese adults should not be considered as at higher risk for dental cariesapplication/pdfengCárie dentáriaCárie radicularObesidadeEpidemiologiaDental CariesRoot CariesObesityEpidemiologyObesidade e mudança de peso não são fatores de risco para cárie coronária e radicular : estudo prospectivo de 4 anosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111775.pdf.txt001111775.pdf.txtExtracted Texttext/plain58247http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238761/2/001111775.pdf.txtc7df1534230d833d9914dbcdf5f0c179MD52ORIGINAL001111775.pdfTexto completoapplication/pdf739622http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238761/1/001111775.pdf4e85816413118dfda12114c3d2a1b936MD5110183/2387612022-05-24 04:44:39.698926oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238761Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-24T07:44:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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